PEDro: a base de dados de evidências em fisioterapia

Autores

  • Sílvia Regina Shiwa
  • Leonardo Oliveira Pena Costa
  • Auristela Duarte de Lima Moser
  • Isabella de Carvalho Aguiar
  • Luis Vicente Franco de Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-51502011000300017

Resumo

Introdução: A prática baseada em evidências é necessária para que os pacientes recebam tratamentos eficazes, assim como para reduzir os custos de saúde em geral. Com o crescimento da produção científica com qualidade metodológica heterogênea, torna-se difícil para o fisioterapeuta selecionar quais as melhores evidências para embasar a sua conduta terapêutica. Objetivos: Apresentar a base de dados PEDro (Physiotherapy Evidence Database). Materiais e métodos: Foram descritos a abrangência da base de dados, tipos de estudos indexados, grau de acessibilidade aos usuários e critérios de qualificação metodológica, entre outras características. Resultados: PEDro é a base de dados mais abrangente em estudos que testam a eficácia das intervenções fisioterapêuticas, em que são indexados estudos controlados aleatorizados, revisões sistemáticas e diretrizes de prática clínica, e os estudos controlados aleatorizados possuem sua qualidade metodológica e descrição estatística avaliadas por meio da escala de qualidade PEDro. A PEDro tem acesso livre e gratuito, facilitando o uso por profissionais, alunos da área e pesquisadores. Os resultados das buscas são ranqueados de acordo com a qualidade metodológica dos artigos encontrados. A PEDro está disponível em cinco idiomas: inglês, mandarim, francês, alemão e português e disponibiliza uma versão simples, sem termos técnicos, para consumidores de serviços de fisioterapia, que são as “escolhas fisioterapêuticas”, ou physiotherapy choices. Conclusão: A PEDro cumpre o seu papel auxiliando tanto profissionais como pacientes, informando sobre as evidências de eficácia de tratamentos fisioterapêuticos de uma forma rápida e simples e contribuindo com o recolhimento de informações para subsidiar decisões ou escolhas terapêuticas.

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Publicado

2017-09-11

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