Por que a guerra? Paradoxos entre violência, sofrimento e cuidado: atravessamentos entre Einstein, Freud e Etty Hillesum

Autores

  • Osni Pavão dos Anjos

DOI:

https://doi.org/10.7213/cd.a10n17p290-302

Palavras-chave:

Violência. Sofrimento. Cuidado. Pacificação.

Resumo

O objetivo deste artigo é propor uma análise sobre o ser humano e suas ações numa abordagem social, psicanalítica e religiosa, partindo dos paradoxos entre violência, sofrimento e cuidado. Sabe-se que o ser humano é, por natureza, agressivo e capaz de causar sofrimento a si mesmo e ao próximo. Contudo, também é dotado de intelecto e ternura que o tornam apto para fazer escolhas em defesa da vida. Demanda-se questionar se haveria uma saída para essa realidade destrutiva que a humanidade carrega dentro de si. Para tanto, a análise parte do posicionamento da Psicanálise sobre as razões pelas quais o ser humano faz guerra, tema aprofundado no conteúdo abordado na carta “Por que a Guerra?” de Einstein e Freud, para chegar à análise do conteúdo do Diário de Etty Hillesum, uma judia que viveu e morreu nos Campos de Concentração. Do universal da humanidade ao sujeito particular, intenciona-se verificar se o ser humano, dotado de intelecto, mesmo em condições extremas em que a vida se encontre à beira da aniquilação, pode ser capaz de rechaçar o ódio e cultivar uma espiritualidade capaz de o mover para um caminho de pacificação.

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Referências

COMTE-SPONVILLE, André. Dicionário filosófico. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011.

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FREUD, Sigmund. Por que a guerra? Novas conferências introdutórias sobre Psicanálise e outros trabalhos. Rio de Janeiro: Imago, 1996. v. 22. p. 205-220.

HILLESUM, Etty. Uma vida interrompida. Belo Horizonte: Âyiné, 2019.

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Publicado

17-11-2022

Como Citar

Pavão dos Anjos, O. (2022). Por que a guerra? Paradoxos entre violência, sofrimento e cuidado: atravessamentos entre Einstein, Freud e Etty Hillesum. Caminhos De Diálogo, 10(17), 290–302. https://doi.org/10.7213/cd.a10n17p290-302

Edição

v. 10 n. 17 (2022): “O amor de Cristo conduz o mundo à reconciliação e à unidade” - XI Assembleia do Conselho Mundial de Igrejas

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Artigos

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