Força de reação do solo como subsídio para prescrição de exercícios aquáticos: estudo de caso

Autores

  • Alessandro Haupenthal
  • Caroline Ruschel
  • Marcel Hubert
  • Heiliane de Brito Fontana
  • Helio Roesler

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-51502010000200013

Resumo

Objetivo: Comparar a componente vertical da força de reação do solo nos exercícios de caminhada, corrida com deslocamento, corrida estacionária e salto vertical, realizados em ambiente aquático em diferentes níveis de imersão. Método: Participou deste estudo de caso um sujeito do sexo masculino (27 anos, 1,80 m e 84,3 kg). Utilizou-se para a coleta de dados uma plataforma subaquática de força posicionada no fundo de uma piscina térmica. O sujeito realizou 30 tentativas válidas de cada exercício, imerso nos níveis do processo xifoide e do quadril. Os dados foram analisados com a utilização daestatística descritiva, teste “t” de Student para amostras pareadas e ANOVA, para medidas repetidas (p < 0,05). Resultados: Os valores máximos da força para os níveis do processo xifoide e do quadril (em % do peso corporal do sujeito) foram de, respectivamente: 39% e 48% para a caminhada; 138% e 156% para a corrida com deslocamento; 139% e 202% para a corrida estacionária; 194% e 195% para a propulsão no salto; e 222% e 387%, para a aterrissagem no salto. Conclusão: Ao variar o tipo de exercício podemos realizar um aumento de carga gradual, desde a caminhada no nível do processo xifoide até o salto no nível do quadril. Para tanto, deve ser analisado o objetivo do trabalhoa ser realizado para a escolha do exercício correto, com o aumento da carga sendo realizado não somente pela diminuição do nível de imersão, como também pelo tipo e pela velocidade/cadência do exercício executado.

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Publicado

2017-09-06

Edição

Seção

Relato de Caso

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