Territórios afro-brasileiros em Curitiba: considerações sobre arquiteturas, territorialidades e cidades
Resumo
São múltiplas as dimensões que se interseccionam e compõem o espaço urbano, seus territórios e arquiteturas. Espaços de disputas, a constituição de cidades e territórios brasileiros tem se dado, historicamente, a partir da dominação de determinados grupos sobre outros. A literatura clássica sobre teoria urbana e arquitetura se debruça sobre padrões hegemônicos, seja a luta de classes e/ou uma primazia de referências euro-estadunidenses No entanto, é preciso que outras categorias, grupos e espaços de vida também sejam acionadas para uma análise que contemple invisibilizações e apagamentos históricos e contemporâneos. Neste sentido e, dadas as contradições e desafios que se abrem com o século XXI, aprender a partir de outras categorias analíticas abre caminhos para a compreensão de que “outros mundos são possíveis”. Utilizamos, para isso, territórios religiosos afro-curitibanos, numa leitura que contempla de material bibliográfico a trabalhos de campo. O trabalho, em desenvolvimento, tem encontrado consonância nos campos de história, geografia, ciências sociais, direito, mas ainda precisa ser trazido ao cerne dos campos de arquiteturas[1] e urbanismo, no âmbito de Curitiba, da formação acadêmica à prática profissional.
[1] Temos usado o termo “arquiteturas” ao invés de “arquitetura” após diálogo com a arquiteta Adriana Caúla (UFF) afinal, são múltiplas arquiteturas.
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