TEOLOGIA NO DIVÃ
DOI:
https://doi.org/10.7213/pp.v1i1.10757Palavras-chave:
Teologia, Romantismo, Epistemologia, Metafísica, Compatibilidade.Resumo
O ensaio analisa - e lamenta - a recepção negativa do século XIX (Kant, Schopenhauer, Feuerbach, Nietzsche, Marx, Freud, Dilthey) pela teologia, porque considera que a atual fase da cultura ocidental tem ali assentado um de seus alicerces, de modo que, negligenciando-os, anatematizando-os, tendo-os por inimigos, a teologia descola-se da plataforma epistemológica em voga, constituindo-se, por conseguinte, em discurso anacrônico (medieval), “neurótico” (subjetivismo míticovoluntarioso fechado) e incompatível (descolamento científicohumanística). O autor postula uma conversão honesta da teologia não apenas aos valores das Ciências Humanas, filhas daquele século, mas sem negociações - inclusive à sua cosmovisão, consequentemente, compreendendo-se a si mesma como mito (os conteúdos milenares da teologia) e método (o que lhe cumpre ser, agora e então).
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