A noção de felicidade em Freud e Comte-Sponville: Possíveis aproximações e distanciamentos

Autores

  • Carlos Eduardo Firmino
  • Alexandre Frank Silva Kaitel

DOI:

https://doi.org/10.7213/psicol.argum.31.074.AO02

Palavras-chave:

Felicidade, Desejo, Falta, Potência

Resumo

Valendo-se de pesquisa bibliográfica, buscou-se no presente trabalho compreender a noção de felicidade discutida por Sigmund Freud e pelo filósofo André Comte-Sponville. Para atingir tal objetivo, as obras O mal-estar na civilização (Freud) e A felicidade, desesperadamente (Comte- Sponville) foram escolhidas como referências principais. No que diz respeito à concepção freudiana, pode-se afirmar que a felicidade é entendida como um ideal inatingível. Temos acesso a uma falsa felicidade. Na leitura de Comte-Sponville, por outro lado, a felicidade se manifesta em ato, quando não estamos dependentes da esperança. A felicidade é verdadeira e possível. Ambos os autores entendem que a felicidade não é um estado definitivo. Ao final, conclui-se que o ponto principal que diferencia o entendimento de cada autor em relação ao tema é a concepção de desejo que os orienta. Para Comte-Sponville o desejo é visto como potência; para Freud, é visto como falta. Se em Comte-Sponville a felicidade é produção, na concepção freudiana ela é um ideal, já que nosso objeto de desejo está perdido para sempre.

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Publicado

2017-11-24

Como Citar

Firmino, C. E., & Frank Silva Kaitel, A. (2017). A noção de felicidade em Freud e Comte-Sponville: Possíveis aproximações e distanciamentos. Psicologia Argumento, 31(74). https://doi.org/10.7213/psicol.argum.31.074.AO02

Edição

Seção

Artigos