DOENÇA DE JOSÉ-MACHADO E FISIOTERAPIA: ESTUDO DE CASO

Autores

  • Bruno Martinelli
  • Mônica MEA Inoue
  • Alexandre P Ambrozim
  • Neilson Spigolon

Resumo

O objetivo do estudo foi levantar aspectos clínicos e fisiopatológicos sobre a Doença de José Machado, apresentando dois casos clínicos e a proposta em Fisioterapia no que se refere aos estabelecimentos dos critérios avaliativos neurológicos, respiratórios e o programa de oito meses de tratamento. Estes casos se referem à ataxia espino-cerebelar tipo III – Doença de José Machado, os quais são irmãos de ambos os sexos.
Esta patologia tem uma menor freqüência em ambulatórios de Fisioterapia, quando comparados com doenças vasculares cerebrais, ou lesões neurológicas de origem traumática. Há uma escassez de relatos de casos da ataxia de José Machado e a Fisioterapia, evidenciados nos instrumentos de busca de revisão bibliográfica, assim se justifica a necessidade deste trabalho. A realização da Fisioterapia favoreceu a marcha, diminuição de desconfortos em região do pescoço, ombros e membros superiores e até a melhora do sono para o caso I, sem alterações pneumofuncionais; já o outro caso apresentou diminuição de força de membro inferior esquerdo na abdução e adução de quadril, mas mantendo ainda a marcha independente e também desequilíbrio em capacidade motora fundamental de sentado para em pé; quanto aos parâmetros respiratórios, houve uma diminuição do volume corrente médio executado, e discretos decréscimos de alguns outros parâmetros; para ambos os casos, o acompanhamento fisioterápico é extremamente importante para prolongar a independência funcional.

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Publicado

2017-08-30

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