PERFIL DEMOGRÁFICO, CLÍNICO E FUNCIONAL DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS COM HISTÓRIA DE QUEDAS

Autores

  • Daniela Cotta Teixeira
  • Isabela Linhares de Oliveira
  • Rosângela Corrêa Dias

Resumo

Objetivo: Caracterizar demográfica, clínica e funcionalmente idosos institucionalizados que já caíram e que não caíram e investigar se existia diferença entre os grupos em relação às características estudadas. Materiais e métodos: Incluídos 17 idosos (75,5310,17 anos) deambulantes, sem déficit cognitivo, agrupados em relação à ocorrência de uma queda nos últimos seis. Aplicada entrevista demográfica e clínica, Escala de Depressão Geriátrica, Timed Up and Go e Índice de Katz. Para comparação entre grupos foram utilizados o qui-quadrado e o teste-t para grupos independentes. Resultados: A maioria era do sexo feminino (94,1%); oito (52,9%) haviam sofrido quedas e nove (47,1%) não. Em relação às AVDs, 75% dos idosos que já caíram eram independentes e 25% parcialmente dependentes. A maioria dos idosos em ambos os grupos avaliou sua visão como boa ou ótima. A depressão (62,50%) e a hipotensão postural (62,50%) foram maiores nos idosos que já haviam caído. O tempo gasto no TUG apresentou média superior a 20 segundos nos idosos de ambos os grupos. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos em relação às variáveis de interesse. Conclusão: Os idosos, tendo ou não caído, apresentavam grande fragilidade, alterações de equilíbrio e mobilidade e usavam inúmeros medicamentos. O medo de cair foi bastante freqüente nos grupos. Esses resultados demonstraram que os idosos institucionalizados apresentavam peculiaridades clínicas e funcionais e, portanto, uma abordagem específica para a prevenção de quedas naqueles que ainda não caíram e melhora dos níveis funcionais para aqueles que já caíram se faz necessária.

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Publicado

2017-08-30

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