Análise das variáveis hemodinâmicas no posicionamento gravitacional

Autores

  • Fernanda Silva de Sousa
  • José Alexandre Bachur
  • Lígia Melo de Paula
  • Cynthia Kallás Bachur

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-51502012000400012

Resumo

Introdução: O sistema nervoso autônomo governa, a curto e médio prazo, as modificações necessárias para adaptação da pressão arterial e da frequência cardíaca às mudanças posturais. Objetivo: Analisar as variáveis hemodinâmicas em indivíduos saudáveis quando submetidos ao posicionamento gravitacional. Materiais e métodos: Sessenta indivíduos saudáveis, divididos por faixa etária em três grupos: GI (n = 20),de 15 a 20 anos, GII (n = 20), de 21 a 40 anos, GIII (n = 20), de 41 a 60 anos. Todos foram submetidos ao posicionamento gravitacional e tiveram tanto a frequência cardíaca quanto a pressão arterial monitoradas durante todo o tempo de inversão. Resultados: Houve diminuição significativa da frequência cardíaca e da pressão arterial sistólica após 3, 6, 9 e 12 minutos de inversão quando comparado aos valores de repouso, porém 3 minutos após o retorno à posição ortostática, essas variáveis retornaram aos valores basais. Em relação à pressão arterial diastólica, não foi verificada diminuição significativa no GI e no GII 3 minutos após a inversão, mas no GIII houve queda significativa. Após 6 minutos de inversão somente o GI apresentou queda significativa. Analisando 9 minutos após o posicionamento, somente o GIII apresentou queda significativa. Após 12 minutos de inversão, houve queda da pressão arterial diastólica somente no GIII quando comparado com os valores em repouso. Retornando à posição vertical, todos os grupos retornaram aos valores basais. Conclusão: O posicionamento gravitacional altera as variáveis hemodinâmicas, causando queda nos valores da frequência cardíaca e pressão arterial durante o período de inversão.

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Publicado

2017-09-13

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