Eficácia de um protocolo de exercícios físicos em pacientes com insuficiência renal crônica, durante o tratamento de hemodiálise, avaliada pelo SF-36
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0103-51502011000100015Resumo
Introdução: O diabetes tipo 2 (DM) é uma doença crônica que tem um impacto socioeconômico importante nos dias atuais. Medidas de prevenção, detecção precoce e tratamento se mostram importantes para diminuição da taxa de morbimortalidade dessa síndrome. Objetivos: verificar e comparar entre idosos, portadores e não de diabetes mellitus, os que possuem maior limitação de mobilidade articular (LMA); analisar a relação da LMA com a idade, tempo de DM, presença de sinal da prece (SP) e risco neuropático (RN) e a influência dos exercícios utilizados na Fisioterapia. Métodos: Os indivíduos foram divididos em três grupos com n =15 cada, sendo grupo C (controle), grupo DM, grupo DMF (DM em tratamento fisioterapêutico, através de alongamentos e exercícios leves). Avaliou-se as goniometrias de tornozelos e punhos, SP e RN, bem como relacionou-se a média das amplitudes de movimento (ADMs) entre os grupos com: a idade, tempo de DM, SP e RN. Resultados e conclusões: A média das ADMs nos grupos foram C>DMF>DM, de forma significativa (p< 0,05), exceto flexão de punho direito. Observa-se a influência da Fisioterapia (DMF>DM), significante no movimento de extensão de punho. Quanto maior a idade e tempo de DM, maior a tendência de LMA, porém essas diferenças não foram significativas. No presente estudo o RN e SP não são os únicos determinantes da LMA. Conclui-se que o diabetes interfere significativamente na ADM e que houve influência benéfica da Fisioterapia, por meio de alongamentos e exercícios leves.Downloads
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