https://periodicos.pucpr.br/pistispraxis/issue/feed Revista Pistis & Praxis 2023-12-06T12:11:59-03:00 Waldir Souza [email protected] Open Journal Systems <p>A <em>Revista Pistis &amp; Praxis: Teologia e Pastoral</em> é uma publicação quadrimestral da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), publicada pela primeira vez em 2009, com o intuito de constituir um meio de disseminação de novas descobertas na pesquisa voltada a área de Teologia, especialmente para dialogar com outros campos de saber e com pesquisadores nacionais e internacionais sobre os diversos focos que a pastoral apresenta.</p> https://periodicos.pucpr.br/pistispraxis/article/view/28221 Perspectiva narrativa de la figura del narrador en el Evangelio de Mateo 2021-05-04T14:38:36-03:00 Carlos Olivares [email protected] <p>Empleando las presuposiciones metodológicas y las herramientas operacionales del criticismo narrativo, este artículo explora la figura literaria del narrador en el Evangelio de Mateo. El trabajo examina, desde la perspectiva del lector implícito, las características del narrador, enfocándose en su narración omnisciente e intrusiva. Este artículo analiza, además, los datos informativos que el narrador emplea al contar la historia, prestando atención también a las lagunas de conocimiento y narrativa que el narrador deja entrever en ciertas escenas. El trabajo concluye indagando la relación del narrador y el destinario del texto, especulando cuanto es posible literariamente saber acerca de él/ella.</p> 2023-12-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/pistispraxis/article/view/29648 O desafio da centralidade humana hoje à luz do pensamento de Fabrice Hadjadj e do ensino social católico 2023-10-31T14:38:58-03:00 Elvis Rezende Messias [email protected] <p>O presente trabalho objetiva apresentar panoramicamente a reflexão desenvolvida por Fabrice Hadjadj em seu texto/conferência “Recolocar o homem no centro: desafio antropológico”, colocando-o em diálogo com outras fontes da teologia católica e da Doutrina Social da Igreja no que tange ao tema da antropologia teológica e seus desafios contemporâneos, especialmente em relação à questão econômica. A pesquisa desenvolvida foi de natureza bibliográfica e de viés básico/teórico, tendo como problema central a necessidade de compreender as possíveis imbricações entre a reflexão feita por Hadjadj e o magistério social católico, com vistas a compreender em que medida tal ensino da Igreja ainda tem validade atualmente. Como resultado de investigação, percebemos que há convergência entre a teologia latente presente no texto de Hadjadj e a clarividente antropologia teológica expressa na Doutrina Social da Igreja, oportunizando-nos o reconhecimento da validade perene de tal ensinamento doutrinal nos dias hoje para a promoção da autêntica dignidade humana em uma sociedade que enfrenta sérias dificuldades e entraves socioeconômicos. Do ponto de vista didático, optamos por seguir uma subdivisão temática semelhante às seções originais do texto de Hadjadj, a fim de que a correspondência com sua própria reflexão fique mais evidente ao longo das discussões que aqui propomos. Contudo, ao final, permitimo-nos também acrescentar seções e ampliar reflexões, mas a ampliação aqui proposta é feita de forma conectada com o nosso referencial teórico primário.</p> 2023-12-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Pistis & Praxis https://periodicos.pucpr.br/pistispraxis/article/view/25527 O retrato das mulheres nas comunidades cristãs primitivas no livro Atos Dos Apóstolos 2023-11-09T15:24:05-03:00 Emanuelly Silva Falqueto [email protected] <p>O presente artigo resgata o papel das mulheres no desenvolvimento e consolidação das comunidades cristãs primitivas, por meio da análise do livro bíblico Ato dos Apóstolos. Os objetivos principais da pesquisa foram apresentar e compreender de que maneira as figuras femininas são mencionadas no texto, discutindo o papel da mulher na Igreja Católica Apostólica Romana. Para tanto, realizamos uma pesquisa bibliográfica e a análise do referido livro da Bíblia. Assim, foi possível enfatizar a importância da mulher na Igreja, além de constatarmos a existência de diversas menções as mulheres, tanto figuras femininas chamadas por seus nomes próprios, quanto as que são apenas designadas como mulheres, que constituíram o grupo das primeiras cristãs.</p> 2023-12-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/pistispraxis/article/view/30438 Uma nova abordagem para a mística 2023-10-23T21:56:25-03:00 Brasil Fernandes de Barros [email protected] <p>O termo mística é portador de uma vasta polissemia, e tem sido objeto de muitos embates entre essencialistas e contextualistas. A partir de uma pesquisa bibliográfica nos trabalhos de William James, Steven Katz, Ermanno Ancilli, Edward Schillebeeckx e Michael Polanyi apresentamos uma nova abordagem metodológica para o seu estudo, que de certa forma poderia arrefecer estas discussões. Assim, cunhamos o termo “realidade periestésica” para tratar do transcendente com o devido agnosticismo metodológico e a partir conceito computacional “dividir para conquistar” propomos a divisão da mística, seja ela religiosa ou não, em camadas que permitiria um estudo distanciado em diversas tradições.</p> 2023-12-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Pistis & Praxis https://periodicos.pucpr.br/pistispraxis/article/view/30749 Poder, liderança e violências teológicas: reflexões nas mensagens de Jesus de Nazaré 2023-10-26T15:05:44-03:00 Bruno Coutinho [email protected] Eva Gislane Barbosa [email protected] Ildo Perondi [email protected] Nicolas Moura [email protected] <p>Resumo</p> <p>Ao observar a Bíblia, sendo um dos livros mais lidos em todo o mundo, encontramos no Antigo Testamento algumas formas de liderança e poder que geravam violência e injustiça, mas tudo isso muda com a vinda de Jesus Cristo que desfaz a lei do “olho por olho e dente por dente” pela lei do amor. No Antigo Testamento, os líderes muitas vezes se destacavam por suas habilidades militares ou políticas. As histórias frequentemente giravam em torno de conquistas e vitórias. Jesus, no entanto, apresentou uma abordagem inovadora. Ele se autodenominava "Bom Pastor", um termo que ressoava com a ideia de guiar, proteger e sacrificar em benefício de seu rebanho. Jesus ensinava e demonstrava com a vida que o poder deve ser exercido como um serviço, sobretudo às pessoas excluídas e marginalizadas, um <em>múnus</em> bem diferente do que estava escrito na placa acima de sua cabeça, na ponta de sua cruz, no dia de sua morte: “Jesus, Rei dos Judeus”. Essa nova forma de liderança se afastou das noções tradicionais de autoridade e, desta forma, enfatizou o cuidado, a compaixão e a doação da vida para com todo o povo de Deus.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Palavras-chaves</strong>: Liderança. Poder. Jesus Cristo. Serviço.</p> 2023-12-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Pistis & Praxis https://periodicos.pucpr.br/pistispraxis/article/view/30666 Ó Deus, não permaneças em silêncio! (Sl 83,2a) 2023-09-24T11:32:03-03:00 Fabio da Silveira Siqueira [email protected] Heitor Carlos Santos Utrini [email protected] <p>O saltério põe nos lábios de quem os reza palavras que expressam os mais vívidos sentimentos humanos: sofrimento, júbilo, indignação, pedido por justiça diante dos adversários, dentre outros. Particularmente com relação aos inimigos ou adversários, a tradição do saltério conservou o elemento literário-teológico da imprecação. Alguns Salmos são totalmente imprecatórios e outros possuem apenas versículos ou partes imprecatórias. A Reforma Litúrgica do Concílio Vaticano II reconheceu a dificuldade psicológica, não teológica, que a imprecação pode causar em quem reza tais salmos sem a devida formação teológica, por isso essas partes e alguns salmos inteiros foram retirados da Liturgia das Horas. Considerou-se que tais orações poderiam supor a legitimação, ainda que apenas em nível do desejo, da violência contra os adversários. O presente artigo tem como objetivo apresentar uma visão acerca do sentido teológico da imprecação, tanto na Escritura quanto na própria existência humana. Em seu centro é feita uma breve análise literário-teológica do Sl 83, dando destaque para o modo como o salmo relaciona a imprecação com a possibilidade de conversão dos inimigos. O desejo expresso pelo Salmo ganha um tom de positividade nos vv. 17 e 19, onde se espera que o juízo divino possa despertar a conversão daqueles que a Ele se opõem. Conclui-se que tal modo de ler o Salmo torna-o perfeitamente coadunável com a perspectiva neotestamentária, segundo a qual Deus também há de fazer justiça aos que se opõem ao seu projeto salvífico. Ainda que tal não se possa ver em plenitude no desenrolar da história, se verá sem dúvida na escatologia.</p> 2023-12-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Pistis Praxis https://periodicos.pucpr.br/pistispraxis/article/view/30633 Como seguir a Jesus: análise exegética de Marcos 8,34 – 9,1 2023-11-09T00:17:17-03:00 Sandro Pereira [email protected] <p>O convite ao discipulado é um elemento fundamental na caminhada cristã. A perícope analisada se dá no contexto do caminho de Jerusalém; já a caminho da cruz. Trata-se de um relato de vocação, que se constituem por narrativas breves, com uma finalidade paradigmática, neste caso, apresentar o modelo de comportamento a ser seguido. O texto quer pintar o quadro de uma cosmovisão que objetiva exortar aos leitores a assumir um comportamento bem definido. Seguir a Jesus significava uma negação radical de si mesmo. O discípulo deve “carregar a sua cruz”. E isso implica ter plena comunhão com o próprio destino de Jesus: perseguição, sofrimento e morte. Aqueles que suportam os sofrimentos vinculados ao seguimento de Jesus, são objetos de promessas da parte do Mestre. Em Marcos, a expressão tomar (= portar) a própria cruz é uma representação metafórica da disposição ao martírio e do espírito de abnegação que devem distinguir os seguidores de Cristo. Jesus chama de forma imperativa a multidão e aos seus discípulos. Aqueles que “querem” seguir a Jesus devem cumprir duas condições: <em>negar-se a si mesmo</em>, e <em>tomar a sua cruz</em>. Implica na aceitação da disposição de morrer por causa do seguimento, e se refere a todas as perseguições e tribulações que os discípulos podem experimentar durante o projeto do discipulado.</p> 2023-12-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Pistis & Praxis https://periodicos.pucpr.br/pistispraxis/article/view/30381 A crucificação de Jesus no quadro das violências do Mundo Antigo 2023-10-20T11:34:02-03:00 Clovis Torquato Junior [email protected] Vicente Artuso [email protected] <p>Este artigo estuda a crucificação dentro do contexto de violência do Mundo Antigo. Em face da crucificação de Jesus, o personagem que trouxe a imagem da cruz para o Ocidente, lugar em que o cristianismo se difundiu, a principal questão estudada é: “Em qual contexto a crucificação pode ser enquadrada?” Deve ser vista como um ato isolado, no qual Deus sacrificou seu Filho? Ou, pelo contrário, a crucificação foi a principal forma de matar violentamente no Mundo Antigo, eleita pelos romanos como propaganda de terror de Estado e de advertência contra criminosos? <br />Os pontos estudados são: 1) a origem da crucificação; 2) os vocábulos referentes à crucificação; <br />3) os flagelos como parte da crucificação; 4) o <em>titulus crucis</em>; 5) a crucificação como forma violenta de matar; 6) a crucificação como entretenimento; 7) a crucificação como morte aviltante. Os principais resultados são: a crucificação era uma forma comum de matar no Mundo Antigo, e foi a eleita pelos romanos como advertência aos criminosos; fazia parte do processo de crucificação os flagelos; compunha o quadro da crucificação um título contendo o crime do infrator afixado na cruz ou no condenado; a crucificação tornou-se tão comum que chegou a ser encenada nos teatros antigos; e, por fim, a crucificação era uma morte repugnante e ignominiosa, cujo principal alvo era exterminar os cadáveres e, depois, a exposição do corpo crucificado servia de advertência à população, como propaganda de terror e violência de Estado. A crucificação, ao invés do que se pensa hoje, não tinha o objetivo precípuo de matar, mas de exterminar o cadáver. O crucificado não era retirado da cruz, e seu corpo ficaria ali, pendurado, até apodrecer e despencar da trave, sendo devorado por abutres e animais selvagens, negando-se, assim, ao crucificado, o sepultamento. <br />A crucificação poderia ser de vivos ou de mortos.</p> 2023-12-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Pistis & Praxis https://periodicos.pucpr.br/pistispraxis/article/view/30392 A leitura girardiana do endemoninhado geraseno 2023-10-03T19:56:52-03:00 Adriano Lazarini Souza dos Santos [email protected] Edélcio Ottaviani [email protected] <p>O fator violência é uma obscura constante antropológica. Ele se manifesta sob diversas tipologias, com múltiplos matizes e valendo-se de diversos mecanismos. René Girard constatou tal universalidade e intuiu uma presença ritualística naquilo que denomina o mecanismo do bode expiatório. A revelação judaico-cristã apresenta os efeitos nocivos desse círculo vicioso, que exige sempre um novo sacrifício para restabelecer o equilíbrio de uma coletividade, e o Novo Testamento propõe a superação desse mecanismo perverso, por meio da oferta que Jesus faz de si. As vítimas tornam-se proclamadores da boa nova sobre a violência superada. Nesse sentido, esta pesquisa apresentará a hermenêutica aplicada por Girard à perícope neotestamentária, comumente intitulada “O endemoninhado geraseno”, presente na tríplice tradição sinótica (Mc 5,1-20; Mt 8, 28-9,1a; Lc 8,26-39). O contraponto estabelecido, com o auxílio de alguns comentários exegéticos, tem por escopo trazer à luz as importantes contribuições desse estudioso, que se aventurou pela seara bíblica e favoreceu, com sua teoria, o diálogo e o mútuo enriquecimento entre exegese e antropologia.</p> 2023-12-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Pistis Praxis https://periodicos.pucpr.br/pistispraxis/article/view/30753 Contra-imperialismo apocalíptico 2023-09-27T00:16:17-03:00 Waldecir Gonzaga [email protected] Filipe Galhardo Sant’ Anna [email protected] <p class="Corporesumo">Desde os seus primeiros intérpretes, o texto de Apocalipse tem sido alvo de inúmeras controvérsias, muitas delas surgidas por uma má compreensão dos seus aspectos linguísticos, de sua estrutura literária e da composição retórica do livro. É precisamente o que ocorre com um dos textos mais emblemáticos deste <em>corpus</em>, o extrato narrativo em Ap 21,1-8. A estrutura deste texto, como a pesquisa demonstrará, emerge de sobreposições e paralelismos concêntricos, que colocam em relevo o poder imperialista e a Nova Criação da imagética tipicamente apocalíptica de Ap 21,1-8. Durante muito tempo a metodologia usual para a interpretação das estruturas do Apocalipse foram os manuais de retórica greco-romanos, que logo se demonstraram insuficientes para a análise de textos tão caracteristicamente judaicos como o Apocalipse de João. A falta de um método próprio para análise de textos do mundo semítico, que pudesse dar conta de estruturas retóricas como as do Apocalipse, certamente dificultou ainda mais os pesquisadores. Com o objetivo de fornecer um subsídio teórico para a análise literária e retórica do texto de Ap 21,1-8, então, a presente pesquisa irá fazer uso do método de Análise Retórica Bíblica Semítica, perscrutando fatores semânticos, redacionais e composicionais de Ap 21,1-8.</p> 2023-12-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Pistis Praxis https://periodicos.pucpr.br/pistispraxis/article/view/30747 O “Resgatador do Sangue” em Nm 35 2023-08-30T17:56:57-03:00 Zuleica Aparecida Silvano [email protected] <p>Este artigo propõe sintetizar os resultados da análise exegética de Nm 35, por meio do método histórico-crítico-literário. Objetiva, também, oferecer outras traduções e interpretações de Nm 35,25 à luz dos textos que descrevem as práticas legais de compra e venda no Antigo Oriente e dos ritos de libertação de escravos. Após essa análise, veremos o comentário talmúdico de Lévinas intitulado “<em>Les villes-refuges</em>”, como uma forma de atualizar as “cidades-refúgio” e a função do “resgatador do sangue”, tendo como pressuposto a realidade de nossas cidades, que muitas vezes são marcadas pela indiferença diante das injustiças e da opressão de inúmeras pessoas.</p> 2023-12-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Pistis & Praxis https://periodicos.pucpr.br/pistispraxis/article/view/30104 O profetismo autêntico confronta as autoridades injustas 2023-10-23T10:26:37-03:00 Luiz Alexandre Rossi [email protected] Leonardo Agostini Fernandes [email protected] <p>Em geral, os poderes civil e religioso constituídos estão em disputa pelo controle do povo. Quando se unem, na maioria das vezes, se tornam responsáveis por realizar ações nefastas e que abalam profundamente as estruturas sociais. Miqueias nos apresenta o ponto alto da exploração, da violência e da opressão do povo por parte de seus príncipes e chefes. Para isso, ele utiliza verbos que pertencem ao vocabulário da opressão social do Antigo Testamento, descrevendo o comportamento antissocial dos líderes bem como a natureza de seus crimes. Os frágeis e menos favorecidos são os que mais sofrem as consequências. Miqueias, como profeta e líder camponês, teria sido testemunha ocular da brutalidade política e religiosa que assolava o povo de Deus. A situação precária das vítimas da violência é a causa manifesta de que Deus assuma sua defesa e proteção. A presente reflexão, feita a partir de abordagens diacrônicas e sincrônicas, permite alcançar o sentido literal do texto e de entrever a atualidade da sua mensagem.</p> 2023-12-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Pistis & Praxis https://periodicos.pucpr.br/pistispraxis/article/view/30875 O poder do silêncio nos Cantos do servo e na escravidão do Brasil 2023-10-18T17:24:46-03:00 Rosemary Francisca Neves Silva [email protected] Valmor da Silva [email protected] <p class="Corporesumo">O artigo desenvolve, em duas partes, o silenciamento de pessoas escravizadas no exílio babilônico e no Brasil colonial. Mostra como esse silêncio se torna poderoso, em forma de resistência, de luta por direito e justiça e por mudança da realidade. Na primeira parte, são selecionados quatro versos relativos ao silenciamento da palavra, um em cada canto do servo sofredor (Is 42,2; 49,4; 50,4; 52,15). Na segunda parte, são analisados aspectos semelhantes, com relação à escravidão africana no Brasil, tais como cantos de esperança, manifestações religiosas e tradições culturais. Com essa exposição, objetiva-se demonstrar como o silenciamento das pessoas oprimidas pela escravidão pode inverter-se como força transformadora, através da fé em divindades libertadoras. O método utilizado é bibliográfico, priorizando literatura brasileira. Espera-se, como resultado, reforçar teses e ações em vista da superação de situações de exílio e escravidão.</p> 2023-12-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Pistis Praxis https://periodicos.pucpr.br/pistispraxis/article/view/30421 Poder-servitude 2023-05-30T22:18:30-03:00 Eliseu Pereira [email protected] <p>O objetivo deste artigo é argumentar a favor da proposta de Jesus apresentada em Mateus 20.20-28 como alternativa aplicável a todas as relações sociais e não apenas ao contexto eclesial-religioso. A perícope narra o pedido da mãe de Tiago e João pelo direito aos primeiros lugares no reino messiânico, que julgam iminente. O incidente, ocorrido no caminho para Jerusalém, oportuniza a Jesus apresentar a síntese de seu ensino sobre o exercício do poder como diaconia, segundo a ética do reino de Deus. De um lado, Jesus reprova o modelo de exercício de poder praticado pelos “governadores” e “grandes” da sociedade — neste artigo, referido como ‘poder-dominação’ ou ‘poder-sobre’ — e propõe um novo modelo de exercício de poder, baseado na sua própria pessoa e exemplo — referido aqui como ‘poder-servitude’ ou ‘poder-para’. Trata-se de um dilema diante do qual os discípulos são desafiados a romper com o primeiro modelo e aderir ao segundo modelo. </p> 2023-12-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Pistis & Praxis https://periodicos.pucpr.br/pistispraxis/article/view/30995 Poder, religião e violência na Bíblia 2023-11-22T13:02:46-03:00 Vicente Artuso [email protected] Clovis Torquato Junior [email protected] Waldir Souza [email protected] 2023-12-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Pistis & Praxis