Análise histomorfométrica do músculo sóleo de ratos submetidos ao modelo animal de parkinsonismo induzido pelo MPTP

Autores

  • Ana Paula Cunha Loureiro
  • Cecília Beatriz Helm Niederheitmann
  • Anna Raquel Silveira Gomes
  • Claudia da Cunha Loureiro
  • Talita Gianello Gnoato Zotz

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-51502013000200017

Resumo

Introdução: Modelos experimentais da Doença de Parkinson (DP) que reproduzem a desnervação dopaminérgica têm sido desenvolvidos para estudar a patofisiologia desta doença e analisar a eficácia de novas terapêuticas. Dentre os sinais cardinais da DP temos a rigidez muscular, estudos sugerem que mudanças intrínsecas nas propriedades mecânicas do músculo podem ser responsáveis pelo aumento dessa alteração tônica. Objetivo: Analisar a morfologia geral e a histomorfometria do músculo sóleo de ratos Wistar induzidos ao Parkinsonismo por 1-metil-4-fenil-1,2,3,6-tetrahidropiridina (MPTP). Materiais e métodos: Utilizaram-se 24 ratos Wistar machos, com idade de 13 semanas e peso de 279 ± 13 g, divididos em quatro grupos: 1– controle- -controle (n = 6): sham tratados com benserazida + salina; 2 – controle-L-DOPA (n = 6): sham tratados com benserazida + L-DOPA; 3 – MPTP- controle (n = 6): lesão na substância negra (SNc) por MPTP tratados com benserazida + salina; 4 – MPTP-L-DOPA (n = 6): lesão na SNc por MPTP tratados com benserazida + L-DOPA. Esses animais foram submetidos a eutanásia 35 dias após os procedimentos experimentais. Foram analisados: peso corporal, peso muscular, morfologia geral do músculo com microscopia de luz e mensuração da área de secção transversa das fibras musculares. Realizaram-se comparações com o teste t pareado entre o peso corporal inicial e final. A ANOVA post-hoc Tukey foi usada para comparações entre os grupos, sendo considerado significativo p ≤ 0,05. Resultados: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas nas variáveis analisadas. Conclusão: Os dados analisados não excluem a possibilidade de alterações ocorrerem no interior dessas células, nos tipos de fibras musculares ou em longo prazo.

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Publicado

2017-09-15

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