Psicologia Argumento https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento <p>A revista Psicologia Argumento é uma publicação trimestral do Curso de Psicologia, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Brasil. Desde 1982 vêm divulgando trabalhos voltados ao estudo do desenvolvimento do ser humano em seus aspectos psíquicos e psicossociais.</p><p>A revista Psicologia Argumento está com a submissão de novos artigos temporariamente suspensa a partir de 17 de junho de 2021. Atualmente a revista é classificada como B2 pelo Qualis 2017.</p><p>A revista Psicologia Argumento não cobra taxa de submissão e publicação de artigos.</p> Editora Universitária Champagnat - PUCPRESS pt-BR Psicologia Argumento 1980-5942 <p>O autor transfere, por meio de cessão, à EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob o n.º 76.659.820/0009-09, estabelecida na Rua Imaculada Conceição, n.º 1155, Prado Velho, CEP 80.215-901, na cidade de Curitiba/PR, os direitos abaixo especificados e se compromete a cumprir o que segue:</p><p> </p><ol><li>Os autores afirmam que a obra/material é de sua autoria e assumem integral responsabilidade diante de terceiros, quer de natureza moral ou patrimonial, em razão de seu conteúdo, declarando, desde já, que a obra/material a ser entregue é original e não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros.</li><li>Os autores concordam em ceder de forma plena, total e definitiva os direitos patrimoniais da obra/material à EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, a título gratuito e em caráter de exclusividade.</li><li>A CESSIONÁRIA empregará a obra/material da forma como melhor lhe convier, de forma impressa e/ou on line, inclusive no site do periódico da EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, podendo utilizar, fruir e dispor do mesmo, no todo ou em parte, para:</li></ol><ul><li>Autorizar sua utilização por terceiros, como parte integrante de outras obras.</li><li>Editar, gravar e imprimir, quantas vezes forem necessárias.</li><li>Reproduzir em quantidades que julgar necessária, de forma tangível e intangível.</li><li>Adaptar, modificar, condensar, resumir, reduzir, compilar, ampliar, alterar, mixar com outros conteúdos, incluir imagens, gráficos, objetos digitais, infográficos e hyperlinks, ilustrar, diagramar, fracionar, atualizar e realizar quaisquer outras transformações, sendo necessária a participação ou autorização expressa dos autores.</li><li>Traduzir para qualquer idioma.</li><li>Incluir em fonograma ou produção audiovisual.</li><li>Distribuir.</li><li>Distribuir mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permite ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para recebê-la em tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda e nos casos em que o acesso às obras ou produções se faça por qualquer sistema que importe em pagamento pelo usuário.</li><li>Incluir e armazenar em banco de dados, físico, digital ou virtual, inclusive nuvem.</li><li>Comunicar direta e/ou indiretamente ao público.</li><li>Incluir em base de dados, arquivar em formato impresso, armazenar em computador, inclusive em sistema de nuvem, microfilmar e as demais formas de arquivamento do gênero;</li><li>Comercializar, divulgar, veicular, publicar etc.</li><li>Quaisquer outras modalidades de utilização existentes ou que venham a ser inventadas. </li></ul><ol><li>Os autores concordam em conceder a cessão dos direitos da primeira publicação (ineditismo) à revista, licenciada sob a CREATIVE COMMONS ATTRIBUTION LICENSE, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.</li><li>Os autores autorizam a reprodução e a citação de seu trabalho em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, dentre outros, desde que a fonte seja citada.</li><li>A presente cessão é válida para todo o território nacional e para o exterior.</li><li>Este termo entra em vigor na data de sua assinatura e é firmado pelas partes em caráter irrevogável e irretratável, obrigando definitivamente as partes e seus sucessores a qualquer título.</li><li>O não aceite do artigo, pela EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, tornará automaticamente sem efeito a presente declaração.</li></ol> Relações da violência geral com a dependência emocional, suporte familiar e a ansiedade https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/30529 <p>A violência contra a mulher é um fenômeno psicossocial que leva em consideração aspectos psicológicos como também sociais. O presente estudo teve como objetivo analisar a relação entre dependência emocional e violência geral (abarcando os diversos aspectos, físicos, emocional e sexual), moderado pela ansiedade e pelo suporte familiar percebido em estudantes universitárias, com base na Teoria do Vínculo Traumático. Participaram 225 mulheres estudantes universitárias, com idades variando em média de 24,7 (<em>DP </em>= 7,11), do sexo feminino (99,0%), cisgênero (98,5%). Os resultados demonstraram uma correlação positiva da violência geral com a dependência emocional e com os sintomas de ansiedade, uma correlação negativa com o suporte familiar percebido. Também foi demonstrado que a dependência emocional possui efeitos diretos sobre a violência geral. Além disso, também foi demonstrado que a ansiedade é um moderador da relação da dependência emocional com a aceitação da violência geral. Isto é, por mais que as mulheres possam ser dependentes emocionalmente, se elas não estiverem com sintomas de ansiedade elevada, elas podem não aceitar a violência geral. Conclui-se que os sintomas ansiosos foram significativos na manutenção da mulher em relacionamentos abusivos, haja visto que, o período do distanciamento social também agrava casos de transtornos psicológicos.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> Hadassa Harrizon Santos Tamyres Tomaz Paiva Ruana Batista da Silva Suiane Magalhães Tavares Emanuelle de Souza Pereira Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-21 2024-06-21 42 117 10.7213/psicolargum.42.117.AO01 Desafios de profissionais da Atenção Básica em sua função de orientação aos cuidadores de bebês https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/30751 <p>A principal função dos profissionais de saúde da atenção básica nos atendimentos dos bebês é orientar os cuidadores sobre as recomendações em saúde, levando em consideração os distintos saberes presentes nos territórios. Esse estudo qualitativo objetivou investigar a percepção dos profissionais sobre sua função de orientação nos atendimentos dos bebês e os seus respectivos impactos, no contexto da Atenção Básica de Caxias do Sul, RS. Conduziu-se entrevistas online com 12 profissionais de quatro unidades de saúde, cujos dados foram analisados através de uma leitura psicanalítica. Identificou-se que as orientações dos profissionais se alinhavam a perspectiva biomédica de homogeneização de saberes, priorizando a exclusão de práticas de cuidado e formas de existência dissonantes ao modelo idealizado e legitimado pelas políticas públicas e cultura local. Contudo, devido a potência dos saberes dos cuidadores, as orientações produziram poucos impactos na população, o que produziu efeitos negativos nos profissionais e resultaram em práticas mais verticalizadas nos atendimentos dos bebês.</p> Pedro Henrique Conte Gil Rita De Cássia Sobreira Lopes Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-21 2024-06-21 42 117 10.7213/psicolargum.42.117.AO02 Evidências de validade do Inventário de Preferencias de Carreira em estudantes do ensino fundamental https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/30978 <p>Este estudo investigou evidências de validade da estrutura interna do Inventário de Preferencias de Carreira (IPC). O IPC foi construído com base no modelo hexagonal RIASEC, que postula seis categorias de interesses e ambientes profissionais: realista, investigativo, artístico, social, empreendedor e convencional. A pesquisa foi realizada com 899 estudantes do ensino fundamental, com idades entre 11 e 14 anos (M = 13,25; DP = 0,92), sendo 56,6% do gênero feminino, 40,2% do gênero masculino e 3,2% que preferiram não informar. A análise fatorial exploratória com o método de análise paralela reteve os seis fatores teoricamente esperados. As estatísticas de ajuste do modelo foram bastante satisfatórias nos índices comparativos e baseados em resíduos. Os valores de confiabilidade composta foram elevados (entre 0,85 e 0,95). As medidas de qualidade dos fatores indicaram replicabilidade em estudos futuros e apoiam o uso do IPC para avaliação individual. As correlações entre os tipos de interesses, em sua maioria, corroboraram o modelo hexagonal. Os resultados recomendam o IPC para pesquisa e intervenção em orientação profissional na faixa etária estudada, onde o modelo de Holland reiterou sua robustez teórica e empírica.</p> Mauro de Oliveira Magalhaes Ana Carla Pinheiro da Cruz Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-21 2024-06-21 42 117 10.7213/psicolargum.42.117.AO03 Violência contra Pessoas com Deficiência Intelectual no Norte de Portugal https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/30990 <p>O presente estudo investigou a violência contra pessoas com deficiência intelectual no contexto contemporâneo. A violência é um fenômeno antigo que se conserva através do tempo.&nbsp; Quanto mais tensionada é a sociedade nas suas condições materiais e psíquicas para prover a população de uma vida digna, há mais propensão à violência, sobretudo contra pessoas que apresentam diferenças socialmente desvalorizadas, similar as pessoas com deficiência intelectual. A investigação foi realizada na região norte de Portugal e utilizou diversas técnicas de coleta de dados: grupo focal, entrevistas semi-estruturadas e questionários. Os sujeitos da pesquisa foram 17 jovens (18-29 anos), 17 adultos (30-59 anos) e dois idosos (mais de 60 anos). Os dados foram recolhidos pelos testemunhos das pessoas com deficiência intelectual, dos responsáveis das organizações e de especialistas no campo da violência. Percebeu-se a existência de violência, especialmente contra as mulheres com deficiência intelectual; os agressores, em geral, eram mais velhos do que as vítimas e menos escolarizados; muitos dos agressores foram parentes ou companheiros das Vítimas.</p> José Leon Crochík Luísa Martins Fernandes Maria Rosalina Afonso Rodas Veiga Jaciete Barbosa dos Santos Silvio Roberto Silva Carvalho Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-21 2024-06-21 42 117 10.7213/psicolargum.42.117.AO04 As Representações sociais da pessoa gorda em sentenças trabalhistas: Questões de gordofobia https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/31013 <p>A gordofobia se caracteriza como a discriminação que leva à exclusão social e nega acessibilidade às pessoas gordas. Esta pesquisa documental teve como objetivo analisar sentenças judiciais de primeira e de segunda instâncias que envolvem gordofobia de modo a identificar as Representações Sociais da pessoa gorda presentes nas sentenças proferidas. A primeira parte da pesquisa foi a busca das 15 sentenças judiciais, delimitadas ao período de abril de 2018 a abril de 2023. Foi realizada ainda uma Análise Temática Categorial (ATC) para identificar as Representações Sociais da pessoa gorda presente nas sentenças. A análise das classes permitiu perceber as características dos processos e os principais argumentos contidos nas sentenças. Foi possível observar no discurso presente nas sentenças que a discriminação da pessoa gorda inicia-se na busca de um emprego e perdura até o desligamento da empresa. Nas sentenças, as representações sociais da pessoa gorda remetem ao tratamento desrespeitoso sofrido, à presença da gordofobia disfarçada de preocupação com a saúde e às consequências das práticas discriminatórias para o bem-estar e a saúde dos trabalhadores.</p> Shaiana Cristina Leites de Oliveira Gislei Mocelin Polli Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-21 2024-06-21 42 117 10.7213/psicolargum.42.117.AO05 O papel das atitudes frente às mulheres na credibilidade das vítimas de violência sexual https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/31016 <p>A percepção de credibilidade de uma vítima de violência sexual, isto é, perceber a vítima como não confiável, pode acarretar situações muitas vezes estarrecedoras. A literatura apresenta alguns fatores relacionados a percepção da não confiança nas vítimas. No entanto, ainda são poucos os estudos que abordam quando as pessoas são motivadas a não confiar numa mulher que sofreu violência sexual. O principal objetivo deste estudo correlacional foi analisar o papel do gênero e as atitudes frente as mulheres como preditores da percepção de credibilidade de uma vítima de violência sexual, a partir de uma vinheta fictícia. Especificamente, analisar como essas variáveis interagem na predição da percepção de credibilidade de uma vítima de violência sexual. Participaram um total de 199 pessoas, sendo (97 = Mulher) vítimas de violência e (102 = Homem) agressores. Os resultados mostraram que o gênero, e a adesão aos papéis de gênero predizem a percepção de credibilidade, e de maior importância, os resultados mostraram um efeito de interação significativo entre as duas variáveis na percepção de credibilidade de uma vítima de violência sexual. A síntese dos nossos achados mostra que devemos focar em aspectos psicossociais que fortalecem a desigualdade de gênero.</p> Suiane Magalhães Tavares Carlos Eduardo Pimentel Cícero Roberto Pereira Tamyres Tomaz Paiva Débora Cristina Nascimento de Lima Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-21 2024-06-21 42 117 10.7213/psicolargum.42.117.AO06 Reflexões metodológicas do pesquisar em isolamento social: um relato de experiência https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/31098 <p>Este artigo parte de uma pesquisa de doutorado em Psicologia sobre as experiências urbanas gays afeminadas, desenvolvida entre os anos 2019 e 2023, a qual se viu fortemente impactada pela irrupção da pandemia e desenvolvida em momentos críticos de isolamento físico e social. Pretende-se discutir as descontinuidades vividas em relação ao itinerário da investigação previamente estabelecido, bem como apresentar os desafios e as saídas encontradas para contornar as dificuldades que se impuseram nesse período. Para isso, serão descritos o passo a passo metodológico, as ferramentas utilizadas, as estratégias de escolha e de aproximação dos participantes e de análise dos dados, intencionando contribuir com reflexões e alternativas para os estudos <em>queers</em>, especialmente no campo da Psicologia. Entretanto, para além da contribuição em termos do estabelecimento de rotas de pesquisa, pretende-se pensar nas potencialidades abertas em termos da pesquisa-intervenção em Psicologia.</p> Victor Hugo Belarmino Magda Dimenstein Jáder Ferreira Leite Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-21 2024-06-21 42 117 10.7213/psicolargum.42.117.AO07 Uma abordagem dimensional da psicopatologia na infância e adolescência: o fator p https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/31135 <p>Nos últimos anos, uma abordagem dimensional da psicopatologia vem ganhando força, em contraposição ao modelo que considera os problemas de saúde mental com base numa abordagem categórica. Os objetivos deste estudo teórico foram analisar essa concepção dimensional da psicopatologia, formulada como fator <em>p</em> na literatura, seus fundamentos e evidências empíricas, analisar sua pertinência e evidências no campo da psicopatologia da infância e da adolescência e discutir suas implicações clínicas. Foram revisados estudos teóricos e empíricos sobre o tema, e o conteúdo analisado foi organizado em três tópicos: a pertinência da hipótese acerca do fator geral de psicopatologia e o seu significado, o fator <em>p</em> e a psicopatologia na infância e na adolescência e implicações para a pesquisa e a clínica com crianças e adolescentes. As implicações dessa concepção acerca da psicopatologia para a pesquisa e para a clínica psicológica são discutidas, com destaque para o planejamento das psicoterapias e a prevenção de desfechos negativos, como abandono ou não adesão aos tratamentos.</p> Vera Regina Rohnelt Ramires Bianca de Oliveira Severo Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-21 2024-06-21 42 117 10.7213/psicolargum.42.117.AO08 Aliança de trabalho na orientação profissional e de carreira: papel dos orientadores https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/31196 <p><strong>Resumo</strong></p> <p><strong>&nbsp;</strong>A aliança de trabalho vem sendo relacionada ao sucesso, resultado e satisfação do cliente nas intervenções de carreira. Sendo assim, por meio desta pesquisa, buscou-se compreender comportamentos percebidos pelos orientadores profissionais que têm relação com a formação da aliança de trabalho nas intervenções de carreira. Para isso, foi realizada uma pesquisa descritiva, por meio de entrevista semiestruturada, com 12 psicólogos. Para a análise das entrevistas, foi utilizada a análise temática, através da qual foram obtidas categorias e subcategorias analíticas. Foi possível observar que foram nove os principais comportamentos associados ao desenvolvimento da aliança de trabalho, que envolveram escuta ativa, empatia, respeitar o cliente, até o alinhamento das expectativas entre orientador profissional e orientando.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> orientação profissional; aliança de trabalho; aliança terapêutica; pesquisa qualitativa.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p>&nbsp;</p> LARISSA SANTOS DALZOTTO Maiana Farias Oliveira Nunes Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-21 2024-06-21 42 117 10.7213/psicolargum.42.117.AO09 Culpa: Correlatos da mentira, desejabilidade social e lócus de controle https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/31232 <p>Este estudo teve como objetivo conhecer as relações da culpa com a ansiedade em situações de mentira, com a desejabilidade social e com o lócus de controle, além de testar um modelo de moderação do lócus de controle entre a culpa e a ansiedade em situações de mentira. Participaram 311 pessoas da população geral com idades entre 18 e 59 anos, sendo a maioria do sexo feminino.&nbsp; Além de um questionário sociodemográfico, para caracterização da amostra, os participantes responderam a Escala de Culpabilidade, a Escala de Ansiedade em Situações de Mentira, a Escala de Lócus de Controle de Leverson e a Escala de Desejabilidade Social de Marlowe-Crowne. Os resultados do estudo apontaram relações positivas entre as dimensões da culpa e da ansiedade em situações de mentira, bem como que suas pontuações totais se correlacionaram negativamente com a internalidade e com a desejabilidade social, e positivamente com a externalidade outros poderosos. Ademais, observou-se que um maior nível da internalidade fortalece a relação entre a culpa e a ansiedade em situações de mentira. O estudo endossa o conhecimento das relações entre as variáveis consideradas, contribui para a literatura e pode inspirar novos estudos.</p> Layrtthon Carlos de Oliveira Santos Jéssica Alves da Costa José Ryan Lopes Cabral Victória Hellen Lucena Martins Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-21 2024-06-21 42 117 10.7213/psicolargum.42.117.AO10 O IMPACTO DAS BOLHAS DIGITAIS NO COMPORTAMENTO HUMANO https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/30567 <p>As “Bolhas Digitais” são um novo fenômeno da Internet e estão presentes nas Ferramentas de Busca e Redes Sociais. Elas podem colocar os usuários da internet em uma posição desfavorável, limitando e enviesando a informação que chega até eles. O objetivo deste estudo foi investigar a literatura dos últimos 10 anos sobre a mídia digital, compreender o impacto das bolhas no comportamento dos usuários de redes sociais e propor possíveis alternativas para entender esse fenômeno. As metodologias PRISMA e PICT foram usadas na coleta e análise de dados. Há vários impactos positivos no uso das redes e suas bolhas tais como mais conectividade, desenvolvimento científico e tecnológico e mais acessibilidade. Entretanto, há também vários problemas decorrentes do aumento das bolhas e de como elas se formam atualmente. Um dos principais problemas é a falta de clareza do usuário que está sujeito a esse controle e ao seu impacto em seu cotidiano. O estudo também salienta as consequências políticas e sociais que essas bolhas podem causar e explica a relevância e inovação do tema. Essa pesquisa também busca contribuir para um entendimento mais detalhado sobre como a revolução tecnológica afeta nossas vidas e pode moldar nossos comportamentos. Baseado nesse ponto, foram identificadas as relações de controle e contracontrole. Assim, uma das maneiras de controlar as “Bolhas Digitais” seria oferecer uma educação digital e outras formas de contracontrole mas isso demandaria uma conscientização por parte dos usuários sobre o fato de estarem sendo controlados.</p> Juliana Taha Marcos Roberto Garcia Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-21 2024-06-21 42 117 10.7213/psicolargum.42.117.AO11 Mobile Gaming Addiction e sua relação com a Saúde mental e Bem-estar: Uma Revisão Sistemática https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/30980 <p><span style="font-weight: 400;">Com a expansão no uso de celulares, também surgem novos desafios para uma utilização saudável dessas tecnologias. Uma delas é a dependência de jogos de celular. Assim, o presente estudo objetivou realizar uma revisão sistemática acerca das relações dessa variável com a saúde mental e bem-estar. Consideraram-se estudos dos últimos cinco anos, publicados em português, inglês ou espanhol nas plataformas Scopus, PsycInfo, Lilacs e Scielo. 13 estudos compuseram a amostra final, demonstrando impactos da dependência em: sintomas psicopatológicos, solidão, baixo desempenho acadêmico, baixo autocontrole, frustração de necessidades psicológicas, dificuldades socioemocionais e sintomas físicos. Destaca-se a necessidade de estudos sobre o tema no contexto latino-americano, bem como intervenções focadas na dependência de jogos de celular e seus impactos negativos.</span></p> Isabella Leandra Silva Santos Débora Cristina Nascimento de Lima Carlos Eduardo Pimentel Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-21 2024-06-21 42 117 10.7213/psicolargum.42.117.AO12 Subjetividade digital em adolescentes na pandemia: um olhar da Psicologia Analítica https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/31192 <p>Introdução: A Subjetividade Digital é uma nova percepção do mundo a partir de alterações na comunicação através de redes sociais, plataformas digitais, a rápida velocidade de propagação das informações, algoritmos e conteúdos apelativos, além da mercantilização dos dados pessoais por grandes empresas. Somado com estas revoluções tecno-comunicativas, novos arranjos familiares e composições de vínculos sociais surgiram pautadas no consumismo exacerbado, volátil e imediatista. Desse modo, pensou-se sobre a construção da subjetividade entre adolescentes no cenário contemporâneo, considerando o indivíduo em desenvolvimento e que passou por um período histórico particular durante a pandemia por COVID-19, onde o isolamento social ocasionou a imersão excessiva dos meios digitais. À luz da Psicologia Analítica, buscou-se compreender esses fenômenos atuais como a construção da subjetividade na cibercultura, possíveis impactos no aparelho psíquico e os motivos que levaram estes públicos a se refugiarem nos meios digitais. Objetivo: Analisar quais os impactos das redes sociais / do mundo digital na construção da subjetividade dos adolescentes, na perspectiva da Psicologia Analítica. Método: Pesquisa qualitativa, de caráter descritivo através das bases de dados: PePSIC, SciELO e Google Scholar. Resultados e discussão: 12 artigos selecionados dos anos de 2012 a 2022, escritos em português. Levantaram-se os seguintes temas para discussão: pandemia e saúde mental; subjetividade nos meios digitais; autoimagem e percepção da personalidade; relações sociais e familiares. Conclusão: A subjetividade digital é um conceito novo, mas que já possui bastante corpo teórico e que se relaciona com diversas áreas, precisando, desta maneira, impulsionar debates a respeito desses fenômenos.</p> Jéssica Caroline Santos Alice Andrade de Souza Bruna Guedes Corrêa Gabriel Cavalcanti Melo Giovanna Erculano Sodré Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-21 2024-06-21 42 117 10.7213/psicolargum.42.117.AO13 Saúde mental nas polícias: revisão integrativa da literatura https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/31286 <p>A natureza do trabalho nas forças policiais é comumente relacionada a agravos de saúde física e mental. Esse estudo objetivou investigar o bem-estar e saúde mental em policiais de modo a sublinhar as alternativas ou achados mais relevantes para mapear o campo das ações de cuidado em saúde do policial. Revisão integrativa de literatura de artigos publicados entre 2011 e 2022 nas bases DOAJ, SciELO, BVS e PubMed, com foco no bem-estar e saúde mental nas forças policiais, com ênfase em aspectos de prevenção e promoção de saúde. Foram encontrados 276 artigos, dos quais 26 compuseram o banco final. Esses artigos foram divididos em dois grupos: 1) relatos de pesquisa sobre a saúde do policial (n = 15); e 2) propostas ou protocolos de intervenção (n = 11). Os resultados reforçam a importância da descrição de intervenções planejadas que busquem prevenir agravos de saúde e promover a resiliência dos policiais. Constatou-se que iniciativas de prevenção e promoção de saúde são capazes de sensibilizar lideranças e equipes em prol do cuidado em saúde para os policiais<em>.</em> Recomenda-se que ações de promoção à saúde integrem a rotina das polícias, considerando aspectos individuais e coletivos da organização policial</p> Marcella Bastos Cacciari Iagor Brum Leitão Clarisse Gabrielle Timbó Coelho Ramos Karlos Pedro Calvi Gussão Samuel Lincoln Bezerra Lins Valeschka Martins Guerra Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-21 2024-06-21 42 117 10.7213/psicolargum.42.117.AO14 Alterações nas Funções Executivas no Transtorno Obsessivo-Compulsivo: Uma Revisão Sistemática da Literatura https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/31292 <p><span style="font-weight: 400;">O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é um transtorno neuropsiquiátrico debilitante caracterizado por sintomas obsessivos e compulsivos persistentes. Acredita-se que disfunções em dois sistemas inibitórios relacionados a processos cognitivos e comportamentais estejam associadas à fisiopatologia do TOC. Essas disfunções podem afetar não apenas os sintomas cognitivos e comportamentais, mas também os déficits neuropsicológicos observados nesse transtorno, como atenção, memória, planejamento e tomada de decisões. Este estudo apresenta uma revisão sistemática da literatura com o objetivo de investigar alterações nas funções executivas em indivíduos com TOC. A busca foi realizada nas bases de dados Scopus e Scielo, resultando em uma amostra final de 13 artigos que atenderam aos critérios de inclusão. Os resultados indicaram deficiências nas funções executivas e na memória não verbal em pacientes com TOC quando comparados a grupos de controle saudáveis. No entanto, houve inconsistências nos resultados entre os estudos, possivelmente devido à variedade de testes utilizados e à complexidade do transtorno. Portanto, é importante considerar fatores como diferenças culturais, uso de medicamentos e fatores socioeconômicos na interpretação dos resultados, pois esses aspectos podem influenciar os resultados do estudo. Além disso, ainda existem lacunas na compreensão das alterações nas funções executivas em pacientes com TOC, sendo necessárias mais pesquisas para uma melhor compreensão dessa relação.</span></p> Daniele de Fátima de Paiva Abreu Natália Leandro de Almeida Natanael Antonio dos Santos Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-21 2024-06-21 42 117 10.7213/psicolargum.42.117.AO15