Análise da competitividade do setor de fertilizantes da região Nordeste
DOI:
https://doi.org/10.7213/rebrae.v1i3.13397Palabras clave:
Competitividade. Estratégia. AgronegócioResumen
Os fertilizantes químicos são produtos essenciais para o incremento da produtividade agrícola e são oriundos da mineração e da indústria petroquímica. O Brasil importa mais de 60% de todo fertilizante consumido no País – é o terceiro maior importador e o quarto maior consumidor de fertilizantes do mundo, atrás de China, EUA e Índia. O objetivo deste artigo foi estabelecer uma relação prática entre as forças direcionadoras da competitividade na indústria de fertilizantes do Nordeste do Brasil por meio do modelo de análise das cinco forças que dirigem a concorrência na indústria proposto por Porter (1986). Os dados foram obtidos a partir de pesquisa documental e de entrevistas semiestruturadas. Os entrevistados possuem status hierárquico capaz de dar acesso às informações estratégicas das empresas nas quais eles atuam. A intensidade da concorrência é alta, mas as principais barreiras de entrada estão relacionadas ao volume e à capitalização da empresa. A ameaça de produtos substitutos é muito pequena. Quanto ao poder de barganha dos fornecedores, há indícios de que esta seja uma força competitiva muito importante. Empresas de menor porte têm capacidade limitada para negociar com fornecedores. O poder de barganha dos compradores possui muitas similaridades com o poder dos fornecedores.
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