Pentecostalismo e empoderamento de identidades marginalizadas

Autores

  • David Mesquiati de Oliveira Faculdade Unida de Vitória
  • Alessandro Rocha Faculdade Unida de Vitória

DOI:

https://doi.org/10.7213/2175-1838.10.003.AO04

Palavras-chave:

Pentecostalismo, Marginalização, Teoria do imaginário, Gênero

Resumo

O artigo aborda o tema do pentecostalismo privilegiando a margem (social e eclesial) como lugar de tomada de consciência, a partir das contribuições de Gilbert Durand. Busca descobrir a possibilidade de encontro dos centros da vida mesmo quando se está ainda à margem da sociedade, para, a partir desse lugar, dirigir-se ao centro dos processos sócio-eclesiais. Ao final, pondera-se sobre as potencialidades do sacerdócio de todos os cristãos como elemento de pro-vocação que vem desde os lugares (teológicos) marginais, tomando como ponto de partida histórias de vida de dois personagens — um negro e pobre, e a outra uma imigrante —, do pentecostalismo clássico.

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Biografia do Autor

David Mesquiati de Oliveira, Faculdade Unida de Vitória

Doutor em Ciências da Religião.

UNIDA, Faculdade Unidade de Vitória, ES

Alessandro Rocha, Faculdade Unida de Vitória

Doutor em Teologia. Pós-doutorado em Literatura. UNIDA, Faculdade Unidade de Vitória, ES

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Publicado

2018-12-18

Como Citar

Oliveira, D. M. de, & Rocha, A. (2018). Pentecostalismo e empoderamento de identidades marginalizadas. Revista Pistis & Praxis, 10(3). https://doi.org/10.7213/2175-1838.10.003.AO04