American depositary receipt: uma estratégia de controle da volatilidade na BM&FBovespa

Autores/as

  • Daniel Roberto Guimarães Pereira
  • Lucilaine Maria Pascucci
  • Wesley Vieira da Silva

DOI:

https://doi.org/10.7213/rebrae.v2i1.13424

Palabras clave:

American depositary receipt. Volatilidade. Mercado de ações

Resumen

Esta pesquisa investiga a existência de diferenças estatisticamente significativas nas volatilidades dos preços das ações cotadas na BM&FBovespa após o lançamento de american depositary receipt (ADR) na New York Stock Exchange (NYSE). Foram analisadas as empresas Braskem, Gerdau, Petrobras, CSN e Vale durante o período de janeiro de 1994 até dezembro de 2007, com uma janela de estimação de quatro meses. Optou-se por esse período em função da estabilidade monetária no Brasil após a implantação do Plano Real. Como critério de escolha das organizações, utilizou-se a importância atribuída pelo mercado acionário e os setores da economia dos quais participam, permitindo-se uma melhor comparação dos resultados. Fez-se uso da estimativa e análise do risco sistemático (coeficiente Beta) como medida de volatilidade. Considerou-se como hipótese nula a ser testada a não existência de diferenças estatisticamente significantes entre as volatilidades dos ativos antes e após a data do evento. Os resultados evidenciam para – sendo exceção feita a CSN – a aceitação da hipótese nula, indicando não haver diferenças estatisticamente significativas nos padrões de volatilidade das ações negociadas na BM&FBovespa antes e após o lançamento de ADRs na NYSE.

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Publicado

2009-07-18

Cómo citar

Pereira, D. R. G., Pascucci, L. M., & da Silva, W. V. (2009). American depositary receipt: uma estratégia de controle da volatilidade na BM&FBovespa. REBRAE, 2(1), 37–49. https://doi.org/10.7213/rebrae.v2i1.13424

Número

Sección

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