OCORRÊNCIA DE Cryptosporidium spp. EM PEIXES-BOI MARINHOS (Trichechus manatus) E FUNCIONÁRIOS ENVOLVIDOS NO MANEJO DA ESPÉCIE

Autores

  • João Carlos Gomes Borges
  • Leucio Câmara Alves
  • Maria Aparecida da Gloria Faustino
  • Ana Maria Alves Lima

DOI:

https://doi.org/10.7213/reb.v29i66.22207

Palavras-chave:

Sirênios, Transmissão, Coccídio, Humanos

Resumo

A criptosporidiose é considerada mundialmente uma zoonose que pode afetar o homem e um grande número de animais domésticos e silvestres. Entretanto, a infecção em humanos ocorre por caráter antroponótico (entre humanos) ou zoonótico (animal para o homem ou vice-versa). Objetivou-se, no presente estudo, avaliar a relação entre a ocorrência de oocistos de Cryptosporidium spp. em peixes-boi marinhos (Trichechus manatus) e em funcionários envolvidos na manutenção destes animais em cativeiro. Para tanto, foram coletadas amostras de 28 peixes-boi marinhos e de 21 funcionários envolvidos nas diversas atividades relacionadas ao manejo destes animais, sendo estas amostras processadas a partir da sedimentação pelo formol-éter e o diagnóstico realizado pela técnica de Kinyoun. Após as análises, as amostras positivas foram submetidas ao Teste de Imunofluorescência Direta. Os resultados revelaram a ocorrência de oocistos de Cryptosporidium sp. em 23,21% (26/112) das amostras de peixes-boi marinhos, sendo os filhotes os mais acometidos. No que concerne aos funcionários, os oocistos deste coccídio estiveram presentes em 23,80% (10/42) do material analisado. A infecção por Cryptosporidium spp. em humanos pode constituir um caminho para a infecção de peixes-boi marinhos, durante os cuidados e manejo dos animais. De maneira semelhante, os animais infectados representam implicações para a saúde pública.

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Publicado

2007-11-24

Como Citar

Carlos Gomes Borges, J., Alves, L. C., Faustino, M. A. da G., & Lima, A. M. A. (2007). OCORRÊNCIA DE Cryptosporidium spp. EM PEIXES-BOI MARINHOS (Trichechus manatus) E FUNCIONÁRIOS ENVOLVIDOS NO MANEJO DA ESPÉCIE. Estudos De Biologia, 29(66). https://doi.org/10.7213/reb.v29i66.22207

Edição

Seção

Fluxo Contínuo