Epistemologia do território: a prostituição masculina em Goiânia
Palabras clave:
Goiânia, prostituição masculina, territorialidade, território.Resumen
Este artigo tem como objetivo analisar a interação entre os diferentes territórios de prostituição masculina em Goiânia, Estado de Goiás, e os conceitos basilares referentes ao assunto. Para tanto, foram adotadas como metodologia as pesquisas bibliográfica e qualitativa. Por meio do levantamento bibliográfico, foi feito um mapeamento do território e de suas concepções no âmbito da Geografia e de outras áreas do conhecimento. Além disso, procedeu-se a uma entrevista semiestruturada com quatro participantes, na qual foram relatadas observações a respeito da prostituição masculina. Nota-se que os territórios fazem parte de um contexto mais amplo, não se restringindo ao espaço geográfico. Nesse contexto, encontram-se a imagem, o texto e o corpo. Goiânia contempla territórios fixos de prostituição, compreendendo um quadrilátero no Setor Central da cidade, onde são encontrados os chamados acompanhantes e seus territórios simbólicos e móveis. Assim sendo, como resultado da pesquisa, foram identificadas a movimentação e a formação de pontos móveis e simbólicos na região citada. Com relação ao ponto fixo, este ocorre em horários não comerciais.
Descargas
Citas
Andrade, A. C. (1994). Terriorialidades, desterritorialidades,
novas territorialidades: os limites do poder nacional e do
poder local. In M. Santos, M. A. A. Souza, & M. L. Silveira
(Eds.), Território: globalização e fragmentação. São Paulo:
Hucitec.
Andrade, L. T., & Teixeira, A. E. (2004). A territorialidade
da prostituição em Belo Horizonte. Cadernos Metrópole,
, 137-157.
Barreto, R. C. V. (2008). Território e preconceito: um
olhar sobre o erritório e preconceito: um olhar sobre o
território de convivência homossexual da território de
convivência homossexual da Farme de Amoedo. Caderno
Espaço Feminino, 20(2), 251-266.
Barthe-Deloizy, F. (2011). Le corps peut-il être un objet
du savoir géographique? Ou comment interroger le corps
pour mieux comprendre l’espace des sociétés? Géographie
et Cultures, 80(80), 229-247. http://dx.doi.org/10.4000/
gc.544.
Boivin, N. (2012). Territoires hédonistes du sexe: pour une
géographie des subjectivations. Géographie et Cultures,
(83), 87-100. http://dx.doi.org/10.4000/gc.2068.
Brasil. (1943, 9 de agosto). Decreto-lei nº 5.452, de 1 de
maio de 1943. Aprova a consolidação das leis do trabalho.
Brasília: Diário Oficial da União.
Brasil. (2002, 10 de janeiro). Lei nº 10.406, de 10 de janeiro
de 2002. Institui o Código Civil. Brasília: Diário Oficial da
União.
Braz, S. (2011). Prostituição feminina: história e territorialidades
no espaço urbano de Teresina. Recuperado em 20 de
novembro de 2017, de https://geografiaespaçotempoecultura.
wordpress.com
Burgos, M. B. (2005). Cidade, territórios e cidadania. Dados:
Revista de Ciências Sociais, 48(1), 189-222. http://dx.doi.
org/10.1590/S0011-52582005000100007.
Burrowes, P. (2005). Viagem ao território da publicidade.
Revista Comunicação Mídia e Consumo, 2(5), 205-219.
Cardoso, C. (2014, 28 de outubro). Não tá fácil para
ninguém: internet afetando a mais antiga das profissões.
Meio Bit. Recuperado em 9 de abril de 2016, de http://
meiobit.com/301707/tinderegrindrameacaaprostituicao/
Castro, A. L. (2008). O corpo como território de construção
de identidades na cultura contemporânea. Brasília: ABANT.
Recuperado em 9 de agosto de 2016, de http://www.abant.
org.br/conteudo/ANAIS/CD_Virtual_26_RBA/grupos_de_
trabalho/trabalhos/GT%2030/Ana%20L%C3%BAcia.pdf
Castro, E. (2009). Vocabulário de Foucault. Belo Horizonte:
Autêntica.
Corrêa, R. L. (1994). Territorialidade e corporação: um
exemplo. In M. Santos, M. A. A. Souza, & M. L. Silveira (Eds.),
Território: globalização e fragmentação. São Paulo: Hucitec.
Corrêa, R. L. (1995). Espaço, um conceito chave da Geografia.
In I. E. Castro, P. C. C. Gomes, & R. L. Corrêa (Eds.), Geografia:
conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
Deleuze, G.; Guattari, F. (1997). Mil platôs, capitalismo e
esquizofrenia. São Paulo: Editora 34.
Diário da Manhã – DM. (2015). Projeto Picnik chega a
Goiânia. Recuperado em 21 de setembro de 2016, de
http://www.dm.com.br/cultura/2015/07/projeto-picnikchega-
a-goiania.html
Dicionário Michaelis. (2009). Definição rua. Recuperado
em 30 de março de 2016, de http://michaelis.uol.com.br/
moderno/portugues/definicao/rua%20_1039385.html
Ferreira, N. S. (2002). As pesquisas denominadas estado
da arte. Education et Sociétés, 23(79), 257-272. http://
dx.doi.org/10.1590/S0101-73302002000300013.
Figueiredo, G. O., Brito, D. T. S., & Botazzo, C. (2003).
Ideologia, fetiche e utopia na saúde: uma análise a partir
da saúde bucal. Ciência & Saúde Coletiva, 8(3), 753-763.
http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232003000300009.
Flores, M. (2006). A identidade cultural do território como
base de estratégias de desenvolvimento: uma visão do estado
da arte. Contribuição para o Projeto Desenvolvimento
Territorial Rural a partir de Serviços e Produtos com
Identidade – RIMISP. Recuperado em 14 de setembro
de 2016, de http://camara.fecam.org.br/uploads/28/
arquivos/4069_FLORES_M_Identidade_Territorial_como_
Base_as_Estrategias_Desenvolvimento.pdf
Fortuna, C. (2012). (Micro) territorialidades: metáfora
dissidente do social. Terr@ Plural, 6(2), 199-214. http://
dx.doi.org/10.5212/TerraPlural.v.6i2.0001.
Foucault, M. (1985). Microfísica do poder (5a ed.). Rio de
Janeiro: Graal.
Foucault, M. (2008). Segurança, território, população:
curso dado no College de France (1977-1978). São Paulo:
Martins Fontes.
Gehlen, I., & Riella, A. (2004). Dinâmicas territoriais e
desenvolvimento sustentável. Sociologias, 6(11), 20-26.
http://dx.doi.org/10.1590/S1517-45222004000100003.
Geiger, P. P. (1994). Des-territorialização e espacialização. In
M. Santos, M. A. A. Souza, & M. L. Silveira (Eds.), Território:
globalização e fragmentação. São Paulo: Hucitec.
Goffman, E. (2010). Comportamentos em lugares públicos.
Petrópolis: Vozes.
Goiás. Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento –
SEGPLAN. (2013). Plataforma logística multimodal de Goiás.
Audiência pública. Recuperado em 20 de novembro de 2017,
de http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2013-11/
plataforma-logistica-multimodal-degoias_audienciapublica_
vf.pdf
Gondim, G. M. M., & Monken, M. (2008). Territorialização
em saúde. In I. B. Pereira, & J. C. F. Lima (Eds.), Dicionário
da educação profissional em saúde (2a ed.). Rio de Janeiro:
EPSJV.
Guattari, F. (1990). As três ecologias. Campinas: Papitus.
Haesbaert, R. (2004). O mito da desterritorialização: do
fim dos territórios à multiterritorialidade. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil.
Haesbaert, R. (2014). O mito da desterritorialização: do
“fim dos territórios” à multiterritorialidade (8a ed.). Rio
de Janeiro: Bertrand Brasil.
Harvey, D. (2001). Spaces of capital: towards a critical
geography. New York: Routledge.
Henrique, W. (2009). O direito à natureza na cidade. Salvador:
EDUFBA. http://dx.doi.org/10.7476/9788523209117.
Ianni, O. (1988). A questão nacional na América Latina.
Estudos Avançados, 2(1), 5-40. http://dx.doi.org/10.1590/
S0103-40141988000100003.
Jornal O Popular. (2016). Jornal Classificados (Vol. 78, No.
, pp. 7). Goiânia.
Lênin, V. I. (1983). O estado e a revolução: o que ensina
o marxismo sobre o estado e o papel do proletariado na
Revolução. São Paulo: Hucitec.
Marx, K., & Engels, F. (1980). A ideologia alemã (4a ed.).
Portugal: Editorial Presença.
Medeiros, M. (1999). Olhando a lua pelo mundo da rua:
representações sociais da experiência de vida de meninos em
situação de rua (Tese de doutorado). Universidade de São
Paulo, Ribeirão Preto. Recuperado em 5 de abril de 2016,
de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/83/83131/
tde-25022003-082739/pt-br.php
Mondardo, M. L. (2009). O Corpo enquanto “Primeiro”
Território de Dominação: o biopoder e a sociedade de
controle. Recuperado em 9 de agosto de 2016, de http://
www.bocc.ubi.pt/pag/mondardo-marcos-o-corpo.pdf
Neves, G. R. (1994). Territorialidade, desterritorialidade,
novas territorialidades (algumas notas). In M. Santos, M.
A. A. Souza, & M. L. Silveira (Eds.), Território: globalização
e fragmentação. São Paulo: Hucitec.
Oliveira, J. C. (1998). A casa e a rua: frutos do trabalho
social ou local de dominação? Boletim Goiano de Geografia,
(1), 47-62. Recuperado em 16 de setembro de 2016,
de https://revistas.ufg.br/bgg/article/view/4288/3762
Ornat, M. J. (2011). Território descontínuo e multiterritorialidade
na prostituição travesti no sul do Brasil (Tese de doutorado).
Programa de Pós-graduação em Geografia, Universidade
Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Recuperado em
de agosto de 2016, de http://www.gete.net.br/joomla/
attachments/article/77/Projeto%20de%20TESE.pdf
Pompei, C. S. et al. (2014). Estudio multidisciplinario
del ecosistema manglar en la comunidad tradicional de
Curral Velho. Barcelona: Institut de Ciència I Tecnologia
Ambientals, UAB.
Raffestin, C. (1987). Repères pour une théorie de la
territorialité humaine. Cahier/Groupe Réseaux, 3(7), 263-
Recuperado em 16 de setembro de 2017, de http://
www.persee.fr/doc/flux_1162-9630_1987_num_3_7_1053
Raffestin, C. (1993). Por uma geografia do poder (Trad.
Maria Cecília França). São Paulo: Ática.
Reis, J. (2015). Território e políticas do território: a
interpretação e a ação. Finisterra, 1(100), 107-122.
Recuperado em 20 de novembro de 2017, de http://www.
scielo.mec.pt/pdf/fin/n100/n100a10.pdf
Ribeiro, M. A. C., & Mattos, R. B. (1996). Territórios da
prostituição nos espaços públicos da área central do Rio
de Janeiro. Revista Território, 1(1), 60-76. Recuperado em
de setembro de 2016, de http://www.revistaterritorio.
com.br/pdf/01_6_ribeiro_%20mattos.pdf
Sack, R. (1986). Human territoriality. Cambridge: Cambridge
University Press.
Santos, M., Souza, M. A., & Silveira, M. L. (1994). Território:
globalização e fragmentação. São Paulo: Hucitec.
Saquet, M. A. (2007). Abordagens e concepções de território
(Coleção Geografia em Movimento). São Paulo: Expressão
Popular.
Silva, A. C. (1994). O território da consciência e a consciência
do território. In M. Santos, M. A. A. Souza, & M. L. Silveira
(Eds.), Território: globalização e fragmentação. São Paulo:
Hucitec.
Silva, J. M. (2009). Ausências e silêncios do discurso
geográfico brasileiro: uma crítica feminista à geografia
eurocêntrica. In J. M. Silva (Ed.), Geografias subversivas:
discursos sobre espaço, gênero e sexualidade. Ponta Grossa:
Todapalavra.
Souza, M. L. (1995). O território: sobre espaço e poder,
autonomia e desenvolvimento. In I. E. Castro, P. C. C.
Gomes, & R. L. Corrêa. Geografias: conceitos e temas. Rio
de Janeiro: Bertran Brasil.
Souza, T. P., & Carvalho, S. R. (2014). Apoio territorial e
equipe multirreferencial: cartografias do encontro entre
o apoio institucional e a redução de danos nas ruas e
redes de Campinas, SP, Brasil. Interface: Comunicação e
Saúde Educacional, 18(Supl 1), 945-956. http://dx.doi.
org/10.1590/1807-57622013.0518.
Tavares, M. (2014, 26 de janeiro). O Mapa da prostituição
na Grande Goiânia. Goiânia: Diário da Manhã.
Vilela, B. P. (2009). Interpretação das paisagens culturais
na Bacia Hidrográfica do rio caldas: uma proposta de
princípios para ações em educação ambiental sustentada
(Dissertação de mestrado). Programa de Pós-graduação
em Geografia, Universidade Federal de Goiás, Goiânia.