Eficácia da hidroterapia em crianças com encefalopatia crônica não progressiva da infância: revisão sistemática

Autores

  • Karoline de Carvalho Jacques
  • Nayana Rocha Drumond
  • Silmara Aparecida Figueiredo Andrade
  • Israel Penaforte Chaves Júnior
  • Walesca Carla de Toffol

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-51502010000100005

Resumo

INTRODUÇÃO: Atualmente, a Paralisia Cerebral é conceituada como Encefalopatia Crônica Não Progressiva da Infância e definida como qualquer desordem caracterizada por alteração na estrutura e função do corpo, atividade e participação por causa de lesão não progressiva do cérebro em desenvolvimento. Existem várias técnicas fisioterapêuticas para reabilitação de indivíduos com essa patologia, entretanto, nenhuma técnica se destaca como mais eficaz na literatura. A utilização da abordagem hidroterapêutica torna-se viável em vários aspectos estruturais, funcionais e sociais no processo de reabilitação. OBJETIVOS: Avaliar, por meio da seleção e análise criteriosa de artigos, as evidências da eficácia da hidroterapia em crianças e/ou adolescentes com encefalopatia crônica não progressiva da infância com idade inferior a 17 anos. METODOLOGIA: Foi realizada pesquisa na Biblioteca Virtual em Saúde nas bases de dados bibliográficos da LILACS, MEDLINE, SciELO, Biblioteca Cochrane e busca ativa em periódicos nacionais e internacionais. RESULTADOS: Os bancos de dados localizaram apenas dois artigos de revisão sistemática sobre o tema abordado, pelos quais foi possível localizar, por busca ativa, seis artigos científicos. Esses trabalhos foram analisados de acordo com os critérios de inclusão e, por fim, apenas três artigos compuseram o estudo, os quais foram ISSN 0103-5150 Fisioter. Mov., Curitiba, v. 23, n. 1, p. 53-61, jan./mar. 2010 Licenciado sob uma Licença Creative Commons 54 Jacques KC, Drumond NR, Andrade SAF, Chaves Jr IP, Toffol WC. Fisioter Mov. 2010 jan/mar;23(1):53-61 avaliados quanto à qualidade metodológica. Nenhum artigo do tipo ensaio clínico aleatório foi encontrado, apenas um quase-aleatório. CONCLUSÃO: Houve limitada evidência dos efeitos da abordagem hidroterapêutica nessa população. Assim sendo, estudos futuros do tipo ensaio clínico aleatório fazemse necessário para a conduta clínica e para comunidade científica.

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Publicado

2017-09-06

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