Impacto de intervenção fisioterapêutica na prevenção do pé diabético

Autores

  • Maria de Fátima Alcântara Barros
  • Jéssyca Carneiro Mendes
  • João Agnaldo do Nascimento
  • Antonio Geraldo Cidrão de Carvalho

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-51502012000400007

Resumo

Introdução: O pé diabético é a complicação mais frequente do diabetes mellitus, caracterizando-se como a principal causa de amputação não traumática dos membros inferiores. Objetivo: Avaliar o impacto de uma intervenção fisioterapêutica na prevenção do pé diabético. Materiais e métodos: Realizou-se um estudo de intervenção com 24 usuários, escolhidos aleatoriamente, no cadastro do Programa de Diabetes do CAIS- Jaguaribe, localizado em João Pessoa (PB). Os dados foram coletados por meio de uma ficha de avaliação fisioterapêutica e de questionários estruturados, aplicados antes e após a intervenção. As análises estatísticas foram realizadas utilizando-se o programa SPSS. Para as variáveis dicotômicas, adotou-se o testede McNemar, considerando-se estatisticamente significativos os valores de p < 0,05. Resultados: Após a intervenção, ocorreram alterações em relação ao hábito de andar sem calçado (p = 0,003), a examinar os pés com frequência (p = 0,006), a não utilizar a prática do escalda-pé (p = 0,013), a secar corretamente os pés (p = 0,016). Com relação ao uso do calçado apropriado e do emprego da massagem terapêutica nos pés, da hidratação adequada e da detecção e solução de eventuais alterações nos pés, a intervenção teve um impacto relevante (p < 0,001). Todos os usuários (100%) consideraram benéficos os exercícios para os pés (p < 0,001), tornando-se um hábito frequente. Conclusão: Os resultados mostraram que a intervenção fisioterapêutica, com ênfase na educação em saúde, foi um instrumento fundamental para conscientizar e modificar hábitos e atitudes que colocavam em risco o pé dos usuários.

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Publicado

2017-09-13

Edição

Seção

Artigo Original