AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE LACTATO SANGÜÍNEO EM PRATICANTES DE EXERCÍCIOS ISOMÉTRICOS

Autores

  • Fabien Pereira da Silva Professor de Educação Física. Especialista em Fisiologia da Nutrição-PUCR. Endereço: Rua Imaculada Conceição, 1155 Prado Velho – 80215-901. Curitiba, Paraná, Brasil.
  • Selene Lobo Elífio-Espósito Professor(a) da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)
  • Luiz Fernando Pereira Professor de Educação Física. Especialista em Fisiologia da Nutrição-PUCR. Endereço: Rua Imaculada Conceição 1155, Prado Velho – 80215-901. Curitiba, Paraná, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.7213/reb.v27i60.21925

Palavras-chave:

Cabo de guerra, Lactato, Exercício isométrico, Treinamento de força, Fadiga muscular

Resumo

O Cabo de Guerra, como modalidade esportiva, tem como característica um pico de tempo em trabalho isométrico, onde os atletas aplicam uma força submáxima num curto espaço de tempo. Após esta prática, o acúmulo de lactato pode indicar o grau de aptidão física, performance e/ou fadiga. Este estudo procurou verificar as relações entre os exercícios do cabo de guerra e os níveis de lactato sangüíneo. Durante dois meses, uma vez a cada quinze dias, coletou-se sangue (25L) de um grupo de 10 atletas, para ser avaliado num lactímetro portátil. Nos resultados não foi observada queda significativa nos valores de lactato do repouso ao comparar-se as médias dos diferentes períodos. Nos ensaios observou-se: 1ª coleta – 1,2  0,3 mM (no repouso) e pós-treino 2,20  0,34 mM; 2ª coleta – no repouso 1,82  0,84 mM e pós-treino 2,53  0,77mM; 3ª coleta - no repouso 1,86  0,56 mM e pós-treino 2,99  0,84mM; 4ª coleta - no repouso 1,71  0,61 mM e pós-treino 2,66  0,7 mM e na última coleta no repouso 1,54  0,31 mM e pós-treino 2,59  0,96 mM. Estes resultados apontam para um acúmulo de lactato relacionado ao tipo de exercício realizado durante os treinos. Uma justificativa para este fato pode estar ligada ao treinamento intenso. Por se tratar de um período pré-competitivo, o grupo foi submetido a um aumento da carga de treinamento, o que levou a um acúmulo de lactato e uma provável fadiga muscular foi desencadeada. Este fato pode indicar aos técnicos possíveis modificações nos treinamentos para se atingir uma performance máxima dos atletas desta modalidade esportiva.

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Publicado

2005-11-24

Como Citar

Silva, F. P. da, Elífio-Espósito, S. L., & Pereira, L. F. (2005). AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE LACTATO SANGÜÍNEO EM PRATICANTES DE EXERCÍCIOS ISOMÉTRICOS. Estudos De Biologia, 27(60). https://doi.org/10.7213/reb.v27i60.21925

Edição

Seção

Fluxo Contínuo