Psicologia Argumento
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<p>A revista Psicologia Argumento é uma publicação trimestral do Curso de Psicologia, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Brasil. Desde 1982 vêm divulgando trabalhos voltados ao estudo do desenvolvimento do ser humano em seus aspectos psíquicos e psicossociais.</p><p>A revista Psicologia Argumento está com a submissão de novos artigos temporariamente suspensa a partir de 17 de junho de 2021. Atualmente a revista é classificada como B2 pelo Qualis 2017.</p><p>A revista Psicologia Argumento não cobra taxa de submissão e publicação de artigos.</p>Editora Universitária Champagnat - PUCPRESSpt-BRPsicologia Argumento1980-5942<p>O autor transfere, por meio de cessão, à EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob o n.º 76.659.820/0009-09, estabelecida na Rua Imaculada Conceição, n.º 1155, Prado Velho, CEP 80.215-901, na cidade de Curitiba/PR, os direitos abaixo especificados e se compromete a cumprir o que segue:</p><p> </p><ol><li>Os autores afirmam que a obra/material é de sua autoria e assumem integral responsabilidade diante de terceiros, quer de natureza moral ou patrimonial, em razão de seu conteúdo, declarando, desde já, que a obra/material a ser entregue é original e não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros.</li><li>Os autores concordam em ceder de forma plena, total e definitiva os direitos patrimoniais da obra/material à EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, a título gratuito e em caráter de exclusividade.</li><li>A CESSIONÁRIA empregará a obra/material da forma como melhor lhe convier, de forma impressa e/ou on line, inclusive no site do periódico da EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, podendo utilizar, fruir e dispor do mesmo, no todo ou em parte, para:</li></ol><ul><li>Autorizar sua utilização por terceiros, como parte integrante de outras obras.</li><li>Editar, gravar e imprimir, quantas vezes forem necessárias.</li><li>Reproduzir em quantidades que julgar necessária, de forma tangível e intangível.</li><li>Adaptar, modificar, condensar, resumir, reduzir, compilar, ampliar, alterar, mixar com outros conteúdos, incluir imagens, gráficos, objetos digitais, infográficos e hyperlinks, ilustrar, diagramar, fracionar, atualizar e realizar quaisquer outras transformações, sendo necessária a participação ou autorização expressa dos autores.</li><li>Traduzir para qualquer idioma.</li><li>Incluir em fonograma ou produção audiovisual.</li><li>Distribuir.</li><li>Distribuir mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permite ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para recebê-la em tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda e nos casos em que o acesso às obras ou produções se faça por qualquer sistema que importe em pagamento pelo usuário.</li><li>Incluir e armazenar em banco de dados, físico, digital ou virtual, inclusive nuvem.</li><li>Comunicar direta e/ou indiretamente ao público.</li><li>Incluir em base de dados, arquivar em formato impresso, armazenar em computador, inclusive em sistema de nuvem, microfilmar e as demais formas de arquivamento do gênero;</li><li>Comercializar, divulgar, veicular, publicar etc.</li><li>Quaisquer outras modalidades de utilização existentes ou que venham a ser inventadas. </li></ul><ol><li>Os autores concordam em conceder a cessão dos direitos da primeira publicação (ineditismo) à revista, licenciada sob a CREATIVE COMMONS ATTRIBUTION LICENSE, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.</li><li>Os autores autorizam a reprodução e a citação de seu trabalho em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, dentre outros, desde que a fonte seja citada.</li><li>A presente cessão é válida para todo o território nacional e para o exterior.</li><li>Este termo entra em vigor na data de sua assinatura e é firmado pelas partes em caráter irrevogável e irretratável, obrigando definitivamente as partes e seus sucessores a qualquer título.</li><li>O não aceite do artigo, pela EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, tornará automaticamente sem efeito a presente declaração.</li></ol>Do acolhimento institucional às Repúblicas: histórias sobre a convivência familiar.
https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/31219
<p>O acolhimento em Repúblicas é uma política socioassistencial destinada a jovens de 18 a 21 anos, egressos do acolhimento institucional que não se reinseriram em suas famílias, com vínculos familiares fragilizados ou rompidos e sem condição de autossustento. Entretanto, a literatura sobre o campo do acolhimento institucional evidencia a existência de vínculos e referência familiar, apontando a pertinência de uma investigação sobre a história desses jovens. Por meio da entrevista em história oral e temática, realizada em ambiente online devido à Pandemia de COVID-19, convidamos jovens residentes das Repúblicas para falar de sua história com suas famílias. Os resultados foram organizados em três categorias, conforme a proposta de análise de conteúdo temática e versaram sobre essas trajetórias e seus vínculos. Além disso, contextualizamos esses relatos em uma sociedade com escassas políticas para as famílias de origem, impossibilitando o direito ao convívio familiar e contribuindo com longas trajetórias de institucionalização. Ademais, é necessário fomentar debates que contribuam para as Repúblicas, recente em sua implantação, e que atua de modo a evitar trajetórias de rua e novas violações de direitos a essa população.</p>Marco Saraiva CarvalhoLaura Cristina Eiras Coelho Soares
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2024-09-172024-09-174211810.7213/psicolargum.42.118.AO01Variáveis contextuais que interferem no nível de estresse de profissionais da área da tecnologia
https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/31535
<p>Profissionais da Tecnologia da Informação (TI) enfrentam variados desafios como altos níveis de estresse devido a demandas intensas, pressão constante e conflitos interpessoais, o que pode estar afetando a vida pessoal dos trabalhadores e, até mesmo, a saúde. Apesar dos esforços em saúde mental no trabalho, ainda faltam pesquisa sobre variáveis estressoras específicas no contexto da TI. O objetivo do presente estudo foi identificar a percepção de profissionais da área de tecnologia sobre quanto variáveis potencialmente estressoras interferem em seu nível de estresse. Para alcançar o objetivo proposto, foi utilizada uma pesquisa de base quantitativa, por meio de um formulário online composto por 24 itens. Participaram da pesquisa 75 trabalhadores da TI. Os resultados indicam que, dentre as variáveis avaliadas, as que mais contribuem para o estresse, na percepção dos profissionais, são a comunicação com o gestor ou líder direto e a perspectiva de carreira dentro da empresa, enquanto as variáveis consideradas como menos estressoras foram a realização de horas extras e a competição entre <br>colaboradores. Assim como foi possível identificar que as participantes mulheres percebem o estresse em nível mais elevado que os participantes homens. Fatores organizacionais, como comunicação com líderes e a falta de programas de crescimento de carreira, influenciam significativamente o estresse dos colaboradores, bem como líderes que fornecem suporte, feedback e oportunidades de desenvolvimento têm impacto positivo no bem-estar dos funcionários. Os resultados do presente estudo fornecem informações importantes para a implementação de políticas e intervenções para melhorar a qualidade de vida dos profissionais de TI.</p>Izabelli GarbeliniJenifer Pavan de PaulaGislayne Carvalho Fragoso
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2024-09-172024-09-174211810.7213/psicolargum.42.118.AO02Perfil de mulheres com sintomas ansiosos durante a pandemia da Covid-19 no Brasil
https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/31539
<p>Este estudo objetivou identificar os perfis femininos de maior vulnerabilidade à presença de sintomas ansiosos durante a pandemia no Brasil. A amostra incluiu 1255 mulheres de todas as regiões do país, com idade média de 38,2 anos (<em>DP</em> = 13,37). Foram aplicados a <em>Generalized Anxiety Disorder Scale-7</em> (GAD-7), a Escala de Medo da Covid-19 (EMC-19) e um questionário sociodemográfico. Realizou-se uma Regressão Logística Multinomial adotando como variável desfecho os níveis de sintomas ansiosos (sem sintomas, leve, moderado e severo). Idade, cor de pele, escolaridade, região geográfica e o medo da Covid-19 foram adotadas como variáveis explicativas. Os resultados apontaram que quão mais jovens as participantes e mais acentuado o medo da Covid-19, maior a probabilidade de terem relatado sintomas de ansiedade. Constatou-se ainda que as participantes que pertenciam as regiões Norte e Centro-Oeste do país foram mais frequentes dentre as pessoas com sintomatologia ansiosa quando comparadas às da região Nordeste. Diante do maior risco de adoecimento psicológico na população feminina, esses achados podem auxiliar na elaboração de ações preventivas para esse grupo no cenário pós-pandemia. Por fim, destaca-se a importância do rastreio contínuo para monitorar mudanças e necessidades dessa população em diferentes estágios da crise em saúde pública da Covid-19.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Mulheres<strong>; </strong>Ansiedade; COVID-19; Medo da Covid-19; Psicologia da Saúde</p>Beatriz Oliveira-SantosLuanna dos Santos SilvaAndré Faro
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2024-09-172024-09-174211810.7213/psicolargum.42.118.AO03Crianças autistas: como terapeutas lidam com os comportamentos autolesivos e heterolesivos?
https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/31285
<p>Comportamentos autolesivos e heterolesivos em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) são frequentes, e representam um desafio significativo para profissionais da saúde que trabalham com essa população. Este estudo objetivou investigar como estagiários-terapeutas e psicólogos lidam com comportamentos autolesivos e heterolesivos em crianças com TEA. Adotando uma abordagem qualitativa, a pesquisa envolveu a participação de 10 profissionais (5 estagiários de psicologia e 5 psicólogos) de uma clínica privada especializada no método ABA (Applied Behavior Analysis) para o tratamento de crianças com TEA. Os dados foram coletados através de entrevistas e submetidos à análise por Classificação Hierárquica Descendente (CHD), possibilitada pelo software IRaMuTeQ. A CHD resultou em 4 classes: “Enfrentamento e Repercussões”, “Situações Desafiadoras”, “Estratégias Positivas de Enfrentamento” e “Manejo dos Comportamentos no Momento de Ocorrência”. Os resultados indicam uma prevalência de sentimentos de exaustão entre os profissionais após as sessões terapêuticas. Estratégias como proteção mútua, tentativas de acalmar a criança, busca por ajuda de outro terapeuta, retirar-se para se acalmar e utilizar recursos para diminuir a frequência do comportamento emergiram como práticas comuns. O estudo destaca a necessidade de suporte institucional adequado, visando minimizar sentimentos de incapacidade, insegurança e frustração nos profissionais, reforçando a importância do bem-estar e do preparo adequado dos terapeutas no manejo eficaz dessas situações.</p>Carolina Filadelfo CosmeIagor Brum Leitão
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2024-09-172024-09-174211810.7213/psicolargum.42.118.AO04Desafios para a participação de usuários e familiares no cuidado psicossocial
https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/31707
<p>Objetivou-se analisar os desafios para a participação de usuários e familiares no cuidado psicossocial na perspectiva de profissionais de saúde mental. Estudo descritivo e exploratório de natureza qualitativa. Participaram 17 profissionais de dois Centros de Atenção Psicossocial da Região Central do Brasil. Os dados foram coletados a partir da técnica de entrevista individual, <em>online</em>, utilizando roteiro semiestruturado e anotações em diário de campo. Os dados foram organizados com auxílio do <em>software</em> ATLAS.ti. Realizada análise temática de conteúdo, conforme referencial de Bardin. Emergiu a categoria temática Desafios para a participação de usuários e familiares no cuidado psicossocial que contemplou quatro subcategorias: desafios relacionados ao próprio sujeito; familiares; profissionais e ao serviço. A pesquisa possibilitou elucidar os desafios que prejudicam a participação dos usuários e seus familiares no cuidado prestado pelos profissionais dos Centros de Atenção Psicossocial. Reconhecer esses desafios é eminentemente necessário para o rompimento de barreiras relacionadas à prática assistencial e organizacional, que desconstroem a legitimidade do cuidado compartilhado, com ênfase à segurança do paciente no contexto da atenção psicossocial.</p>Igor de Oliveira CarvalhoJohnatan Martins SousaJoyce Soares Silva LandimMarciana Gonçalves FarinhaThatianny Tanferri de Brito ParanaguáAna Lúcia Queiroz Bezerra
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2024-09-172024-09-174211810.7213/psicolargum.42.118.AO05Relação entre Exercício Resistido, Ansiedade Traço-Estado e Bem-Estar Subjetivo
https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/31623
<p>Resumo</p> <p>As evidências sugerem que o exercício pode promover o bem-estar e diminuir os níveis de ansiedade. No entanto, a relação específica entre o exercício resistido e os diferentes domínios da ansiedade e do bem-estar permanece pouco compreendida. O objetivo do presente estudo foi avaliar a relação entre exercício resistido e ansiedade traço-estado, afeto positivo e negativo e satisfação com a vida em adultos. Os participantes foram 302 indivíduos (faixa etária entre 18 e 73 anos; M = 34,31, DP = 11,55), 112 homens e 189 mulheres. Os instrumentos psicométricos Inventário de Ansiedade Traço-Estado, Escala de Bem-Estar Subjetivo e Escala de Satisfação com a Vida foram aplicados no local de treinamento dos participantes. Os resultados mostraram que a prática de exercícios resistidos foi associada à diminuição da ansiedade e ao aumento do bem-estar subjetivo. Um Modelo de Equações Estruturais mostrou que a associação entre o número de meses de experiência de prática de exercício físico e o bem-estar subjetivo é mediada pela ansiedade estado e traço, após controle por sexo e idade. Este estudo fornece mais evidências de que a prática de exercícios resistidos é benéfica para a saúde mental.</p>Melissa Corrêa SilvaSandra Adriana Neves NunesFelipe Ninck NettoLais BerroAlexandre Alexandre J. Oliveira-LimaMarcos Gimenes
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2024-09-172024-09-174211810.7213/psicolargum.42.118.AO06Diálogos possíveis entre apoio matricial e saúde mental: avaliação de um processo de educação permanente
https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/31680
<p>Objetivou-se descrever e analisar um processo de Educação Permanente para implementação de ações de apoio matricial das equipes da Atenção Básica pelo Centro de Atenção Psicossocial Região Metropolitana de Goiânia. Pesquisa do tipo intervenção, de ação crítica e implicativa, de natureza qualitativa e de caráter descritivo e exploratório, com abrangência de 41 profissionais das equipes de Estratégia Saúde da Família, CAPS III e Consultório na Rua. A coleta de dados ocorreu no período de agosto a outubro de 2019. O decurso da intervenção se deu em três encontros intermediados por grupos focais, EPS, planejamento estratégico e roda de conversa. A análise temática de conteúdo tratou os dados obtidos complementadas pelo software ATLAS TI. Os resultados foram categorizados em três temáticas, sendo elas: circunstâncias, saberes e práticas de apoio matricial: os cenários dos serviços envolvidos no apoio matricial; a transformação do campo; avaliação do processo. Nos resultados, referentes à APS evidenciam práticas de cuidado em saúde mental isoladas, hierarquizadas e biologicistas sem grande atenção ao apoio matricial. No CAPS, é comum nos processos de trabalho o uso de tecnologias relacionais, porém no apoio matricial este ainda é subutilizado. As estratégias planejadas e implementadas esboçam ideias de corresponsabilidade e compartilhamento de cuidado entre as equipes. Mudanças nesse cenário são difíceis e consistem em um processo gradativo disparado pela EPS para reflexão e análise das práxis. A resposta imediata desta aproximação estabelece uma ponte entre duas equipes e abre uma série de possibilidades a serem exploradas em profundidade, embora o estudo se finde.</p>Luzana Eva Ferreira Lopes NogueiraNathália dos Santos SilvaEurides Santos PinhoJohnatan Martins SousaCamila Alves Leão de Araújo Camila Cardoso Caixeta
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2024-09-172024-09-174211810.7213/psicolargum.42.118.AO07Avaliação de intervenção em orientação profissional e de carreira: Uso do LAQuA com adultas/os emergentes
https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/31596
<p>A avaliação de intervenção é um dos elementos principais das práticas de orientação profissional e de carreira (OPC), mas que não tem tradição no Brasil, principalmente no campo das propostas narrativas. Assim, buscamos propor uma versão brasileira do LAQuA (<em>Life Adaptability Qualitative Assessment</em>) e testar este modelo narrativo de avaliação quali-quanti de intervenção, apontando e discutindo suas potencialidades. Por meio de um estudo de caso com um adulto emergente, analisamos o processo de mudança narrativa, reflexividade e reposicionamento social do orientando ao longo de um aconselhamento de carreira (AC) através da codificação proposta pelo LAQuA. Os resultados demonstraram a eficácia e a efetividade do AC avaliadas pela análise quanti e qualitativa das mudanças narrativas do orientando, identificando as trilhas e as dimensões de adaptabilidade e seus respectivos indicadores, os temas centrais e os tipos de reflexividade e de reposicionamento social coconstruídos ao longo do processo. Uma reconstrução do instrumento foi necessária para contextualização à realidade brasileira, e se mostrou pertinente com potencial para auxiliar orientadoras/es que estão trabalhando com propostas narrativas de AC, especialmente por oferecer um instrumento estruturado de avaliação de intervenção, possibilitando a aferição de sua eficácia e eficiência em termos dos objetivos postulados e dos resultados esperados com a intervenção realizada.</p>Marcelo Afonso RibeiroAndréa KnabemMaria Celeste Couceiro Gama de AlmeidaLuciana Aparecida Beliomini
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2024-09-172024-09-174211810.7213/psicolargum.42.118.AO08Monogamia como pilar de sustentação da violência e dos feminicídios conjugais: uma revisão integrativa de literatura
https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/31549
<p>Este estudo é uma revisão integrativa que teve como objetivo identificar como a literatura científica aborda a relação entre monogamia e violências/feminicídios conjugais. A coleta de dados foi realizada em seis bases de dados, sendo elas: B-on, BVS, Pubmed, Redalyc, Scielo e Wiley. Os descritores foram “Violência contra mulheres” AND monogamia; feminicídio AND monogamia; e femicídio AND monogamia, com suas respectivas traduções em inglês e espanhol. Dos 114 estudos iniciais, somente sete foram selecionados. Os resultados foram agrupados a partir da análise de conteúdo categorial, formando as categorias: “violência”, “gênero”, “monogamia”, “amor romântico como causa da violência”, e, “estratégias de enfrentamento a violência”. Conclui-se que apesar de os sete artigos analisados serem unânimes em relacionar a violência contra mulheres/feminicídios com a monogamia, esta última tende a ser pouco explorada enquanto um sistema normativo. Salientamos a necessidade de, cada vez mais, colocar em evidência a correlação entre mononormatividade e violências/feminicídios.</p>CAMILA MAFFIOLETI CAVALERAdriano BeirasMarieli Mezari Vitali
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2024-09-172024-09-174211810.7213/psicolargum.42.118.AO9Violência doméstica contra as mulheres na pandemia de covid-19
https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/31670
<p>O estudo buscou compreender o impacto do distanciamento social, enquanto medida de biossegurança de prevenção da Covid-19, no cenário de violência doméstica contra as mulheres. Realizou-se pesquisa qualitativa com utilização de entrevistas semiestruturas junto a cinco mulheres que vivenciaram a violência doméstica no período da pandemia do Sars-CoV-2. Os dados obtidos foram analisados por meio de núcleos de significados pautados nos pressupostos da Psicologia sócio-histórica. Foram constituídos os seguintes núcleos: a) Violências vivenciadas e o impacto na subjetividade das participantes, b) Convívio com os autores de agressões na pandemia de Covid-19 e elementos psicossociais mantenedores da violência doméstica. O isolamento social imposto pelo Covid-19 resultou em uma situação de maior vulnerabilidade para as mulheres que vivenciavam a violência doméstica. Verificou-se, ainda, o aumento e agravamento das violências, principalmente, as morais e psicológicas.</p>Jordanna Leonel de AndradeTatiana Machiavelli Carmo Souza
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2024-09-172024-09-174211810.7213/psicolargum.42.118.AO10Descortinando a sistematização do acolhimento na atenção psicossocial na perspectiva dos profissionais
https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/31761
<p>A prática do acolhimento além de promover a organização dos processos de trabalho, também fortalece o vínculo entre os profissionais e os usuários. Objetivou-se compreender a sistematização do acolhimento na atenção psicossocial na perspectiva dos profissionais de saúde mental sob a ótica do cuidado centrado na pessoa. Trata-se de uma pesquisa-intervenção qualitativa, norteada pelo Ciclo de Aprendizagem Vivencial, realizada com 30 profissionais de dois Centros de Atenção Psicossocial da região central do Brasil. Foram implementadas quatro oficinas e para coleta de dados foi utilizado questionário de perfil profissiográfico, dramatização de acolhimento inicial e anotações em diário de campo. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo temática. Emergiu a categoria temática Sistematização do acolhimento na atenção psicossocial que evidencia como as equipes de saúde mental acolhem os usuários e seus familiares. O estudo possibilitou a ampliação da compreensão de como as equipes de saúde mental sistematizam o acolhimento por meio de uma multiplicidade de práticas e técnicas. Também evidenciou que o uso da tecnologia grupal por meio da técnica de dramatização foi capaz de promover reflexões sobre a atuação profissional em relação ao acolhimento.</p>Johnatan Martins SousaMarciana Gonçalves FarinhaFernanda Costa NunesAna Lúcia Queiroz Bezerra
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2024-09-172024-09-174211810.7213/psicolargum.42.118.AO11Interfaces entre fibromialgia em mulheres e psicologia
https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/31476
<p>Este estudo de revisão integrativa teve como objetivo mapear o estado da arte da produção científica sobre a interface da fibromialgia (FM) em mulheres e psicologia, entre os anos de 2019 a 2023. Realizou-se um levantamento nas bases de dados Cinahl, Embase, Lilacs, PsycInfo, Scopus, e Web of Science, através dos descritores “<em>fibromyalgia</em>”, “<em>psychology</em>”, “<em>woman</em>” e seus correspondentes. Identificaram-se 909 artigos, dos quais 12 constituem o <em>corpus</em> desta revisão após aplicarem-se critérios de inclusão. Os artigos foram organizados e analisados com o auxílio do <em>software</em> qualitativo Atlas.ti 23. Os resultados evidenciaram que a FM repercute negativamente nas diferentes dimensões da vida das mulheres, implicando perdas e mudanças; que as reações das redes relacionais no contexto FM foram heterogêneas; e que a síndrome convoca diferentes estratégias de enfrentamento e intervenções sustentadas no cuidado integral. Constatou-se a necessidade de uma maior produção de estudos qualitativos, que abordem as repercussões no ciclo vital individual e familiar da mulher com FM.</p> <p><strong> </strong><em>Palavras-chave:</em> fibromialgia, mulheres, psicologia, revisão integrativa.</p>Amábille das Neves InacioCarmen Leontina Ojeda Ocampo MoréIsadora Cristina Putti Paludo
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2024-09-172024-09-174211810.7213/psicolargum.42.118.AO12Narrativas e personagens nos estudos brasileiros sobre o acolhimento institucional: uma revisão integrativa
https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/31524
<p><span style="font-weight: 400;">O Acolhimento Institucional (AI) é entendido enquanto uma medida protetiva de caráter provisório e excepcional, adotada diante da violação de direitos e da impossibilidade da criança ou adolescente permanecer com a sua família. Ao pesquisar na literatura as repercussões das mudanças na política de acolhimento nas últimas décadas, constata-se uma carência de estudos que integrem o conhecimento sobre a temática, sendo escassos estudos de revisão. Assim, esta pesquisa consiste em uma revisão integrativa da literatura que objetivou mapear e analisar os estudos sobre o AI de crianças e adolescentes no Brasil nos últimos 5 anos, tendo como enfoque quais os temas (narrativas) e quem são os sujeitos (personagens) das pesquisas nessa área, bem como refletir sobre as contribuições da Psicologia nesse campo. Após a definição dos critérios de inclusão/exclusão e utilização do fluxograma PRISMA para a seleção dos estudos, a amostra foi composta por 59 artigos, a partir da busca em três bases de dados (Scielo, BVS e Portal de periódicos CAPES). Os resultados, analisados nos dois eixos (narrativas e personagens), apontam para uma carência de relatos pela perspectiva dos próprios sujeitos do acolhimento; para uma patologização das crianças e dos adolescentes em situação de AI, assim como do próprio AI; e para conflitos relacionados aos papéis desempenhados pelos profissionais nesse contexto. Constata-se uma multiplicidade de enfoques das pesquisas sobre AI, congruente com a complexidade da discussão sobre essa temática. Porém, apesar dos avanços obtidos, evidenciam-se permanências e tensionamentos que apontam para um campo que demanda investigações constantes. </span></p> <p><strong>Palavras-chave:</strong><span style="font-weight: 400;"> Acolhimento Institucional; Crianças; Adolescentes; Psicologia.</span></p>Helena FuchsLuiza Maria de Oliveira Braga Silveira
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2024-09-172024-09-174211810.7213/psicolargum.42.118.AO13Diferenças entre homens e mulheres na saúde cognitiva e sexual durante o envelhecimento: revisão sistemática
https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/31495
<p>A manutenção de uma vivência sexual satisfatória é sinalizada como fator contribuinte para a preservação cognitiva durante o envelhecimento saudável. Entretanto, não são devidamente reconhecidas a normatividade e a estigmatização do que se caracteriza como uma sexualidade indicadora de saúde na senescência - especialmente em grupos com comprometimentos cognitivos. O objetivo deste artigo é distinguir e discutir as associações efetuadas pela literatura entre saúde cognitiva e sexual de idosas e idosos. Foram efetuadas buscas nas bases de dados <em>PubMed</em>, <em>Psycnet</em>, <em>Scopus</em> e <em>Web of Science</em>. Dos 4.568 artigos localizados, 10 compõem a amostra final. Foram extraídas informações referentes aos autores, amostras, atividades sexuais examinadas, instrumentos e resultados. Além da invisibilidade de minorias sexuais e de gênero, verificaram-se complicações referentes aos parâmetros utilizados para a avaliação de atividades sexuais nesta faixa etária. Ainda que os resultados encontrados corroborem a associação protetiva entre sexualidade e cognição, é imprescindível que a consensualidade e a qualidade das interações eróticas de idosos(as) com prejuízos cognitivos adquiram proeminência em pesquisas quantitativas.</p>Bruna GundAmer Cavalheiro Hamdan
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2024-09-172024-09-174211810.7213/psicolargum.42.118.AO14Teorias da conspiração e psicologia: uma revisão sistemática
https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/31073
<p>Trata-se da revisão sistemática da literatura que objetivou analisar os estudos sobre as teorias da conspiração na área da psicologia publicados entre 2009 e 2023, a fim de desvelar quais os principais temas e contextos nos quais eles têm sido realizados. Para isso, analisamos os resumos dos estudos que têm as teorias da conspiração como marco teórico e publicados entre 2009 e 2023. Os resultados mostram dois eixos analíticos: no primeiro estão temas associados a falsidade, desinformação, disputas narrativas e aspectos tipicamente relacionados a psicologia dos teóricos da conspiração que ajudam a definir as motivações desses indivíduos. No segundo, estão as teorias da conspiração da saúde relacionada a pandemia do COVID-19, bem como o planejamento metodológico que orienta os trabalhos. Em conjunto, os resultados apontam a importância de se entender as dinâmicas envolvidas na disseminação dessas teorias e a necessidade de investigações realizadas nas Américas do Sul e Central.</p>Renan Silva de SousaAna Raquel Rosas Torres
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2024-09-172024-09-174211810.7213/psicolargum.42.118.AO15