PREVALÊNCIA DE DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS EM CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL NA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA

Autores

  • Maria Beatriz Silva e Borges
  • Amanda Torrezan Galigali
  • Raquel Aboudib Assad

Resumo

O estudo da prevalência de distúrbios respiratórios nas 57 crianças portadoras de Paralisia Cerebral, atendidas na Clínica escola de fisioterapia da Universidade Católica de Brasília, objetiva relacionar as sequelas incapacitantes e inerentes à lesão cerebral e à ocorrência de agravos ao sistema respiratório. Para tanto, foram realizadas entrevistas com os responsáveis pelas crianças e análises de prontuários visando a obter tais informações. Nos resultados, foi observado que das 57 crianças estudadas, 50 delas apresentam ou apresentaram em algum momento de suas vidas problemas respiratórios. Foi encontrado ainda que, os
quadriplégicos são os mais comprometidos do ponto de vista respiratório. Dentro das patologias de vias aéreas superiores ou inferiores (VAS-VAI), a bronquite acomete 76,6% das crianças. Conclui-se, portanto, que as crianças portadoras de Paralisia Cerebral são grandes vítimas de doenças respiratórias oportunistas, como pneumonias de repetição, gripes e crises de bronquite. O refluxo gastroesofágico (RGE) é um distúrbio frequente (47,36%) e deveras incapacitante, visto causar comumente pneumonia de aspiração. O tamanho do prejuízo que as doenças do trato respiratório geram nas crianças portadoras de Paralisia Cerebral, embora imensurável, é preocupante.

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Publicado

2017-08-30

Edição

Seção

Artigo Original