Influência dos corticosteroides inalatórios nas pressões respiratórias máximas de crianças escolares asmáticas

Autores

  • Tibério César Queiroz de Andrade
  • Larissa Andrade de Sá Feitosa
  • Larissa de Andrade Carvalho
  • Patrícia Érika de Melo Marinho
  • Armèle de Fátima Dornelas de Andrade

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-51502012000100007

Resumo

Introdução: O corticosteroide inalatório (CI) é o principal medicamento utilizado no tratamento profilático e de manuten­cão da asma. Graças à superdosagem ou ao uso prolongado dos CIs podem surgir efeitos colaterais como a redução do crescimento ósseo, supressão adrenal e miopatia. Objetivos: Avaliar a influência dos corticosteroides inalatórios nas pressões inspiratórias (PImax) e expiratórias (PEmax) máximas de crianças escolares asmáticas. Materiais e métodos: Estudo transversal, observacional, que incluiu 60 crianças entre 6 e 12 anos de idade divididas em três grupos: controle (CG), asma (GA) e crianças com asma que faziam uso de CI por pelo menos três meses (GA+CI). As avaliações das pressões respiratórias foram realizadas em três dias diferentes com intervalo de 12 dias entre elas. Resultados: A média ± DP da PImax no terceiro dia foi – (65,4 ± 21,9), – (74,9 ± 19,5) e – (80,7 ± 21,5) cmH2O para os grupos GA, GA+CI e GC, respectivamente. A PImax foi menor no GA em relação ao GC (p < 0,05). A média ± DP da PEmax no terceiro dia foi 52,7 ± 14,8; 61,7 ± 17,4; e 75,6 ± 18,4 cmH2O para os grupos GA, GA+CI e GC, respectivamente. A PEmax foi maior no GC em relação ao GA (p < 0,05). A PEmax foi maior no GC em relação ao GA+CI (p < 0,05). Conclusões: Os resultados sugerem que os CIs promovem maior controle da hiperinsuflação pulmonar com aumento da PImax nas crianças com asma, porém promovem também redução da PEmax, provavelmente em razão do efeito do CI sobre as fibras musculares tipo II.

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Publicado

2017-09-11

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