A regeneração urbana na política de cidades: inflexão entre o fordismo e o pós-fordismo

Autores/as

  • Luís Mendes Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa

Palabras clave:

Regeneração urbana, Reurbanização, Redesenvolvimento urbano, Políticas urbanas

Resumen

Inicialmente, este artigo apresenta algumas considerações sobre a definição do conceito de regeneração urbana, apresentando uma revisão da literatura científica sobre a origem do conceito e situando-o relativamente aos restantes fenómenos e processos “re” que decorrem como tendência no espaço urbano: reurbanização, revitalização, reestruturação, recomposição, renovação, reabilitação, requalificação etc. Num segundo ponto, serão discutidos alguns pressupostos e características do processo da regeneração urbana e que são simultaneamente princípios que orientam a teoria e a prática do processo no planeamento urbano, nomeadamente o facto de ser abrangente, integradora, estratégica, flexível, apoiada em parcerias e promotora de sustentabilidade/resiliência. Nessa linha de problematização será traçada a evolução do conceito ao longo das últimas cinco décadas, em função de várias alterações que se verificaram no contexto socioeconómico e político-ideológico do espaço urbano, desde o fordismo até ao pós-fordismo, tendo em atenção os principais atores-chave e stakeholders, bem como as principais estratégias e preocupações de política urbana.

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Publicado

2017-10-27

Cómo citar

Mendes, L. (2017). A regeneração urbana na política de cidades: inflexão entre o fordismo e o pós-fordismo. Revista Brasileira De Gestão Urbana, 5(1), 15–31. Recuperado a partir de https://periodicos.pucpr.br/Urbe/article/view/5539

Número

Sección

Seção especial