Associação entre as alterações posturais e a respiração bucal em crianças

Autores

  • Tissiani Morimoto
  • Ana Paula Barcellos Karolczak

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-51502012000200016

Resumo

Introdução: Durante o período de crescimento e desenvolvimento corporal, é possível que surjam alterações posturais que podem decorrer de uma respiração incorreta, por via bucal. Objetivos: Verificar se a presença de alterações posturais tem relação com a presença da respiração bucal em crianças de segunda a quarta série do Ensino Fundamental. Materiais e métodos: Participaram do estudo 117 crianças com idade média de 9,017 ± 0,851 anos, sendo 54 meninos e 63 meninas. A avaliação foi constituída por um questionário sobre sinais e sintomas da respiração bucal e uma avaliação postural fotogramétrica com software para Avaliação Postural (SAPO®). Para a análise da comparação entre os grupos, foram utilizados os testes t-student e Mann Whitney; e para a análise da associação, o teste Exato de Fisher. Foi considerado p ≤ 0,05como nível de significância. Resultados: Em relação ao tipo de respiração, prevaleceu, de forma significativa,a respiração bucal em relação à nasal (p < 0,001). Quanto ao alinhamento vertical da cabeça, predominou a anteriorização em ambas as vistas. No que diz respeito à assimetria horizontal da escápula, houve predomínio da assimetria à esquerda e, para o alinhamento horizontal da pelve, predominou a anteroversão em ambas as vistas. Na medida do ângulo perna/retropé, prevaleceu o calcâneo valgo direito e esquerdo. As diferenças observadas entre os grupos, respirador bucal e nasal, não se mostraram significativas (p ≥ 0,05). Conclusão: Foi encontrado um alto percentual de crianças com sinais e sintomas da respiração bucal e alterações posturais, porém sem relação entre os achados.

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Publicado

2017-09-13

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