Força muscular isocinética dos extensores do joelho em indivíduos com doença de Parkinson

Autores

  • Elisa Dornelas Borges
  • Michel Santos Silva
  • Martim Bottaro
  • Ricardo Moreno Lima
  • Nasser Allam
  • Ricardo Jacó de Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-51502013000400009

Resumo

Introdução: Apesar do tremor, bradicinesia e rigidez serem os sintomas motores clássicos da doença de Parkinson (DP), a fraqueza muscular também tem sido apontada como um dos mais importantes sintomas motores associados a essa doença, porém, essa condição ainda é pouco estudada e os resultados são incon¬sistentes. Objetivos: O presente estudo teve o propósito de comparar a força muscular do quadríceps entre indivíduos portadores de DP e indivíduos neurologicamente saudáveis pareados por idade e gênero. Foi com¬parada também a força muscular do membro mais acometido e menos acometido pela doença. Materiais e métodos: Participaram deste estudo 26 voluntários, 13 do grupo Parkinson (GP: 64,08 ± 6,87 anos; 73,82 ± 13,03 Kg; 1,66 ± 0,07m;) e 13 do grupo controle (GC: 62,73 ± 6,42 anos; 79,46 ± 11,40 kg; 1,71 ± 0,07 m). Foi mensurado o pico de torque (PT) dos extensores do joelho por meio da dinamometria isocinética, na velocidade de 90°.s-1. Foi utilizado o teste t para comparar as médias intra e entre os grupos (p < 0,05). Resultados: O PT absoluto foi significativamente menor no GP (119,29 ± 40,06 N.m) quando comparado ao GC (145,15 ± 20,05 N.m). Entre os indivíduos com DP, foram encontrados valores significativamente inferio-res de força muscular do membro mais acometido quando comparado com o menos acometido (119,29 ± 40,06 N.m vs. 128,86 ± 35,56 N.m; p < 0,05). Conclusão: Com base nos resultados, conclui-se que portadores da DP apresentam reduzido PT isocinético dos extensores do joelho, sendo esses achados exacerbados no membro mais acometido pela doença.

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