Relação entre independência funcional e qualidade de vida na paralisia cerebral

Autores

  • Ana Cristina Resende Camargos
  • Tatiana Teixeira Barral de Lacerda
  • Taise Vieira Barros
  • Gleicibele Cristina da Silva
  • Juliana Teodoro Parreiras
  • Thaís Helena de Jesus Vidal

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-51502012000100009

Resumo

Introdução: A paralisia cerebral (PC) pode limitar o desempenho de atividades funcionais e a qualidade de vida desses indivíduos. Objetivos: Avaliar a relação entre independência funcional e qualidade de vida de crianças com paralisia cerebral. Materiais e métodos: A amostra foi composta por 30 crianças com diagnóstico de PC. Para mensurar a qualidade de vida foi utilizado o Questionário de Saúde da Criança (CHQ-PF50) e, para avaliar a funcionalidade, a parte I (habilidades funcionais) do Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (Pedi). O teste de correlação de Spearman foi utilizado para avaliar a relação entre essas variáveis. Resultados: Foi encontrada correlação significativa entre os domínios de função física e limitação das atividades diárias graças aos aspectos emocionais e comportamentais com todas as áreas do Pedi (p < 0,05). O domínio de limitação das atividades diárias graças aos aspectos físicos e a percepção de saúde apresentaram relação com as áreas de autocuidado e função social (p < 0,05). A função global só apresentou relação significativa com o autocuidado, e a saúde mental apresentou relação inversa com a mobilidade (p < 0,05). Conclusões: Nenhum domínio do CHQ-PF50 apresentou forte correlação com as áreas do Pedi, o que mostra que esses questionários avaliam constructos diferentes. Tais resultados podem auxiliar no planejamento de estratégias de avaliação e intervenção para crianças com PC.

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Publicado

2017-09-11

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