Perfil, atitudes e crenças de fisioterapeutas no manejo da dor lombar crônica inespecífica
DOI:
https://doi.org/10.1590/fm.2022.35104Palavras-chave:
Dor lombar. Atitudes e prática em saúde. Fisioterapeutas.Resumo
Introdução: Cerca de 84% da população teve algum sintoma lombar durante a vida; destes, em 23% dos casos a dor torna-se crônica. Observa-se que por volta de 85% das dores lombares crônicas não possuem causa ou diagnóstico específico, sendo denominadas de dor lombar crônica inespecífica. Visto o seu potencial incapacitante, a avaliação integral, atitudes e crenças do fisioterapeuta no manejo clínico, torna-se fundamental prognóstico. Objetivo: Testar a relação entre o perfil sociodemográfico/socioeducacional e laboral e as atitudes e crenças de fisioterapeutas no manejo do tratamento da dor lombar crônica inespecífica. Métodos: Trata-se de uma pesquisa transversal e quantitativa. Para a coleta de dados foram utilizados dois questionários, um referente às informações de perfil sociodemográfico/socioeducacional e outro inerente às atitudes e crenças determinadas pelo Pain Attitudes and Beliefs Scale for Physiotherapists. Os dados foram analisados pelo programa BioEstat 5.0, utilizando estatística descritiva, teste t e correlação de Pearson (p < 0,05). Resultados: Dos 57 fisioterapeutas analisados, a maioria eram mulheres (61,4%), apresentavam especialização (56,2%), atuavam em clínicas privadas (63,2%) e utilizavam métodos específicos no manejo da dor lombar crônica inespecífica (84,2%). A crença biomédica mostrou-se predominante (70,2%) e apresentou relação significativa com a idade (p = 0,0006). Conclusão: Ainda é predominantemente empregado o modelo biomédico, que apresenta relação com a idade dos profissionais pesquisados.