AVALIAÇÃO DOS MÉTODOS DE ALONGAMENTO ESTÁTICO E ALONGAMENTO ESTÁTICO COMBINADO AO ULTRA-SOM NA EXTENSIBILIDADE DO GASTROCNÊMIO

Autores

  • Gladson Ricardo Flor Bertolini
  • Tatiana Raquel Filippin
  • Cristiani Matiko Onishi
  • Débora Ariza
  • Gustavo Kiyosen Nakayama
  • Eduardo Alexandre Loth

Resumo

O alongamento muscular passivo é uma forma útil de prevenção e tratamento nas mais diversas patologias, amplamente usado dentro do tratamento fisioterapêutico. O objetivo deste estudo foi analisar o grau de alongamento muscular apresentado no músculo gastrocnêmio, em resposta aos métodos de alongamento estático e alongamento estático associado ao ultra-som, comparando-os com um grupo controle. O experimento clínico consistiu da análise dos graus de dorsiflexão, utilizando-se de mensuração goniométrica, em 14 indivíduos (18 a 26 anos), que apresentavam encurtamento muscular do gastrocnêmio. Os indivíduos foram divididos em três grupos: I – 5 realizaram alongamento estático (14,3º, ± 4,7º); II – 5 realizaram alongamento associado ao ultra-som (freqüência de 1 MHz, pulsado em 2:8, intensidade de 1,0 W/cm2 SATP, por 5 minutos), na região de transição miotendínea do músculo gastrocnêmio (9,0º, ± 4,6º); III – 4 no grupo controle (18,8º, ± 8,5º). Os participantes do grupo I na segunda mensuração apresentaram em média 19,2º (± 4,0º, p < 0,05); a média do grupo II foi 21,3º (± 5,0º, p < 0,05). Para o grupo controle, a média final foi 18,2º (± 8,2º, p > 0,05). O grupo que realizou alongamento associado ao ultra-som mostrou-se como o de maior ganho final, sendo mais efetivo que o grupo I, e ambos mostraram ganhos de extensibilidade ao comparar com o grupo controle. Os resultados demonstraram que o uso associado de ultra-som pode facilitar o ganho de extensibilidade em maior grau para indivíduos com encurtamento muscular.

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Publicado

2017-09-01

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