Smart Cities no Brasil e em Portugal: o estado da arte

Auteurs

  • Maria Abadia Alves Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União, Ministério da Economia do Brasil
  • Ricardo Cunha Dias Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) da Universidade de Lisboa (UL)
  • Paulo Castro Seixas Centro de Administração e Políticas Públicas, ISCSP_UL

Mots-clés :

Smart Cities, Portugal, Brasil, Políticas de Cidade.

Résumé

Este texto analisa o estado da arte das Smart Cities no Brasil e em Portugal, procurando mapear e caracterizar os projetos existentes, identificar os serviços/setores objeto de inovação e os principais constrangimentos e desafios nos dois países. Recorrendo a uma revisão da literatura sobre o tema, os resultados mostram que, apesar de as Smart Cities configurarem já uma política de modelação urbana, evidenciada por índices e rankings, ambos os países parecem não ter ultrapassado uma primeira fase (Smart Cities 1.0), ou seja, de infraestruturação tecnológica. Os exemplos de tecnologia integrada como suporte de planejamento estratégico urbano (Smart Cities 2.0) é incipiente e a cocriação urbana pelos habitantes e city-users (Smart Cities 3.0) reduz-se a casos.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Références

Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. (2010, 9 de setembro). Resolução Normativa nº 414, de 9 de setembro de 2010. Estabelece as Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica de forma atualizada e consolidada. Recuperado em 9 de maio de 2019, de http://www.aneel.gov.br/documents/656877/14486448/bren2010414.pdf/3bd33297-26f9-4ddf-94c3-f01d76d6f14a?version=1.0

Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. (2012, 3 de abril). Resolução Normativa nº 479, de 3 de abril de 2012. Altera a Resolução Normativa nº 414, de 9 de setembro de 2010, que estabelece as Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica de forma atualizada e consolidada. Recuperado em 9 de maio de 2019, de http://www2.aneel.gov.br/aplicacoes/audiencia/arquivo/2011/049/resultado/ren2012479.pdf

Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. (2017). Brasil possui mais de 10 mil conexões de micro e minigeração distribuída. Recuperado em 23 de abril de 2019, de http://www.aneel.gov.br/sala-de-imprensa-exibicao/-/asset_publisher/XGPXSqdMFHrE/content/brasil-possui-mais-de-10-mil-conexoes-de-micro-e-minigeracao-distribuida/656877?inheritRedirect=false

Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. (2018). Geração distribuída: contribuições para consulta pública cp 10/2018: aprimoramento das regras aplicáveis à micro e minigeração distribuída.Resolução Normativa 482/2012 ANEEL. Brasília.

Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL. (2018, 11 de setembro). Anatel abre Tomada de Subsídio para simplificar regulamentação para Internet das Coisas. Recuperado em 9 de maio de 2019, de http://www.anatel.gov.br/institucional/ultimas-noticiass/2067-anatel-abre-tomada-de-subsidio-para-simplificar-regulamentacao-para-internet-das-coisas

Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. (2019). Análise de impacto regulatório. Recuperado em 23 de abril de 2019, de http://portal.anvisa.gov.br/analise-de-impacto-regulatorio

Albino, V., Berardi, U., & Dangelico, R. M. (2015). Smart Cities: definitions, dimensions, performance and initiatives. Journal of Urban Technology, 22(1), 3-21. http://dx.doi.org/10.1080/10630732.2014.942092.

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES. (2018). Internet das coisas: um plano de ação para o Brasil (Cartilha de Cidades). Rio de Janeiro. Recuperado em 23 de janeiro de 2019, de http://www.abinee.org.br/informac/arquivos/bndes2.pdf

Bencardino, M., & Greco, I. (2014). Smart communities: social innovation at the service of the smart cities. Journal of Land Use, Mobility and Environment, 39-51. http://dx.doi.org/10.6092/1970-9870/2533.

Black & Veatch. (2016). 2016 strategic directions: U.S. smart city/smart utility report. Recuperado em 13 fevereiro 2019, de https://www.bv.com/sites/default/files/gated-content/strategic-directions-report/18-SDR-Smart-Cities-Utilities.pdf

Cohen, B. (2015) The 3 generations of Smart Cities: inside the development of the technology driven city. Recuperado em 20 fevereiro de 2019, de https://www.fastcompany.com/3047795/the-3-generations-of-smart-cities

Connected Smart Cities. (2015). Recuperado em 21 fevereiro de 2019, de https://issuu.com/connectedsmartcities/docs/cat__logo_connected_smart_cities_20

Connected Smart Cities. (2016). Recuperado em 24 fevereiro de 2019, de http://www.connectedsmartcities.com.br/resultados-do-ranking-connected-smart-cities/#

Cunha, M., Przeybilovicz, E., Macaya, J., & Burgos, F. (2016). Smart City: transformação digital de cidades. São Paulo: Programa Gestão Pública e Cidadania.

Dias, R. C., & Seixas, P. C. (2018). Modelos regionais de governança da sustentabilidade: uma análise às primeiras estratégias integradas de desenvolvimento regional em Portugal. Revista Portuguesa de Estudos Regionais, (48), 5-16.

Duarte, F., & Firmino, R. (2011). Da coisa ao objeto, do artefato à tecnologia ubíqua. Com Ciência: Revista Eletrônica de Jornalismo Científico. Recuperado em 1 de março de 2019, de http://www.comciencia.br/comciencia/handler.php?section=8&edicao=70&id=867

Dutton, W. H., Blumber, J. G., & Kraemer, K. L. (1987). Wired cities: shaping future communication. New York: Macmillan.

Ferreira, F., & Seixas, P. C. (2017). Portugal 2020 e o novo glossário de desenvolvimento territorial: territorialização ou neoinstitucionlização? urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana, 9(3), 487-499. http://dx.doi.org/10.1590/2175-3369.009.003.ao08.

Frey, K., Kauchakje, S., Penna, M. C., Duarte, F., & Procupiuck, M. (2007). Redes sociotécnicas e políticas públicas. In T. T. C. Egler (Ed.), Ciberpólis: redes no governo da cidade (pp. 85-97). Rio de Janeiro: 7Letras.

Goodspeed, R. (2015). Smart cities: moving beyond urban cybernetics to tackle wicked problems. Cambridge Journal of Regions, Economy and Society, 8(1), 79-92. http://dx.doi.org/10.1093/cjres/rsu013.

Graham, S., & Marvin, S. (1999). Planning cyber cities: integrating telecommunications into urban planning. The Town Planning Review, 70(1), 89-114. http://dx.doi.org/10.3828/tpr.70.1.w34454x3475g2858.

INTELI. (2012). Índice de Cidades Inteligentes Portugal. Lisboa.

INTELI. (2016). Índice de Cidades Inteligentes Portugal. Lisboa.

INTELI. (2019a). Primeiro Living Lab de Mobilidade na Europa. Recuperado em 20 fevereiro de 2019, de http://www.inteli.pt/pt/go/rener1

INTELI. (2019b). A Smart Project for Smart Cities. Recuperado em 3 de fevereiro de 2019, de http://www.inteli.pt/pt/go/a-smart-project-for-smart-cities

International Telecommunication Union – ITU.(2014). ITU-T focus group on smart sustainable cities: smart sustainable cities: an analysis of definitions. Focus Group Technical Report. Recuperado em 12 de fevereiro de 2019, de https://www.itu.int/en/ITU-T/.../ssc/.../TR-Definitions.docx

Ishida, T., & Isbister, K. (2000). Digital cities: technologies, experiences, and future perspetives. Berlin: Springer. http://dx.doi.org/10.1007/3-540-46422-0.

ITF365. (2017). Algar Telecom levará conceito de cidade inteligente para bairro de Uberlândia. Recuperado em 7 de fevereiro de 2019, de https://www.itforum365.com.br/tecnologia/algar-telecom-levara-conceito-de-cidade-inteligente-para-bairro-de-uberlandia/

Komninos, N. (2002). Intelligent cities: innovation, knowledge systems and digital spaces. Abington: Routledge.

Leem, C. S., & Kim, B. G. (2013). Taxonomy of ubiquitous computing service for city development. Personal and Ubiquitous Computing, 17(7), 1475-1483. http://dx.doi.org/10.1007/s00779-012-0583-5.

Mobi.E. (2019). Onde utilizar a rede Mobi.E? Recuperado em 20 de fevereiro de 2019, de https://www.mobie.pt/where-electric-mobility

Mora, L., Bolici, R., & Deakin, M. (2017). The first two decades of smart-city research: a bibliometric analysis. Journal of Urban Technology, 24(1), 3-27. http://dx.doi.org/10.1080/10630732.2017.1285123.

Przeybilovicz, E., Cunha, M. A., & Quandt, C. O. (2014). O perfil dos municípios brasileiros em relação ao uso e à infraestrutura de TIC: uma análise dos clusters. In Anais do XXXVIII Encontro da ANPAD. Rio de Janeiro: ANPAD. Recuperado em 23 de abril de 2019, de http://www.anpad.org.br/admin/pdf/2014_EnANPAD_ADI2033.pdf

Público. (2016). As cidades inteligentes ainda estão na “fase-piloto”. Recuperado em 10 de fevereiro de 2019, de https://www.publico.pt/2016/03/06/local/noticia/em-dez-anos-as-cidades-inteligentes-nao-sairam-da-fase-piloto-em-portugal-1725220

Rede Brasileira de Cidades Inteligentes e Humanas. (2019). Projeto de Cidades Inteligentes do Sebrae Nacional seleciona Campina Grande. Recuperado em 9 de maio de 2019, de http://redebrasileira.org/materias/2934/projeto-de-cidades-inteligentes-do-sebrae-nacional-seleciona-campina-grande

Robinson, R. (2016). Why Smart Cities still aren’t working for us after 20 years: and how we can fix them. Recuperado em 8 de janeiro de 2019, de https://theurbantechnologist.com/2016/02/01/why-smart-cities-still-arent-working-for-us-after-20-years-and-how-we-can-fix-them/

SapoTek. (2018). Há um cluster de smart cities em desenvolvimento em Portugal mas precisa de financiamento. Recuperado em 11 de fevereiro de 2019, de https://tek.sapo.pt/noticias/negocios/artigos/ha-um-cluster-de-smart-cities-em-desenvolvimento-em-portugal-mas-precisa-de-financiamento

Seixas, P. C. (2019). Introdução. In: P. C. Seixas (Ed.), Ativar cidades: modelos de políticas de cidades (pp. 7-11.. Lisboa: Caleidoscópio.

Seixas, P. C., Dias, R. C., Pereira, P. (2017). Uma cidade boa para viver: planeamento cultural e ciência cidadã no desenvolvimento urbano sustentável. A Obra Nasce, 12, 9-25.

Selada, C. (2019). A Cidade Inteligente: um ecossistema urbano de inovação. In: P. C. Seixas (Ed.), Ativar cidades: modelos de políticas de cidades (pp. 102-113). Lisboa: Caleidoscópio.

Selada, C., & Silva, C. (2013). As Cidades Inteligentes na Agenda Europeia: oportunidades para Portugal. In Anais do II Conferência de PRU, VIII ENPLAN e XVIII Workshop APDR: Europa 2020: retórica, discursos, política e prática. Lisboa: INTELI. Recuperado em 12 de janeiro de 2019, de http://www.inteli.pt/uploads/documentos/documento_1373454640_1255.pdf

Smart City Hub. (2018). PlanIT Valley: the smartest city never been built. Recuperado em 14 janeiro de 2019, de http://smartcityhub.com/governance-economy/planit-valley-the-smartest-city-never-been-built/

Smart City Laguna. (2019). O empreendimento. Recuperado em 20 fevereiro de 2019, de http://smartcitylaguna.com.br/empreendimento/

Telefônica. (2015). Águas de São Pedro, a model to follow for all Brazil. Recuperado em 12 de fevereiro de 2019, de https://iot.telefonica.com/blog/aguas-de-sao-pedro-a-model-to-follow-for-all-brazil

Telesíntese. (2011). Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre. As três melhores colocadas no índice Brasil de Cidades Digitais. Recuperado em 12 de fevereiro de 2019, de http://www.telesintese.com.br/belo-horizonte-curitiba-e-porto-alegre-as-tres-melhores-colocadas-no-indice-brasil-de-cidades-digitais/

Telesíntese. (2012). Curitiba fica em 1º lugar no índice de Cidades Digitais 2012. Recuperado em 10 de fevereiro de 2019, de http://www.telesintese.com.br/curitiba-fica-em-1-no-indice-de-cidades-digitais-2012/

Torres Vedras. Câmara Municipal. (2013). Bicicletas públicas de Torres Vedras estão disponíveis. Recuperado em 10 de fevereiro de 2019, de http://www.cm-tvedras.pt/artigos/detalhes/bicicletas-publicas-de-torres-vedras-estao-disponiveis/

Téléchargements

Comment citer

Alves, M. A., Dias, R. C., & Seixas, P. C. (2019). Smart Cities no Brasil e em Portugal: o estado da arte. Revista Brasileira De Gestão Urbana, 11. Consulté à l’adresse https://periodicos.pucpr.br/Urbe/article/view/25319

Numéro

Rubrique

Seção especial