Incapacidade em pessoas com dor lombar crônica atendidas na atenção primária

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/fm.2021.34121

Palavras-chave:

Dor lombar. Desempenho físico funcional. Atenção Primária à Saúde.

Resumo

Introdução: A dor lombar é um problema musculoesquelético comum e pode tornar-se uma condição crônica, com níveis variáveis de incapacidade. Objetivo: Analisar os fatores associados à incapacidade em indivíduos com dor lombar crônica, acompanhados na Atenção Primária à Saúde. Métodos: Estudo transversal realizado com 82 usuários das unidades básicas de saúde do município de Florianópolis (Brasil), com queixa de dor lombar crônica. Foram investigadas variáveis sociodemográficas e clínicas, condições de saúde, estilo de vida e tratamento. A incapacidade percebida foi mensurada pelo questionário Roland Morris (≥ 14 pontos). Na análise inferencial foram utilizados os testes χ2 ou exato de Fisher para associação univariada e a presença de incapacidade. A associação multivariável foi analisada por meio do modelo de regressão logística, estimando-se os valores das odds ratio (OR) brutas e ajustadas, e seus respectivos IC95%. Resultados: Indivíduos adultos com 40-59 anos tiveram maiores chances de ter incapacidade (OR: 8,17; IC95%: 1,21 – 55,0), enquanto aqueles que eram profissionalmente ativos (OR: 0,08; IC95%: 0,02 – 0,33) e que relataram praticar atividade física com frequência ≥ 3 vezes na semana (OR: 0,19; IC95%: 0,04 – 0,83) tiveram menores chances do mesmo desfecho quando comparados aos demais. Conclusão: Os fatores relacionados à incapacidade foram idade, situação profissional e frequência de atividade física. Estratégias de incentivo de retorno ao trabalho e prática de atividade física e de exercícios devem ser incentivadas.

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Biografia do Autor

Micheline Henrique Araújo da Luz Koerich, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)

Doutora em Enfermagem, Departamento de Fisioterapia (UDESC), Florianópolis, SC.

Betina Hörner Schlindwein Meirelles, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Doutora em Enfermagem, Departamento de Enfermagem (UFSC), Florianópolis, SC.

Maria Elena Echevaría-Guanilo, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Doutora em Enfermagem, Departamento de Enfermagem (UFSC), Florianópolis, SC.

Ana Lúcia Danielewicz, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC),

Doutora em Saúde Pública, Departamento de Fisioterapia (UFSC), Araranguá, SC

Debora Soccal Schwertner, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)

Doutora em Ciências da Motricidade, Departamento de Fisioterapia (UDESC), Florianópolis, SC

Rodrigo José Knabben, Secretaria Municipal de Saúde (SMS)

Mestre em Ciências do Movimento Humano, Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Florianópolis

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