Análise do pico de ativação do glúteo máximo na marcha em mulheres com instabilidade do tornozelo

Autores

  • Lygia Paccini Lustosa
  • Ana Paula Miranda Furbino
  • Camila Santos Cruz
  • Ian Lara Lamounier Andrade
  • Cláudia Venturini

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-51502011000300011

Resumo

Introdução: O risco de recidiva após a entorse de tornozelo pode estar associado com modificações da estabilidade postural e do recrutamento muscular das articulações do quadril e do tornozelo. Objetivos: Avaliar o pico de ativação muscular do glúteo máximo durante a marcha em esteira, em mulheres, comparando voluntárias com história de entorse grau II de tornozelo, com um grupo de voluntárias sem história de entorse. Materiais e métodos: Participaram 26 mulheres, jovens, sendo 13 voluntárias com história de entorse unilateral de tornozelo e 13 sem história de entorse. A ativação do músculo glúteo máximo foi avaliada por meio do eletromiógrafo de superfície EMG System do Brasil durante a marcha em esteira. Resultados: No grupo com história de entorse não houve diferença significativa na medida percentual de ativação normalizada do glúteo máximo durante a marcha, quando comparou-se membro acometido e não acometido (p > 0,57). No grupo sem história de entorse houve diferença significativa entre os membros direito e esquerdo na medida percentual de ativação normalizada do glúteo máximo durante a marcha (p = 0,01). Quando comparados os grupos, não houve diferença significativa entre membro acometido e membros direito e esquerdo do grupo sem história de entorse (p > 0,51). Conclusão: Pela ausência de diferença entre os grupos pode-se supor que existam fatores adaptativos, como musculares, neuromusculares e dominância dos membros, que determinam uma adaptação após a entorse do tornozelo, possibilitando uma atividade da marcha adequada.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2017-09-11

Edição

Seção

Artigo Original

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)