Boas práticas de gestão de risco corporativo: estudo de dez empresas
DOI:
https://doi.org/10.7213/rebrae.7664Palabras clave:
Gestão de risco corporativo, Boas práticas, Chefe de risco.Resumen
Vários fatores externos têm pressionado as empresas à adoção da gestão de risco corporativo. Os objetivos desse trabalho são: a) sumarizar os padrões de comportamento na adoção das práticas de gestão de risco pelas empresas pesquisadas; b) fazer uma convergência entre as práticas presentes na literatura e as adotadas pelas empresas. Essa pesquisa é teórico-empírica quanto à sua natureza e com objetivo descritivo. A abordagem adotada é qualitativa/quantitativa e o procedimento é estudo de caso múltiplo de dez empresas. Um questionário semiestruturado foi utilizado como método de coleta de dados. A fim de veri- ficar se existem padrões entre as práticas empregadas, dois critérios de divisão foram utilizados entre as empresas: pequeno e grande porte; nacionais e multinacionais. Todas as empresas de pequeno porte são do enfoque tradicional. O mesmo ocorre com todas as empresas nacionais. Além disso, todas as empresas de enfoque tradicional, exceto uma, adotam todas as sete práticas de gestão de risco encontradas na lite- ratura. Entre as práticas, apenas uma – Independência entre Board e CEO – é adotada por todas as dez em- presas. Várias práticas foram citadas pelas empresas e não encontradas na literatura. A contribuição desse artigo é desenvolver uma estrutura conceitual de gestão de risco corporativo abrangendo o ciclo de gestão de risco corporativo, seus resultados e ferramentas que levam às boas práticas. Uma convergência entre as práticas da literatura e as práticas adotadas pelas empresas é apresentada como um aperfeiçoamento da estrutura conceitual. Como pesquisa futura, sugere-se repetir essa pesquisa em quantidade maior de empresas que a usada nesta pesquisa.
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