https://periodicos.pucpr.br/pistispraxis/issue/feedRevista Pistis & Praxis2024-05-09T13:06:47-03:00Waldir Souza[email protected]Open Journal Systems<p>A <em>Revista Pistis & Praxis: Teologia e Pastoral</em> é uma publicação quadrimestral da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), publicada pela primeira vez em 2009, com o intuito de constituir um meio de disseminação de novas descobertas na pesquisa voltada a área de Teologia, especialmente para dialogar com outros campos de saber e com pesquisadores nacionais e internacionais sobre os diversos focos que a pastoral apresenta.</p>https://periodicos.pucpr.br/pistispraxis/article/view/31181O Ser Humano entre a Angústia e a Coragem2024-03-28T09:23:31-03:00Pablo Fernando Dumer[email protected]<p>Este artigo é um estudo sobre antropologia teológica. Baseia-se, sobretudo, no teólogo protestante teuto-estadunidense Paul Tillich em diálogo com outros autores. De Tillich, tem por base conceitual de forma central o livro <em>A Coragem de Ser</em>, a partir do qual desenvolve uma antropologia desde os conceitos de angústia e coragem. O artigo investiga as tensões existenciais que moldam a experiência humana. Através de um diálogo entre Tillich e outros autores, examinamos a resistência do ser humano contra a coisificação, que ocorre quando o ser humano é reduzido a uma peça impessoal no mundo. A relação intrínseca entre o <em>eu</em> e o mundo é central na antropologia tillichiana, onde a formação da pessoa ocorre no encontro com outras pessoas, apontando para a importância da relacionalidade na construção da identidade humana. Ao analisarmos a coragem como resposta à ameaça do não-ser, seguindo a abordagem de Tillich, destacamos sua raiz teológica a partir da fé como aceitação existencial do incondicional. Essa afirmação da vida, contendo todas as suas ambiguidades, diante da ameaça do não-ser abre para uma verdadeira relacionalidade, ao fundamentar-se no Novo Ser. Concluímos evidenciando que a antropologia teológica não busca seguranças, mas se abre para a incerteza da vida concreta. Este estudo visa contribuir para a abordagem teológica das complexidades da condição humana, oferecendo uma análise crítica das dinâmicas contemporâneas e contribuindo para a compreensão mais profunda do ser humano e do significado da resposta de fé a partir da coragem e não do dogmatismo.</p>2024-05-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Pistis & Praxishttps://periodicos.pucpr.br/pistispraxis/article/view/31279Contribuições da etnopsicologia e da perspectiva afrocentrada para o campo do aconselhamento multicultural2024-03-25T11:31:24-03:00Fabio Scorsolini-Comin[email protected]<p class="Resumo"><span lang="ES-MX">O aconselhamento multicultural comprometido com um fazer decolonial tem representado um desafio em diferentes partes do mundo, sobretudo tendo em vista que a ruptura com os saberes hegemônicos é um processo histórico e complexo. Este estudo teórico tem como objetivo refletir sobre a necessidade de o aconselhamento multicultural e outras perspectivas, a exemplo da etnopsicologia, dialogarem com esses saberes tradicionais, possibilitando a construção de um cuidado afrocentrado ou afro-referenciado capaz de reorientar um fazer profissional ainda sustentado em modelos biomédicos e branco-centrados no que tange à escuta clínica. São apresentadas reflexões sobre casos atendidos no contexto de um serviço de apoio psicológico construído para atendimento a uma comunidade frequentadora de um terreiro de umbanda em uma cidade de médio porte localizada no interior do estado de São Paulo, Brasil. Recusarmo-nos a um olhar euro-americano para a clínica emergente nesse contexto é uma forma de combatermos o olhar do colonizador, que é opressor e que aprisiona as liberdades identitárias, individuais e coletivas. Assim, na clínica etnopsicológica, todo relato individual deve estar comprometido com a escuta de uma coletividade e de uma ancestralidade, a fim de que a pessoa não seja submetida a um processo de culpabilização por suas condições psíquicas, mas que essa subjetividade possa ser apreendida dentro de um panorama coletivo e cultural que também se corporifica na história desse sujeito.</span></p>2024-05-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Pistis & Praxishttps://periodicos.pucpr.br/pistispraxis/article/view/31139A Eclesiologia de São Boaventura de Bagnoregio no Hexaëmeron: seus traços na Lumen Gentium 2024-03-18T08:50:06-03:00Meque Augusto Macumo[email protected]<p>E</p> <p>Este artigo apresenta a eclesiologia de S. Boaventura de Bagnoregio, doutor da Igreja, na sua obra Collationes in Hexaëmeron, e seus traços na Lumen Gentium, buscando assim colher as influências da eclesiologia bonaventuriana na eclesiologia conciliar. A eclesiologia de Boaventura é caracterizada por ser profundamente cristocêntica, bíblica e espiritual ou ascético-mística. Cristocêntrica (o que é característica de toda a obra teológica bonaventuriana), pois segundo ele na Igreja governa Cristo Pontífice, luz dos Povos, como dirá a Lumen Gentium, do qual a Igreja é como a lua que iluminada por este Sol, Cristo, ilumina, por sua vez, a todos os homens; bíblica, pois nesta obra ele compara as idades ou etapas da Igreja (desde Adão até Cristo) com os dias da criação. Para além disso, ele recorre diversas vezes à leitura simbólica dos textos bíblicos relativos à Igreja, na esteira dos Padres da Igreja; espiritual e ascético-mística, pois para ele a hierarquia celeste é iluminativa da Igreja militante. Ao celebrar-se no ano 2024 os 60 anos da constituição dogmática sobre a Igreja Lumen Gentium, um dos documentos basilares do Concílio Vaticano II, este artigo traz a contribuição eclesiológica deste ilustre teólogo do medievo, e demonstra como estes traços se encontram presentes neste documento conciliar, o qual se caracterizou, como se faz claro já no seu proêmio – onde se recorre a uma linguagem imagética e tipológica -, por um retorno aos Padres da Igreja e a alguns teólogos do medievo.</p>2024-05-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Pistis & Praxishttps://periodicos.pucpr.br/pistispraxis/article/view/30869Evangelização na Amazônia2024-04-09T08:53:16-03:00Francisco Chagas De Albuquerque[email protected]<p>A inculturação do Evangelho foi uma das preocupações do Vaticano II. Em sua recepção, pela Igreja na América Latina, esta temática foi tomada a sério a partir da Conferência de Puebla (1979). Em sintonia com o magistério, desenvolvia-se, então, a nascente Teologia da Libertação, contribuindo para o processo de inculturação eclesial e do Evangelho. A <em>Exortação Pós-sinodal Querida Amazônia</em> (<em>QAm</em>) propõe uma evangelização radicalmente inculturada no território pan-amazônico. Na resposta a essa proposta, a teologia também deverá oferecer sua contribuição, como se tenta expor neste estudo. Explicita-se o tema em quatro momentos: 1) magistério conciliar, culturas e teologia; 2) recepção do Concílio na A. Latina; 3) paradigma da inculturação do Evangelho na Igreja latino-americana; 4) linhas para a evangelização inculturada e teologia, seguidos de considerações sobre as possibilidades da reflexão teológica libertadora. Propõe-se que o quefazer teológico, na linha tradição teológica e eclesial latino-americana e do Caribe, requer conversão de seus autores(as), devendo-se superar o espírito colonialista, para dialogar com as culturas, espiritualidades e as tradições dos povos amazônicos.</p>2024-05-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Pistis & Praxishttps://periodicos.pucpr.br/pistispraxis/article/view/31230Presença do luteranismo no Brasil2024-03-29T13:13:54-03:00Euler Renato Westphal[email protected]<p class="Corporesumo">A presença do luteranismo está intrinsecamente ligada à imigração alemã no Brasil, a partir de 1824. Há iniciativas em acionar memórias do processo da existência de 200 anos do luteranismo no Brasil, em especial, pela Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB). O objetivo deste artigo é analisar relações entre ecumenismo e luteranismo, na perspectiva da doutrina trinitária interpretada por Martinho Lutero. O luteranismo é um fenômeno cultural, teológico, religioso e filosófico de leque amplo e complexo. Na história do luteranismo encontramos a vertente ortodoxa da interpretação dos símbolos ecumênicos, bem como a corrente racionalista, que propôs a rejeição ou superação da doutrina trinitária. Ambas formaram o luteranismo no Brasil, que em seus inícios, viveu na diáspora e foi vítima da segregação religiosa e política. Há muitas décadas, o luteranismo está construindo pontes ecumênicas. Nesse amplo tema sobre o ecumenismo, este artigo enfatiza, breve e provisoriamente, a doutrina trinitária, que é o eixo norteador de todas as igrejas cristãs históricas. Assim, este trabalho propõe reflexões para que a teologia trinitária, interpretada por Lutero, mobilize Igrejas cristãs ao entendimento a partir de suas bases confessionais comuns. <br />A investigação bibliográfica é a metodologia utilizada com base na literatura especializada e em dados <em>on-line</em>.</p>2024-05-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Pistis & Praxishttps://periodicos.pucpr.br/pistispraxis/article/view/31320Hermenêutica “Confessional” Protestante Luterana2024-03-28T11:40:47-03:00Wilhelm Wachholz[email protected]<p>A teologia protestante, e luterana em particular, deu novo impulso para a hermenêutica, resultando em reflexões importantes no campo da teologia, mas também de outras ciências. O objetivo deste artigo é apresentar reflexões da hermenêutica a partir da perspectiva protestante luterana por ocasião dos 200 anos de presença luterana permanente no Brasil (2024). Por “hermenêutica” entendemos a ciência que busca pela interpretação. Por “confessional” entendemos uma hermenêutica não limitada à recitação de verdades do passado – inclusive luteranas –, mas uma hermenêutica que precisa ter algo a “dizer”, a “confessar” para o nosso tempo, portanto, ser palavra “para nós”. Finalmente, por “protestante luterana” – e não Lutero! – entendemos não mera reprodução do pensamento de Lutero, mas a tradição teológica <em>protestante</em> oriunda e inspirada na teologia do reformador do século XVI, mas como um dizer e “confessar” face ao tempo e desafios atuais da humanidade.</p>2024-05-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Pistis & Praxishttps://periodicos.pucpr.br/pistispraxis/article/view/31315A excomunhão de Lutero2024-03-18T19:45:40-03:00Elias Wolff[email protected]<p>O artigo tem como objetivo analisar elementos históricos e teológicos na excomunhão de Lutero, perguntando sobre o sentido da sua continuidade hoje. Mostra que as controvérsias sobre as indulgências eram apenas o pano de fundo no qual Lutero propôs reformas na Igreja do seu tempo, o que não foi acatado e levou Leão X a excomungá-lo. Com o método da pesquisa de análise qualitativa da bibliografia sobre o tema proposto, o estudo aponta caminhos para uma revisão da excomunhão hoje. A conclusão é que os atuais progressos nas pesquisas históricas e teológicas, bem como no diálogo ecumênico, indicam possibilidades de reconhecer elementos da fé católica em Lutero e da fé de Lutero no documento papal que o excomunga, a <em>Exsurge Domine</em>. Muito da Reforma pode ser acolhida como herança comum para católicos e protestantes, possibilitando hoje um melhor entendimento da pessoa de Lutero e de suas Teses, o que cria bases para uma revisão e mesmo de declaração de nulidade da excomunhão para os dias atuais.<strong> </strong></p>2024-05-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Pistis & Praxishttps://periodicos.pucpr.br/pistispraxis/article/view/31415Comunicação, polêmicas e fake news2024-04-19T16:11:51-03:00Thomas Kaufmann[email protected]<p>A invenção da impressão por tipos metálicos móveis por Johannes Gutenberg em meados do século 15 iniciou uma revolução midiática que daría origem a uma nova geração de “nativos da impressão”. Os reformadores, especialmente Martim Lutero, logo reconheceram o enrome potencial que esta nova tecnología tinha e utilizaram-na para propagar a Bíblia, mas também seus próprios escritos, fazendo de Lutero o autor individual mais impresso no século 16. Ele entendeu que isso era da vontade e feita do próprio Deus. Essa ampla divulgação foi um elemento decisivo para a sobrevivência e o sucesso da Reforma. Tal como a revolução digital mais recente produziu uma expansão gigantesca da comunicação, e com ela também de polêmicas e de <em>fake news. </em>No entanto, Lutero também organizou a reimpressão de oponentes – inclusive do Corão – para melhor efeito do argumento contra eles.</p>2024-05-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Pistis & Praxishttps://periodicos.pucpr.br/pistispraxis/article/view/31204Lutero e a experiência do Abscôndito da Cruz2024-01-25T14:03:08-03:00Fernando Batista de Campos[email protected]Odilon Duffeck[email protected]Jéssica Lais Kriese Duffeck[email protected]<p>No final de abril de 1518, Lutero é convocado à cidade de Heidelberg. Lutero vai direto ao ponto e fala sobre a natureza de Deus e a natureza da criatura humana presa no pecado. Tais afirmações constituíram uma mudança no debate teológico ocidental, bem como a maneira de Deus lidar com o mal e o que significa ser “humano”. A Disputa de Heidelberg é considerada especial tanto histórica quanto teologicamente. Lutero buscou apresentar uma nova estrutura conceitual para pensar sobre Deus e a criatura humana. Ele forneceu uma nova base ou conjunto de pressupostos para proclamar a mensagem do Evangelho. Este artigo aborda o aspecto profundo da teologia da cruz (Theologia Crucis) de Lutero, trazendo à tona sua necessidade de buscar um equilíbrio entre o racional e o existencial na vida cristã.</p>2024-05-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Pistis & Praxishttps://periodicos.pucpr.br/pistispraxis/article/view/31377Uma igreja em busca de sua cidadania2024-04-29T12:50:48-03:00Rudolf von Sinner[email protected]<p class="Corporesumo">O luteranismo no Brasil instalou-se a partir da Constituição Imperial do Brasil independente, que admitiu “acatólicos” no país, ainda que com restrições. Estas restrições originaram a primeira luta pela cidadania, focada nos direitos das pessoas imigrantes e sua prática religiosa. Após as guerras mundiais, a segunda luta pela cidadania implicou em assumir-se não mais como “igreja alemã”, mas como igreja brasileira, com todos os direitos e deveres dali decorrentes. Após o Manifesto de Curitiba (1970), em plena ditadura militar, a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) – maior, mas não única presença de luteranismo no Brasil, foco deste artigo – começou a participar cada vez mais da esfera pública, com manifestações e ações especialmente educacionais e diaconais. Sendo ao mesmo tempo confessional e ecumênica, busca viver estas dimensões em meio ao pluralismo religioso e à polarização política. A presente pesquisa está baseada em pesquisas bibliográficas e documentais especialmente do período entre 1985 e 2002, com atualizações posteriores, e em análises teológicas.</p>2024-05-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Pistis & Praxishttps://periodicos.pucpr.br/pistispraxis/article/view/31223Branquitude e privilégio branco na formação da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil2024-02-29T13:20:55-03:00Günter Bayerl Padilha[email protected]Oneide Bobsin[email protected]<p>Este artigo discutirá as questões raciais e o privilégio branco como conceitos estruturantes da sociedade brasileira e suas implicações na formação da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil tendo como base o referencial teórico-analítico de branquitude. Deste modo lançará luzes sobre os privilégios concedidos para as pessoas brancas ao longo do processo de formação da sociedade Brasileira, principalmente, após a Independência e Proclamação da República. Neste período as pessoas brancas eram tidas como sinal de desenvolvimento e as pessoas negras e indígenas eram consideradas como sendo as responsáveis pelo atraso do Brasil. Portanto, é neste cenário de privilégios para as pessoas brancas que as primeiras comunidades luteranas são fundadas e marcam a colonização da Região Sul e do Espírito Santo. Neste sentido, no Brasil, o luteranismo está marcado pelo pertencimento étnico e pela preservação da germanidade. Portanto, o desafio para a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil é tornar-se uma igreja pluriétnica, denunciar o racismo como pecado e iniciar um processo de luta antirracista para torna-se de fato uma Igreja no Brasil.</p>2024-05-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Pistis & Praxishttps://periodicos.pucpr.br/pistispraxis/article/view/31443Uma leitura de “A Igreja e sua responsabilidade social”, de Ernesto Schlieper (1963)2024-04-02T15:55:41-03:00Jefferson Zeferino[email protected]<p>Ernesto Theóphilo Schlieper foi uma das figuras mais influentes na consolidação da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) em seu processo de nacionalização, tanto no sentido de assumir-se como uma igreja brasileira, como em sua articulação em diferentes regiões do país; em sua abertura ecumênica; e no desenvolvimento da consciência de sua responsabilidade social. Por meio de uma análise bibliográfica e documental, o presente artigo objetiva refletir acerca dos desenvolvimentos do luteranismo brasileiro na relação com o movimento ecumênico nacional e internacional e na sua abertura para a reflexão acerca das questões próprias da vida pública brasileira e seus desafios sociais. Tomando como referência o texto “A Igreja e sua responsabilidade social”, de Ernesto Schlieper, localiza-se o luteranismo das décadas de 1950 e 1960 em seu contexto teológico, religioso, institucional e sócio-político. Em perspectiva histórica, apresentam-se as linhas gerais da teologia pública produzida por Schlieper na relação com as questões próprias da igreja luterana, com o ecumenismo de seu tempo e com sua herança teológica europeia.</p>2024-05-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Pistis & Praxishttps://periodicos.pucpr.br/pistispraxis/article/view/25485UMA VIDA RESPONSÁVEL2019-07-03T13:14:01-03:00Lucas dos Santos Ferreira[email protected]Edilson Soares de Souza[email protected]<p>O presente artigo apresenta uma análise da obra <em>Ética</em>, do teólogo alemão Dietrich Bonhoeffer, destacando-se um estudo que o autor faz sobre a vida responsável, e a estrutura dela parametrizada por ele. Propõe-se uma breve introdução ao contexto histórico do autor, um histórico sobre o conceito não inédito de “ética da responsabilidade”, que pode ter sido usado como base de Bonhoeffer para o desenvolvimento da estrutura da vida responsável. Após isso, é feita uma breve exposição dos conceitos que compõem essa estrutura, os quais são: representatividade, conformidade com a realidade e liberdade. Por último, é feita uma aplicação desses conceitos à vida cristã contemporânea. Foram usados como referência para a análise da obra e do conceito os artigos de CÂMARA (2003) e RODRIGUES (2011). Para a análise do contexto histórico, recorreu-se a GIBELLINI (2002) e GUNDRY (1983), enquanto que para a aplicabilidade contemporânea, analisou-se DENVER (2016), ORTIZ (1983) e RABEY (2004).</p>2024-05-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/pistispraxis/article/view/31543Lutero, Luteranismo e Ecumenismo2024-05-06T11:21:36-03:00Rudolf von Sinner[email protected]Waldir Souza[email protected]<p>.</p>2024-05-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Pistis & Praxis