Cânula nasal de alto fluxo em crianças asmáticas com suspeita de COVID-19

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/fm.2021.34302

Palavras-chave:

Pediatria. Oxigenoterapia. Fisioterapia. Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica. Asma.

Resumo

Introdução: A utilização da cânula nasal de alto fluxo como alternativa de tratamento para a insuficiência respiratória aguda pode diminuir a necessidade de utilização de ventilação mecânica invasiva e reduzir os dias de internamento. Objetivo: Descrever a utilização da cânula nasal de alto fluxo em pacientes pediátricos asmáticos com insuficiência respiratória aguda e suspeita de COVID-19. Métodos: Para a realização dessa pesquisa foram coletados dados de prontuários, sendo três pacientes com diagnóstico de asma incluídos. As variáveis estudadas foram: dados pessoais (nome, idade em meses, sexo, peso e cor) e clínicos (exame físico, PRAM Escore, frequência respiratória, frequência cardíaca, e saturação periférica de oxigênio), diagnóstico, história da moléstia atual, radiografia de tórax e exames laboratoriais (gasometria arterial e Reverse-Transcriptase Polymerase Chain Reaction). Foram comparados dados clínicos antes e após a utilização da cânula nasal de alto fluxo. Resultados: Após a aplicação da terapia foi possível observar melhora gradativa da frequência cardíaca e respiratória, relação PaO2/FiO2 e do escore Pediatric Respiratory Assessment Measure. Conclusão: A utilização simples e rápida da cânula nasal de alto fluxo em pacientes pediátricos com asma pode ser segura e eficiente para melhora do quadro respiratório, diminuindo a necessidade de intubação.

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Biografia do Autor

Joyce de Oliveira de Souza, Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Departamento de Pediatria

Adriana Koliski, Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Departamento de Pediatria

Bruno Silva Miranda, Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Departamento de Pediatria

Debora Carla Chong e Silva, Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Departamento de Pediatria

Publicado

2021-05-20

Edição

Seção

Relato de Caso