A CONSTITUIÇÃO DA INFÂNCIA NA SOCIEDADE MIDIÁTICA: notas para compreensão de outro universo infantil

Autores

  • Aldo Pontes USF – Universidade São Francisco

DOI:

https://doi.org/10.7213/rec.v8i17.14549

Palavras-chave:

Infância, Mídia, Ressignificação

Resumo

Um ponto pacífico nos estudos sociológicos sobre a infância é que muito diferente do que comumente se costuma pensar, a infância, ou o sentimento de infância como entendemos hoje, é muito mais do que apenas uma fase na vida dos indivíduos. Concebida a partir de uma perspectiva histórico-cultural, essa se constitui como sendo uma invenção, uma criação do homem influenciado por forças políticas, sociais, econômicas e culturais. Dessa forma, à medida que a sociedade sofre mudanças mais amplas, a idéia de infância também estará sujeita a transformações. A ação da Indústria Cultural na constituição da infância torna-se ainda mais fácil em uma sociedade cada vez mais violenta, em que as brincadeiras comuns da infância, profundamente marcadas pelo lúdico, pela troca, pela socialização, pela criação, realizadas em espaços abertos como quintais, parques, praças, etc., saem de cena e dão lugar hoje a uma infância cada vez mais marcada pela eletronização, na qual cada criança, enclausurada em seus quartos individuais, consomem TV, videogame, internet, celular, etc., uma infinidade de ideologias e produtos especificamente criados para elas veiculados pelas mídias. Diante disso, na brevidade deste artigo, refletimos sobre a infância em nossa sociedade, marcada definitivamente pela ação das mídias e da Indústria Cultural.

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Publicado

2007-07-07

Como Citar

Pontes, A. (2007). A CONSTITUIÇÃO DA INFÂNCIA NA SOCIEDADE MIDIÁTICA: notas para compreensão de outro universo infantil. Revista De Estudos Da Comunicação, 8(17). https://doi.org/10.7213/rec.v8i17.14549

Edição

Seção

Artigos