https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/issue/feed Psicologia Argumento 2024-03-25T09:02:15-03:00 Tatiany Honorio Porto Aoki [email protected] Open Journal Systems <p>A revista Psicologia Argumento é uma publicação trimestral do Curso de Psicologia, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Brasil. Desde 1982 vêm divulgando trabalhos voltados ao estudo do desenvolvimento do ser humano em seus aspectos psíquicos e psicossociais.</p><p>A revista Psicologia Argumento está com a submissão de novos artigos temporariamente suspensa a partir de 17 de junho de 2021. Atualmente a revista é classificada como B2 pelo Qualis 2017.</p><p>A revista Psicologia Argumento não cobra taxa de submissão e publicação de artigos.</p> https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/30586 Intervenções cognitivo-comportamentais para depressão na adolescência: uma revisão sistemática 2023-11-10T09:16:23-03:00 Sarah Aline Roza [email protected] Thiago Henrique Roza [email protected] <p>Este estudo teve como objetivo investigar os principais achados reportados por pesquisas desenvolvidas na última década acerca de intervenções de TCC em grupo para o tratamento da depressão em adolescentes. Realizou-se uma revisão sistemática da literatura por meio das bases de dados <em>PubMed</em>, <em>PsychoINFO</em> e <em>BVS-Brasil</em>, no período de 17 a 20 de junho de 2023. Após a análise dos critérios de inclusão e exclusão, um total de 11 artigos completos constituíram a amostra final. Técnicas terapêuticas como a reestruturação cognitiva, a psicoeducação e a regulação emocional demonstraram ser importantes para a redução ou remissão de sintomas depressivos em adolescentes. Além disso, novos programas incluindo o suporte colaborativo de professores também parecerem ser efetivos quando trazendo o TCC para adolescentes com depressão. Conclui-se que, em comparação com outros tratamentos terapêuticos ou farmacológicos, as intervenções em TCC, frequentemente, apresentam potencial benéfico para o tratamento da depressão em adolescentes.</p> 2024-02-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/31064 Família e luto: revisando as contribuições empíricas entre 2010 e 2020 2024-01-09T08:30:23-03:00 Gabriela Sarturi Rigão [email protected] Leonardo Zink [email protected] Helena Dias Bornhorst [email protected] Vitória Noronha Tusi [email protected] Luisa da Rosa Olesiak [email protected] Caroline Rubin Rossato Pereira [email protected] <p>Este estudo refere-se a uma revisão sistemática integrativa da literatura sobre as repercussões do luto de figuras do núcleo familiar, objetivando apresentar e discutir as características e resultados dos estudos empíricos sobre a temática. Os descritores “família” e “luto” foram utilizados para busca de artigos de acesso aberto publicados em inglês, português ou espanhol entre janeiro de 2010 e julho de 2020 em revistas indexadas nas bases PubMed, SciELO e PePSIc. Essa busca inicial resultou em 656 resultados, os quais foram selecionados pelos autores, para que cumprissem os requisitos de inclusão: ser artigos empíricos; ter como participantes famílias ou familiares enlutados; o luto ser referente à morte de uma pessoa da família; o estudo apresentar resultados sobre o luto da família. Assim, restaram 151 artigos, que foram analisados de forma descritiva quanto a escolhas metodológicas e quanto ao ano, país e revista de publicação. Os principais resultados apresentados dos estudos passaram por análise de conteúdo, sendo discutidos nas categorias: Repercussões fisiológicas do luto; Repercussões psicológicas e emocionais do luto; Vivências espirituais e ritualização na busca de significados à perda; Mudanças de comportamentos e nos relacionamentos familiares; Experiências de morte e comunicação com os profissionais de saúde; e Intervenções ao luto familiar. Observou-se a grande tendência do olhar individual para o luto mesmo quando a morte é de um membro da família, e a necessidade de ampliar a visão do luto enquanto uma vivência familiar.</p> 2024-02-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/30517 Socialização étnico-racial parental: contribuições para o bem-estar e desenvolvimento de crianças e jovens 2023-12-06T05:42:20-03:00 Ueliton Santos Moreira-Primo [email protected] Dalila Xavier de França [email protected] <p>O diálogo dos pais sobre raça e etnia com os filhos é denominado de “socialização étnico-racial”. Existem evidências de que esse tipo de socialização produz consequências importantes no bem-estar e desenvolvimento de crianças e jovens, o que tem contribuído para o crescimento de pesquisas nessa área internacionalmente. A maioria das pesquisas se concentrou nos pais como agentes socializadores e foi realizada com diferentes grupos étnico-raciais dos Estados Unidos. Este estudo tem como objetivo apresentar uma síntese das principais descobertas da literatura internacional sobre a socialização étnico-racial parental. Especificamente, buscou-se descrever as principais mensagens sobre raça e etnia que os pais transmitem aos filhos, seus fatores explicativos e um arcabouço empírico acerca das suas consequências para o bem-estar e desenvolvimento infantojuvenil. Esta revisão da literatura possibilita compreender uma série de motivos pelos quais os pais se engajam ou não na socialização étnico-racial, e saber disso ajudará a planejar futuras pesquisas e intervenções no contexto brasileiro.</p> 2024-02-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/30612 Desenvolvimento e evidências de validade baseadas no conteúdo de escala de otimismo para adolescentes 2023-11-09T09:05:33-03:00 Laís Santos-Vitti [email protected] Tatiana Nakano [email protected] <p>O otimismo disposicional se refere às crenças de resultados futuros positivos. Essa característica se mostra importante ao longo da vida, em especial na adolescência, tendo em vista que o otimismo pode contribuir significativamente para o desenvolvimento positivo de adolescentes, prevenção de doenças, promoção de saúde e bem-estar. Embora relevante, não foram identificados instrumentos desenvolvidos especificamente para avaliar esse construto em adolescentes brasileiros. Com isso, objetivou-se construir e avaliar as evidências de validade baseadas no conteúdo de uma Escala de Otimismo para adolescentes. Para tal, foram realizados três estudos. O primeiro consistiu no processo de construção da medida, composta inicialmente por 60 itens. O segundo avaliou evidências de validade do conteúdo junto ao público-alvo em estudo piloto. O terceiro estudo analisou o conteúdo dos itens a partir da avaliação de juízes. Do estudo piloto, participaram oito adolescentes, sendo um menino e sete meninas, de 14 (n = 5) e 19 anos (n = 3). Da análise de juízes, participaram ao todo sete especialistas. Como resultados, após o estudo piloto, foram eliminados 18 itens, restando 42 itens, os quais foram analisados posteriormente pelos juízes. Por sua vez, os juízes avaliaram que 35 itens dos 42, mostraram-se pertinentes ao modelo proposto. Conclui-se que o conteúdo dos itens da escala está adequado ao modelo que ela pretende avaliar. Sugere-se que novos estudos sejam realizados a fim de avaliar outros tipos de evidências de validade da escala, para que ela amplamente ser utilizada para uso profissional.</p> 2024-02-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/30705 A Psicologia na Atenção Básica: relato de experiência de estudantes no Programa PET-Saúde em Curitiba-PR 2023-08-16T11:08:51-03:00 Ana Gabriela Beggiato volpi [email protected] Thales Dantas Rodrigues dos Santos [email protected] Ann'Elena Galiego de Sousa [email protected] Thaise Löhr Tacla [email protected] <p>O Sistema Único de Saúde, desde sua criação na Constituição Federal de 1988, tem como objetivo garantir e fornecer acessos universal à saúde, a partir de uma visão integral e holística no atendimento ao usuário. No atendimento uma atuação interdisciplinar é necessária, assim como a compreensão da complexidade dos indivíduos e de sua respectiva saúde. A Psicologia encontra-se presente e atuante dentro do modelo de saúde coletiva, como parte do trabalho interdisciplinar no SUS, diferenciando-se do modelo psicológico tradicional clínico. Este artigo tem como objetivo ilustrar um relato de experiência de estudantes de Psicologia que participaram do programa PET-Saúde em uma Unidade de Saúde da cidade de Curitiba-PR. Trata-se de um estudo qualitativo descritivo que expõe a vivência prática dos estudantes na Atenção Básica. Como resultado, obtiveram-se aprendizados acerca do funcionamento de uma Unidade de Saúde, do fluxograma do Serviço de Psicologia e da atuação do profissional psicólogo em tal nível de atenção.</p> <p>Palavras-chave: Pet-Saúde; Unidade de Saúde; Psicologia; Saúde Pública; Atenção Básica</p> 2024-02-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/30570 A experiência vivida a partir da fibromialgia: um estudo qualitativo realizado com mulheres no sudoeste do Paraná 2023-11-09T09:03:23-03:00 Tagley Cristina Moras [email protected] Guilherme Welter Wendt [email protected] Dalila Moter Benvegnu [email protected] <p>Este trabalho busca levantar dados para compreender o processo de adoecimento a partir da experiência vivida de sujeitos que vivenciam o diagnóstico de fibromialgia (FM). Para tal finalidade, apresenta-se uma pesquisa mista, através de narrativa de histórias de vida de sujeitos com FM. Foram analisados os dados a partir de entrevista semidirigida, a partir da Psicologia Fenomenológico-Existencial (FE). O estudo contou com a participação de pacientes encaminhados pelas equipes da Estratégia de Saúde da Família (ESF), ou profissionais da Atenção Primária (AP) dos municípios que compõe a 8ª Regional de Saúde do Paraná, para o Centro Regional de Especialidades (CRE), localizado em Francisco Beltrão, PR, Brasil. A seleção dos participantes se deu por conveniência. Na coleta de dados, foram aplicados o questionário sociodemográfico e ocupacional, bem como a entrevista de caráter aberto, onde o participante foi interrogado, via questões norteadoras, abordando suas experiências vividas e frente à FM. Posteriormente, os dados foram tabulados e sistematizados por meio do Microsoft Excel. Ainda, foram realizadas as transcrições das entrevistas, e, com o uso do programa NVIvo, foi realizado o tratamento de dados, frente à Análise Fenomenológica Interpretativa (IPA). Foram elencados três tópicos que surgiram com maior frequência nos relatos, caracterizados pelas palavras: conseguir/consegue; trabalhar e dor. Estas palavras pareceram evidenciar a experiência vivida dos sujeitos e trazem significados. Aparentemente a forma de compreender a vida através de atividades laborais/domésticas e percepções de ação no mundo com pouco contato com quem se é parece ser a escolha do “saber-de-ser”.</p> 2024-02-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/30667 A violência psicológica sob a perspectiva de mulheres que sofreram violência 2024-01-22T10:36:00-03:00 Gabriela dos Reis [email protected] Sabrina Daiana Cúnico [email protected] <p>A violência psicológica contra a mulher é complexa e perversa, pois abrange aspectos e manifestações que vão muito além da violência verbal. Este estudo qualitativo investigou a percepção de mulheres adultas sobre a violência psicológica contra a mulher, e contou com seis participantes de 33 a 72 anos atendidas no Centro de Referência de Atendimento à Mulher de um município do Vale do Paranhana-RS. Os instrumentos utilizados na pesquisa foram um questionário sociodemográfico e entrevistas semiestruturadas. A partir da análise dos resultados foram elencadas três categorias “relatos e vivências sobre a violência psicológica”, “efeitos da violência psicológica” e “responsabilização da violência”. Pode-se perceber que essa violência é de difícil identificação e, por vezes, é naturalizada nas relações. As consequências podem ser danosas para além do aspecto emocional, mas na saúde integral da mulher e da sua rede afetiva. Salienta-se a frequente necessidade de políticas públicas e serviços especializados para atender essa demanda.</p> 2024-02-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/30587 Mídias digitais na primeira infância: uma análise qualitativa e longitudinal dos fundamentos das práticas maternas 2023-08-24T19:04:00-03:00 Fernanda Martins Marques [email protected] Giana Bitencourt Frizzo [email protected] <p>Na primeira infância, os cuidadores exercem um papel essencial na relação que as crianças estabelecem com as mídias digitais, mas ainda é necessário compreender melhor onde baseiam suas práticas relacionadas a esse tópico. O objetivo deste estudo longitudinal foi analisar os fundamentos especificamente das práticas maternas relativas às mídias digitais, suas estabilidades e mudanças ao longo da primeira infância, antes e durante a pandemia por COVID-19. Participaram 22 mães com filhos entre cinco e 33 meses de idade na primeira etapa da coleta de dados (pré-pandemia) e entre 32 e 60 meses na segunda fase (durante a pandemia). A partir de análise temática reflexiva de entrevistas semiestruturadas sobre o uso de mídias digitais na família, foram construídos quatro temas que descrevem e interpretam os fundamentos das práticas maternas: Informações sobre uso de mídias digitais na infância, Busca por alternativas às mídias digitais, Reações e comportamentos do bebê/criança e Vivências da própria infância. Ainda que esses fundamentos tenham se mantido os mesmos nas duas etapas, foram observadas algumas alterações nas práticas maternas, relacionadas ao desenvolvimento infantil e a mudanças nas provisões ambientais ocorridas na pandemia. Os resultados sugerem que as práticas maternas relacionadas às mídias digitais são construídas em um processo autoral, ativo e dinâmico. As implicações práticas do estudo incluem aprimorar o suporte individualizado às mães por profissionais de saúde e escolas, fortalecer a rede de apoio no cuidado à criança e ampliar as opções de lazer das famílias.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> cuidados parentais; desenvolvimento infantil; mídias digitais; pandemia por COVID-19</p> 2024-02-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/30798 Rede de apoio social e afetiva percebida por mulheres em situação conjugal com apenados 2023-12-07T06:40:08-03:00 Juliana Martins Jappe [email protected] Clarissa de Antoni [email protected] <p><span style="font-weight: 400;">Ao compreender o crescente número da população carcerária e, por consequência, o envolvimento de familiares com esse sistema, o presente trabalho busca explorar as percepções de mulheres em situação conjugal com apenados sobre sua rede de apoio social e afetiva. Para isso, realizou-se uma pesquisa qualitativa exploratória-descritiva com mulheres de apenados em um Centro de Reintegração Social do estado do Rio Grande do Sul. Os instrumentos de coleta foram o questionário sociodemográfico e o roteiro de entrevista semiestruturada, ambos elaborados pelas pesquisadoras. Para a compreensão dos dados foi utilizada a Análise Temática. Participaram do estudo seis mulheres, entre 33 e 58 anos.&nbsp; Observou-se que essas mulheres percebem suas redes sociais e afetivas como pequenas e, majoritariamente, formada por outras mulheres que as cercam, possuindo principalmente as funções de apoio social e guia cognitivo, embora haja a flutuação por todos os papéis. No entanto, essas redes ainda são percebidas como precárias pela discriminação, vergonha e sobrecarga de papéis assumidos. Salientamos a importância de fornecer visibilidade para essas mulheres que estão também em uma situação de vulnerabilidade psicossocial.</span></p> 2024-02-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/30515 Adolescer no Contexto Rural: construção identitária e tecnologias da informação e comunicação 2023-12-20T16:15:06-03:00 Catiele dos Santos [email protected] Adriane Roso [email protected] Flavi Lisboa Filho [email protected] Emanuel Chiamenti Pedroso [email protected] Ana Luiza Roehe Dalcanal [email protected] <p>Este estudo teve por objetivo analisar como as Tecnologias da Informação e Comunicação participam da construção identitária de adolescentes que vivem na zona rural, identificando como o adolescer é concebido pelos mesmos. Em específico, buscou-se verificar os impactos dessas tecnologias no cotidiano dessas pessoas, no que tange aos usos e apropriações e os possíveis efeitos sobre as relações interpessoais. Utilizou-se entrevistas semiestruturadas junto a estudantes que moram no contexto rural e cursam o ensino médio. A discussão e as análises sustentaram-se em teóricos dos Estudos Culturais e da Teoria das Representações Sociais. Verificou-se que as tecnologias participam da construção identitária dos participantes, uma vez que sua apropriação ocorre para além do uso relacionado ao âmbito educacional. Igualmente, observou-se percepção com relação às possíveis implicações nos relacionamentos interpessoais e familiares. Em relação à construção do ser adolescente no contexto rural, identificamos a participação de representações sobre a adolescência de teorias do desenvolvimento humano, especialmente das psicologias do desenvolvimento.</p> 2024-02-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/30603 Interação através de jogos e o efeito sobre o comportamento verbal de idosas institucionalizadas 2023-07-19T15:08:16-03:00 Débora Wanzeler de Carvalho [email protected] JEISIANE DOS SANTOS LIMA [email protected] Álvaro Júnior Melo e Silva [email protected] <p><strong>RESUMO: </strong>As Instituições de Longa Permanência para Idosos são uma forte alternativa para quem necessita de cuidados prolongados e não pode obtê-los junto aos familiares. Entretanto, observa-se que em algumas Instituições o idoso permanece ocioso e restrito a um ambiente com rotinas rígidas, sem interagir com os demais. <strong>Objetivo: </strong>Com este trabalho, verificou-se o efeito da interação através de jogos sobre o comportamento verbal de idosas. <strong>Método: </strong>Participaram do estudo duas idosas sem comprometimento cognitivo e sem depressão, utilizou-se delineamento de sondas múltiplas para verificar o efeito da variável independente (condução de jogos) sobre a variável dependente (frequência de comportamentos verbais espontâneos – tato e mando), os registros do comportamento alvo foram realizados de forma contínua e o trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (nº 5.538.129). <strong>Resultados:</strong> Identificou-se aumento na frequência dos operantes verbais durante a condução da atividade com jogos, principalmente para o comportamento de tatear. <strong>Discussão</strong>: A prática de jogos possibilita diversos ganhos à população longeva e, um destes, é a ampliação na emissão de operantes verbais. <strong>Conclusão:</strong> A condução de atividades proporciona aumento na interação social, na medida em que amplia o repertório verbal de falar sobre si e sobre o mundo.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>jogo; idoso; ilpi; comportamento verbal.</p> 2024-02-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/30794 Automutilação, ideação suicida e tentativa de suicídio entre adolescentes trans e/ou com variabilidade de gênero 2024-01-04T18:13:04-03:00 Fernanda Bonato [email protected] Adriane Mussi [email protected] Roberta cristina Gobbi Baccarim [email protected] Jéssica Mayra Ferreira [email protected] Thamirys Nardini Nunes [email protected] Thais Ferreira Assis Assunção [email protected] <p>O objetivo deste trabalho foi descrever os comportamentos de automutilação, ideação de suicídio e suicídio entre adolescentes brasileiros(as/es) trans e/ou com variabilidade de gênero. Em 2021, a Coordenação Nacional da Área de Proteção e Acolhimento a Crianças, Adolescentes e Famílias LGBTI+ entrevistou 120 famílias de crianças e adolescentes trans e/ou com variabilidade de gênero, sendo 64 destas entrevistas realizadas foram realizadas com responsáveis de adolescentes entre entre 12 e 17 anos. Os dados apontam que 50% da amostra de adolescentes já apresentou, em algum momento de vida, um comportamento de automutilação; 37,5% já pensou em suicídio e 17% já tentou o suicídio. Conclui-se que há necessidade de pesquisas, intervenções e políticas públicas, pois adolescentes trans apresentam maior vulnerabilidade social, devido aos estigmas, preconceitos e marginalização social.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> transgeneridade; variabilidade de gênero; adolescência; automutilação; suicídio.</p> 2024-02-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/30931 Estratégias de coping e resiliência em trabalhadores de uma instituição de ensino superior durante a pandemia de covid-19 2023-11-03T12:10:08-03:00 Murilo zibetti [email protected] Maria Luiza Fritsch Felippsen [email protected] Fernanda Serralta [email protected] Henrique Yung Delbem [email protected] <p>A resiliência e as estratégias de <em>Coping </em>emergem como formas de superação de desafios e adversidades, como a pandemia de COVID-19 e as medidas de isolamento para evitar sua proliferação. O presente estudo teve como objetivo, identificar de maneira qualitativa a diversidade de estratégias de Coping e de resiliência utilizadas por trabalhadores de uma instituição de ensino superior privada, durante o contexto inicial da pandemia. Adicionalmente, pode apontar para estratégias a serem trabalhadas com a população em novos eventos. O estudo caracteriza-se como qualitativo exploratório e participaram 208 pessoas, com idade entre 20 e 66 anos (M = 41,27; DP = 11,20), sendo a maioria mulheres (150). Os participantes responderam a um levantamento online com questões sobre dados demográficos, relativas à exposição à COVID-19 e uma pergunta aberta para avaliar as estratégias de enfrentamento utilizadas. Para a análise dos dados, optou-se pelo método da <em>Consensus Qualitative Research</em> para dados qualitativos simples (CQR-M). Foram incluídas as respostas de 201 participantes. A análise resultou na criação de 5 domínios e suas respectivas categorias que refletem as atividades e estratégias usadas pelos participantes para enfrentar os problemas que emergiram na pandemia, a saber: Reavaliação Cognitiva (7 categorias), Busca de Interação Social (3 categorias), Atividades de Promoção do Bem-estar e Autocuidado (5 categorias), Evitação (3 categorias) e Gerenciamento e Execução da Rotina (3 categorias). Os resultados apresentam a diversidade de estratégias de enfrentamento para momentos de adversidades e podem indicar futuramente estratégias mais adaptativas a serem promovidas na população.</p> <p>Palavras-chave: Adaptação Psicológica; Resiliência Psicológica; Estratégias de Enfrentamento; COVID-19; Pandemias</p> 2024-02-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/30883 Sintomas somáticos funcionais em crianças atendidas na atenção primária à saúde 2023-10-22T14:20:33-03:00 Ana Paula do Prado [email protected] Flávia Helena Pereira Padovani [email protected] <h1>Os sintomas somáticos funcionais se caracterizam como manifestações de natureza principalmente somática e do comportamento da criança, sem causa orgânica aparente. Em um período em que a capacidade de comunicação verbal é, ainda, limitada, a criança utiliza meios de comunicação não-verbal, por meio de seu corpo. O presente estudo tem por objetivo verificar a prevalência de sintomas somáticos funcionais em crianças de 6 a 36 meses em acompanhamento na atenção primária. Trata-se de um estudo observacional, de corte transversal e abordagem quantitativa. Foi composta uma amostra de conveniência com 40 díades mãe-criança, tendo como critérios de inclusão: crianças com idade de 6 a 36 meses de idade, em seguimento pediátrico de rotina na Atenção Primária à Saúde e mães com 18 anos ou mais, que aceitaram participar do estudo, mediante assinatura do TCLE. Para a realização da pesquisa, foram aplicados os instrumentos Questionário Sociodemográfico, elaborado para o estudo e Questionário de Sintomas Somáticos do Bebê, em um único encontro, aproveitando a ida da mãe e da criança à unidade de saúde para acompanhamento pediátrico de rotina. Foram realizadas análises descritivas dos distúrbios de comportamento entre as crianças. Os resultados preliminares apontam que a maioria das mães (95%) avalia de forma positiva a saúde geral do(a) filho(a), porém aproximadamente um terço delas (30%) avaliaram a qualidade do sono da criança como razoável ou ruim, seguida por avaliações negativas de respiração (25%),&nbsp; alimentação (22,5%), pele (20%), comportamento (15%) e digestão (10%). O estudo confirma a capacidade de identificação de sintomas somáticos funcionais na atenção primária à saúde.</h1> 2024-02-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/30778 Relação entre frequência de uso das habilidades psicológicas e ansiedade competitiva em atletas de elite 2023-12-12T04:40:33-03:00 Felipe Ninck Netto [email protected] Sandra Nunes [email protected] Marcos Menuchi [email protected] Marcos Fernandes [email protected] <p>O presente estudo teve como objetivo verificar o efeito da frequência de uso das habilidades psicológicas (relaxamento, controle emocional, automatização, definição de objetivos, imagética, diálogo interno, pensamentos negativos e ativação), nas ansiedades: somática e cognitiva, e na autoconfiança em atletas de elite competitiva. O estudo foi do tipo transversal, relacional e <em>ex pos facto</em>. A amostra foi do tipo não probabilística, intencional e participaram do estudo 64 atletas de elite competitiva com média de idade de 25,70 (DP = 4,53), de diferentes modalidades esportivas. As versões brasileiras do <em>Competitive State Anxiety Inventory-2 </em>e do <em>Test of Performance Strategies-2 </em>foram aplicadas na semana que antecedeu as competições. Foram encontrados efeitos significativos da frequência de uso em relaxamento, automatização e imagética na ansiedade cognitiva e na ansiedade somática. Por outro lado, frequência de uso em pensamentos negativos e controle emocional, apresentaram um efeito significativo nas ansiedades (cognitiva e somática) e na autoconfiança. Além disso, a frequência de uso em definição de objetivos e ativação apresentaram um efeito significativo somente para autoconfiança. Esses achados são de suma importância para a Psicologia do Esporte no Brasil, por sugerir que a frequência de uso em habilidades psicológicas pode interferir na ansiedade competitiva.</p> 2024-02-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat