Análise da relação entre dor lombar e desequilíbrio de força muscular em bailarinas

Autores

  • Cecília Ferreira de Aquino
  • Vanessa Aparecida Cardoso
  • Naia Chaves Machado
  • Janayna Silveira Franklin
  • Viviane Gontijo Augusto

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-51502010000300007

Resumo

Objetivo: Investigar a relação entre dor lombar e desequilíbrio de força muscular na região lombopélvica em bailarinas clássicas. Métodos: O estudo foi do tipo exploratório transversal e desenvolvido nas academias de dança das cidades de Divinópolis e Oliveira, MG. Foram selecionadas 42 bailarinas, divididas em dois grupos (Grupos Dor e Sem Dor) de acordo com a presença ou não de queixas de dor na região lombar. Inicialmente, as bailarinas foram submetidas, por um único examinador, a quatro testes para avaliação do desequilíbrio de força muscular na região lombopélvica: músculos glúteo máximo × isquiossurais e glúteo máximo × paravertebrais no movimento de extensão de quadril; glúteos máximo e médio × tensor da fáscia lata no movimento de abdução de quadril; abdominais e flexores de quadril no movimento de flexão de quadril. Em seguida, um segundo examinador aplicou os testes de força muscular para os músculos abdominais e paravertebrais. Para verificar a associação entre a queixa de dor lombar e a presença de desequilíbrios musculares foi utilizado o teste qui-quadrado. O nível de significância estabelecido foi de α = 0,05. Resultados: A maioria das bailarinas, independente do grupo do qual participavam, apresentou desequilíbrios de força muscular na região lombopélvica, porém apenas o desequilíbrio entre abdominais × flexores de quadril teve associação significativa com a dor lombar (p = 0,043). Conclusão: Desequilíbrios musculares lombopélvicos são frequentes em bailarinas clássicas. Entretanto, não é possível afirmar se tais desequilíbrios são adaptações específicas do balé clássico ou disfunções associadas a quadros álgicos resultantes de falhas no treinamento.

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Publicado

2017-09-06

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