INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA NA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSAS PORTADORAS DE OSTEOPOROSE

Autores

  • Marco Antonio Auad
  • Leda Shizuka Yogi
  • Rodrigo Polaquini Simões
  • Ana Paula de Deus
  • Cleber Luis Tuicci

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar a qualidade de vida entre idosas portadoras de osteoporose praticantes de atividade física e sedentárias. Foram estudadas 28 idosas com diagnóstico clínico de osteoporose (76,10 ± 3,26 anos), sendo separadas em dois grupos; grupo 1 (G1): 15 pacientes sedentárias; e grupo 2 (G2): 13 pacientes que participavam de um programa de atividade física do serviço de Fisioterapia do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do HC/ FMUSP. As participantes do G2 realizaram sessões de exercícios com duração de uma hora, duas vezes por semana, num período de oito meses. Foram aplicados dois questionários para avaliar a qualidade de vida em ambos os grupos, o Osteoporosis Assessment Questionnaire (OPAQ) e o Medical Outcomes Study–Short form Health Survey (MOS SF-36). O teste de Mann-Whitney foi utilizado para comparar os resultados entre os grupos, considerando ????=0,05. Em relação ao questionário MOS SF-36, o G2 apresentou melhor pontuação nos domínios: saúde geral, capacidade funcional, aspectos sociais, aspectos físicos e aspectos emocionais em comparação ao G1, porém não houve diferenças significativas em relação aos domínios saúde mental e dor. Quanto ao questionário OPAQ, foi verificado melhor pontuação em todos os domínios (saúde geral, aspectos físicos, aspectos psicológicos, interação social, sintomas, dificuldades relacionadas ao trabalho, e imagem corporal) do G2 em relação ao G1. Os resultados indicam que a prática de atividade física realizada regularmente pode representar importante instrumento na melhora da qualidade de vida de pacientes idosas portadoras de osteoporose. Palavras-chave: Osteoporose; Qualidade de vida; Atividade física.

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Publicado

2017-08-31

Edição

Seção

Artigo Original