Mobilidade articular de idosos diabéticos e não diabéticos e influência da fisioterapia
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0103-51502011000100011Resumo
Introdução: O diabetes tipo 2 (DM) é uma doença crônica que tem impacto socioeconômico importante nosdias atuais. Medidas de prevenção, detecção precoce e tratamento se mostram importantes para a diminuiçãoda taxa de morbimortalidade dessa síndrome. Objetivos: Verificar e comparar entre idosos, portadoresou não de diabetes mellitus, os que possuem maior limitação de mobilidade articular (LMA); analisar arelação da LMA com a idade, o tempo de DM, a presença de sinal da prece (SP), o risco neuropático (RN) ea influência dos exercícios utilizados na fisioterapia. Materiais e métodos: Os indivíduos foram divididosem três grupos com n = 15 cada, sendo grupo C (controle), grupo DM, grupo DMF (DM em tratamento fisioterapêutico,por meio de alongamentos e exercícios leves). Foram avaliadas as goniometrias de tornozelos e punhos, SP e RN, bem como relacionou-se a média das amplitudes de movimento (ADMs) entre os gruposcom a idade, o tempo de DM, o SP e o RN. Resultados e conclusões: A média das ADMs nos grupos foramC > DMF > DM, de forma significativa (p < 0,05), exceto flexão de punho direito. Observa-se a influência dafisioterapia (DMF > DM), significante no movimento de extensão de punho. Quanto maior a idade e o tempode DM maior a tendência de LMA, porém, essas diferenças não foram significativas. No presente estudo, oRN e o SP não são os únicos determinantes da LMA. Conclui-se que o diabetes interfere significativamentena ADM e que houve influência benéfica da fisioterapia, por meio de alongamentos e exercícios leves.Downloads
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