A produção de conhecimento em fisioterapia: análise de periódicos nacionais (1996 a 2009)
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0103-51502011000100020Resumo
Introdução: Avaliar a produção do conhecimento de uma área pode facilitar a compreensão de sua identidade,bem como apontar quais rumos está percorrendo. Objetivo: Verificar qual a área de estudos e osdescritores de maior ocorrência em artigos publicados em revistas de circulação nacional voltadas à fisioterapia.Método: Trata-se de uma pesquisa documental com abordagem qualitativa e quantitativa dos dadospor meio da análise de conteúdo e da contagem das aparições dos descritores. Foram incluídos resumos deperiódicos de fisioterapia brasileiros, com classificação maior ou igual a B2 no WebQualis e acesso livre em sítio da internet. Com esses critérios foram selecionadas a Revista Brasileira de Fisioterapia e a Fisioterapiaem Movimento, de 1996 a 2009. Os itens analisados foram: palavras-chave e área de estudo. Utilizou-se oprograma TextStat para a contagem das palavras. Resultados: Foram analisados 726 artigos. As áreas deestudo de maior ocorrência foram ortopedia, neurologia, pneumologia e pediatria, que somadas englobam65% da produção em fisioterapia, sendo a ortopedia, isoladamente, responsável por 36% dos estudos. Emrelação à palavra-chave, a prevalência foi maior do descritor “fisioterapia”, seguido de “idoso” e “atividadefísica”. Discussão: Quanto à área de estudos, o destaque para a ortopedia reflete a atuação do fisioterapeuta,que historicamente concentrou-se em hospitais e clínicas de reabilitação sob a tutela dos médicosortopedistas, buscando sua independência num segundo momento. Em relação aos descritores, a maiorfrequência da palavra “fisioterapia” deve ser reavaliada pelos pesquisadores, pois não reflete o conteúdodos estudos. Conclusão: A produção científica em ortopedia teve maior ocorrência, refletindo a maior áreade atuação profissional.Downloads
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