Germinação e desenvolvimento de duas espécies de cerrado semeadas em consórcio com Solanum lycocarpum A. St.-HIL. em uma cascalheira no Distrito Federal

Autores

  • Gabriel Damasco
  • Rodrigo Studart Corrêa

DOI:

https://doi.org/10.7213/reb.v32i76/81.22866

Palavras-chave:

Revegetação, Restauração, Área minerada, Semeadura direta, Grupamento de Anderson

Resumo

O uso da semeadura direta na recuperação de áreas mineradas é promissor, pelo menor custo de revegetação e pela maior diversidade estrutural que é possível se introduzir em comparação com o uso de mudas arbóreas. Espécies rústicas, de rápido crescimento e alta percentagem de germinação de sementes são ideais para essa prática. Nesse sentido, Solanumlycocarpum St.-Hil (lobeira) tem-se mostrado frequente em projetos de revegetação de jazidas explotadas no Cerrado,sobretudo naqueles em que a semeadura direta foi utilizada. Porém essa espécie é citada na literatura como inibidora do estabelecimento de outras, e essa característica pode prejudicar a sucessão ecológica na área. Assim, este trabalho visou analisar os efeitos da lobeira sobre a germinação e o crescimento de Eugenia dysenterica Mart. ex DC. (cagaita) e Curatellaamericana L. (lixeira), quando semeadas em uma cascalheira explotada no Distrito Federal. Cagaita e lixeira foram semeadas em consórcio com lobeira, em covas adubadas, e a germinação e o desenvolvimento em altura das plântulas foram acompanhados por seis meses. Os resultados indicam que a lobeira não reduziu significativamente a percentagem de sementes germinadas de cagaita e lixeira. Por outro lado, a presença da lixeira reduziu a frequência de germinação de sementes de lobeira e a cagaita estimulou o crescimento das plântulas dessa espécie. Portanto, o emprego de S. lycocarpumna revegetação da cascalheira não inibiu o estabelecimento e o desenvolvimento de E. dysenterica e C. americana.

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Publicado

2011-11-27

Como Citar

Damasco, G., & Corrêa, R. S. (2011). Germinação e desenvolvimento de duas espécies de cerrado semeadas em consórcio com Solanum lycocarpum A. St.-HIL. em uma cascalheira no Distrito Federal. Estudos De Biologia, 32(76/81). https://doi.org/10.7213/reb.v32i76/81.22866

Edição

Seção

Fluxo Contínuo