O ambiente virtual como interface na reabilitação pós-AVE: relato de caso1

Autores

  • Silvia Leticia Pavão
  • Nara Vanessa da Costa Sousa
  • Cinthia Monteiro Oliveira
  • Pedro Cláudio Gosales Castro
  • Maria Cecília Moreira dos Santos

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-51502013000200022

Resumo

Introdução: O acidente vascular encefálico (AVE) é um quadro neurológico agudo de repercussões amplas, que exige de suas vítimas programas de reabilitação desafiadores na promoção da função. Nesse contexto, a Realidade Virtual (RV) é uma ferramenta de interface na reabilitação que pode gerar altos índices de motivação do paciente e permitir adaptação da terapia ao seu nível de função. Objetivo: Verificar o efeito da RV por meio de videogame sobre o controle postural de um indivíduo pós-AVE. Materiais e métodos: Um indivíduo pós-AVE com um ano de lesão foi submetido a um protocolo de reabilitação física com videogame numa frequência de três vezes por semana por um período de 12 semanas. Anteriormente e após o programa foi realizada dinamometria por plataforma de força para análise de variáveis relacionadas ao centro de pressão (COP). Resultados: Na reavaliação, observou-se que a amplitude de deslocamento médio-lateral (x) aumentou 67% na condição de olhos abertos (OA) e fechados (OF); amplitude anteroposterior (y) aumentou 25 e 44% em OA e OF, respectivamente; área aumentou 109 e 141% em OA e OF; velocidade diminuiu 26 e 0,27% em OA e OF. Conclusão: A RV como interface na reabilitação possivelmente ampliou a exploração da base de suporte para manutenção da estabilidade, constituindo recurso adicional no tratamento desses indivíduos.

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Publicado

2017-09-15

Edição

Seção

Relato de Caso