A produção, difusão e recepção da imprensa contracultural no Brasil (1968-1974)

Autores

  • Patrícia Marcondes de Barros

DOI:

https://doi.org/10.7213/rec.v16i40.22521

Palavras-chave:

Imprensa alternativa, Tropicalismo, Contracultura.

Resumo


Este artigo tem como objetivo analisar a imprensa alternativa de cunho contracultural quanto a sua produção, difusão e recepção no período de recrudescimento da ditadura militar, especificamente, entre os anos de 1968 a 1974. Esse tipo de imprensa deu visibilidade às propostas da contracultura norte-americana que se difundiu pelo mundo e ganhou um discurso específico no Brasil, modulado inicialmente pelo Movimento Tropicalista, em fins da década de 1960. Em um primeiro momento, trataremos do processo de produção dos alternativos identificáveis sob o rótulo de “contraculturais, pós-tropicalistas, emergentes, alternativos ou marginais”, que tiveram um sentido propriamente artístico e conseguiram, na época, uma relativa difusão, embora nunca chegassem a ter continuidade de produção e as grandes tiragens das editoras comerciais e empresas jornalísticas oficiais. Em seguida, trataremos a respeito da recepção desse tipo de impresso alternativo no Brasil, qual o público atingido e o nível de identificação com o discurso veiculado. Buscamos neste estudo, por intermédio de pesquisa qualitativa, ou seja, de cunho teórico e informativo e com a análise de fontes orais e impressas, dar visibilidade a este tipo de produção, que se diferenciou entre os próprios alternativos, indo além das proposições convencionais de resistência, pautadas no experimentalismo das diversas linguagens que as inspiravam.

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Publicado

2015-11-20

Como Citar

Barros, P. M. de. (2015). A produção, difusão e recepção da imprensa contracultural no Brasil (1968-1974). Revista De Estudos Da Comunicação, 16(40). https://doi.org/10.7213/rec.v16i40.22521

Edição

Seção

Artigos