TRANScidade: a caminhografia urbana no centro de Pelotas/RS
Résumé
O artigo explora a concepção de "TRANScidade" por meio da prática de caminhografia urbana no centro de Pelotas/RS, com o objetivo de proporcionar uma nova perspectiva do centro da cidade, redefinindo-o como um "corpocidade-TRANS" inovador. A abordagem é guiada pela teoria queer e suas micro resistências inerentes, que desafiam as normas preestabelecidas ao mapear a vida cotidiana urbana e desestabilizar certezas, abrindo espaço para novas nuances e engajamentos urbanos. Nesse sentido, filosofia da diferença atua como intermediária, orientando a transformação dos conceitos convencionais da experiência urbana. A investigação revela diversas facetas TRANS no centro da cidade, onde a dispersão revolucionária coexiste com o centro histórico tradicional, a troca extensiva se mescla ao comércio intensivo e a estruturação duradoura se entrelaça com o fluxo de passageiros. O artigo é embasado nas "escritas coletivas" e nos registros gerados durante as explorações à pé. A cartografia resultante desse percurso emana poder e intensidade, demonstrando um alto grau de TRANScidade. Isso TRANScende o conhecimento atual e o propósito exato das abordagens puramente físicas e funcionais aplicadas à gestão urbana, mas ecoa vividamente na pulsação da cidade, com uma intensidade que repercute nas vibrações da vida e da morte urbanas.
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(c) Tous droits réservés Revista Brasileira de Gestão Urbana 2024
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