Redes estratégicas para a inovação: um estudo multicaso de incubadoras paranaenses
DOI:
https://doi.org/10.7213/rebrae.v4i1.15536Palavras-chave:
Redes estratégicas. Inovação. Incubadora.Resumo
O objetivo deste artigo é analisar, em redes estratégicas, se a incubadora, a partir da perspectiva dos seus gestores, atua como intermediária das empresas incubadas no acesso a informação para o desenvolvimento de inovação. Para alcançá-lo, discute-se no quadro teórico sobre inovação, informação e redes estratégicas, que são observadas a partir dos relacionamentos da incubadora. Foi realizado um estudo multicaso descritivo-qualitativo em três incubadoras localizadas no interior do estado do Paraná: (1) Incubadora Tecnológica de Maringá, (2) Incubadora do Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e (3) Centro Incubador Tecnológico de Cascavel (CIT/FUNDETEC). Foram coletados dados por meio de entrevistas com os gestores dessas organizações. Os dados foram analisados utilizando-se de análise de conteúdo com auxilio do software Atlas.ti. Entre os principais achados, destacam-se: (1) as incubadoras têm consciência da sua importância como mediadores, mas de maneira geral atuam mais como incentivadores informais na formação de relacionamentos; (2) existe uma diversidade nos tipos de empresas que são incubadas, o que propicia uma oportunidade de acesso a informação ao mesmo tempo em que dificulta o trabalho de cooperação dessas empresas, especialmente devido à dificuldade de comunicação; (3) a diferença na percepção do tempo entre a incubadora, incubadas e demais parceiros complica o trabalho em conjunto; e (4) as inovações possuem baixo grau de novidade, sendo mais incrementais.
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