@article{das Chagas_2014, title={E a palavra se fez prática: direito e religião e o discurso dos direitos humanos}, volume={6}, url={https://periodicos.pucpr.br/pistispraxis/article/view/7109}, DOI={10.7213/revistapistispraxis.06.003.ds06}, abstractNote={O objetivo deste trabalho é traçar um paralelo entre as instituições do Direito e da Religião e suas implicações na construção discursiva dos direitos humanos. Da prédica às práticas, percebe-se que é indispensável constatar o problema das “razões fracas” que envolvem o discurso de tais direitos, bem como seu baixo potencial mobilizador quanto às condições de efetivação. Ao longo da história, tanto a Religião quanto o Direito, sobretudo na perspectiva do cristianismo, significaram um potencial mobilizador sem paralelos nas distintas e diversas configurações sociais. O discurso então instrumentalizava toda uma carga ética imprescindível no sentido de amoldar condutas ou de mobilizar insurgências, em nome de conteúdos afirmativos que levariam a práticas pessoais e coletivas de transformação da realidade. É necessário, portanto, problematizar essa questão a fim de sondar, em tempos atuais, o que efetivamente convence em matéria de direitos humanos, investigando o porquê de um descompasso entre o que formalmente se declara e o que concretamente se vivencia. Nesse sentido é que também se constata que a dignidade humana é, e continua sendo, uma forte razão a fundamentar os direitos humanos, porém, sua<br />legitimação pode se tornar um perigo.}, number={3}, journal={Revista Pistis & Praxis}, author={das Chagas, Afonso Maria}, year={2014}, month={set.}, pages={869–890} }