Estudo das variações de pressão inspiratória máxima em tetraplégicos, tratados por meio de incentivador respiratório, em regime ambulatorial

Autores

  • Marina Landowsky Colman
  • Pedro Cezar Beraldo

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-51502010000300011

Resumo

Introdução: O crescente número de vitimas de lesão medular nos tempos atuais, suas incapacidades e consequências físico-funcionais motivaram-nos a abordar no presente estudo a intervenção fisioterapêutica respiratória ambulatorial nesta população. Objetivos: Escolhemos pesquisar sujeitos com lesão adquirida traumática oriundos de uma associação na cidade de Curitiba, PR. Considerando-se que o prognóstico relaciona-se ao nível sensitivo e motor, selecionamos sujeitos com lesões cervicais, por se tratarem de quadros que estão acompanhados de disfunções respiratórias, estas decorrentes do acometimento dos músculos acessórios da respiração. Portanto, essa população é merecedora de uma abordagem preventiva, uma vez que as referidas disfunções podem produzir complicações e piora de prognóstico geral. Tivemos a preocupação de demonstrar as possíveis alterações da capacidade de força respiratória, em função da intervenção fisioterapêutica. Metodologia: Utilizamos, para tanto, o instrumento de medida, comparação e controle da força muscular inspiratória denominado manovacuometria. No tratamento, utilizamos o Threshold IMT, que é um incentivador respiratório. Para os critérios metodológicos, optamos por amostra conveniente, de corte longitudinal, em que foi realizada uma avaliação de força inspiratória inicial, objetivando-se alcançar os valores de pressão inspiratória máxima (PImáx), para comparar com a posterior reavaliação, pós intervenção. Os sujeitos foram submetidos a 30 atendimentos de 15 minutos cada, três vezes por semana. Após este período foram reavaliados sob os mesmos critérios técnicos, para as devidas comparações. Resultados: Os resultados permitiram constatar significativa melhora no condicionamento muscular respiratório, o qual atingiu o nível relevante do desvio padrão (p < 0,05). Conclusão: Concluímos, portanto, que a proposta de tratamento é eficaz.

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Publicado

2017-09-06

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