@article{Nobre_2019, title={Teologia, Ética e Sociedade: reflexões sobre o bem-viver a partir da antropologia filosófica de Paul Ricoeur}, volume={11}, url={https://periodicos.pucpr.br/pistispraxis/article/view/23398}, DOI={10.7213/2175-1838.11.001.AO04}, abstractNote={A contemporaneidade é uma época propícia para se discutir a distinção entre o justo e obom. Entende-se que essa distinção está diretamente vinculada às relações intrínsecas do Estado secular, muitas vezes indiferente ao cuidado com a justiça social, cujasconsequências ceifam vidas, ora de forma velada, ora desveladamente, contrariandoassim a teologia da criação. Esta é inteiramente soteriológica e não poderá jamais secontentar com o estado de deterioração humana. É da natureza das sociedades democráticas relacionar várias concepções atreladas à ética do bem viver, circunscritasao bom e ao bem, dentro de uma mesma sociedade. Essa relação muitas vezes emintersecção invisível está ligada à necessidade cristã de reivindicar uma situação justapara todos. Defende-se que cada um deverá perseguir o seu próprio bem, o seu próprio sentido de bem, cultivando o entendimento de que a condição para isso é o bem dacoletividade. Naturalmente, as comunidades diferentes têm concepções divergentes de bem e de bom, no entanto, precisam conviver numa mesma sociedade e aí reside a problemática: como atingir o bem-viver garantindo a justiça para todos? Indaga-se: oque é afinal o “bem-viver”, segundo o pensamento de Paul Ricoeur? Atrelada à estaindagação vem a pergunta pelos seus caminhos, a saber: quais os caminhos para a genuína efetivação do bem-viver? Hipoteticamente entende-se que o bem viver se atingequando o ser humano está bem consigo mesmo, com os outros e atuando, civilizadamente, nas instituições justas em prol da vida digna em comunidade.}, number={1}, journal={Revista Pistis & Praxis}, author={Nobre, José Aguiar}, year={2019}, month={maio} }