Proposta de um protocolo para reabilitação vestibular em vestibulopatias periféricas

Autores

  • Adriana Roberta Degressi Rogatto
  • Laira Pedroso
  • Sara Regina Meira Almeida
  • Telma Dagmar Oberg

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-51502010000100008

Resumo

INTRODUÇÃO: a reabilitação vestibular tem sido reconhecida como tratamento de escolha para pacientes com persistência da vertigem, por causa da disfunção vestibular periférica, proporcionando acentuada melhora na qualidade de vida. Dentre os tratamentos indicados, tem-se os exercícios de Cawthorne e Cooksey, integração sensorial e plataformas com movimentação corpórea. OBJETIVO: o objetivo da pesquisa foi criar um protocolo de exercícios em um balanço, associando os exercícios de Cawthorne e Cooksey à Integração Sensorial. METODOLOGIA: foi desenvolvido um relato de caso para avaliar uma paciente por meio das seguintes escalas: Escala de Equilíbrio de Berg e Dynamic Gait Índex (DGI) para verificar o equilíbrio; Five Times Sit-to-Stand (FTSTS) para avaliar a atividade de sentar e levantar; Dizziness Handicap Inventory (DHI) para verificar sintomas de vertigem; Escala de Sintomas após Tratamento Fisioterapêutico (ESATF), que gradua a sintomatologia após exercícios. Foi desenvolvido um protocolo associando as duas técnicas, nas quais os exercícios oculares, cefálicos e de tronco eram associados ao balanço. Foram realizadas 10 das 20 sessões previstas, por causa da frequência irregular do paciente às sessões. RESULTADOS: o paciente melhorou de 19 para 22 pontos na DGI, manteve a pontuação na Berg e melhorou de 74 para 67 pontos na DHI. Na escala FTSTS, diminuiu o tempo de 15 para 14 segundos para realizar atividade de sentar e levantar. Na ESATF, houve oscilação da pontuação. CONCLUSÕES: após o tratamento, a paciente manteve e obteve melhora no equilíbrio e na capacidade funcional e diminuiu o tempo gasto para realizar a atividade de sentar e levantar cinco vezes de uma cadeira com os membros superiores cruzados. Estudos adicionais com o protocolo proposto devem ser realizados, com um número maior de pacientes e maior assiduidade para haver habituação e reabilitação mais precoce.

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Publicado

2017-09-06

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