Caracterização da qualidade de vida de adolescentes com escoliose idiopática

Authors

  • Giselle Cristina Lopes Rosanova
  • Paula Maria Ferreira Camarini
  • Bruna Sayuri Gabriel
  • Anamaria Siriani de Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-51502013000100007

Abstract

Introdução: Pacientes com escoliose possuem autoestima mais baixa, pior percepção corporal, dores na coluna vertebral; sentem-se menos saudáveis e mais infelizes que indivíduos sem deformidades na coluna. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida (QV) de adolescentes com escoliose idiopática (EI) por meio do questionário autoadministrável Br-SRS-22r. Materiais e métodos: Trata-se de estudo transversal. Foram selecionados por conveniência 30 pacientes com EI, média de idade de 15,5 (± 2,6) anos e curvaturas de valores médios de 28,4 (± 21,0) graus Cobb. A estatística descritiva apresentada mostra a distribuição de frequências dos escores dos cinco domínios do Br-SRS-22r. Resultados: Analisando-se o domínio função, observa-se que 93,3% dos voluntários apresentaram escore acima de 3. Para o domínio autoimagem, nota-se maior distribuição dos pontos, sendo que 26,7% pontuaram entre 2 e 2,9. A distribuição dos escores dor e saúde mental foi semelhante, observando-se maior concentração entre 3 e 3,9 pontos (36,7 e 40%, respectivamente). No domínio satisfação com o tratamento, 78,6% dos voluntários apresentaram escore acima de 4. Conclusão: Os achados deste estudo para os domínios dor, função física e autoimagem corroboram estudos anteriores. Os resultados demonstraram que, em uma amostra de adolescentes com EI cuja maioria é tratada conservadoramente apenas por medidas fisioterapêuticas, o impacto da condição na percepção da QV foi considerado mediano, nos domínios dor, aparência e saúde mental, a fraco, no domínio função física.

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Published

2017-09-14

How to Cite

Lopes Rosanova, G. C., Ferreira Camarini, P. M., Sayuri Gabriel, B., & de Oliveira, A. S. (2017). Caracterização da qualidade de vida de adolescentes com escoliose idiopática. Fisioterapia Em Movimento (Physical Therapy in Movement), 26(1). https://doi.org/10.1590/S0103-51502013000100007

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